Presidente do Hospital vai à Tribuna Livre

O Hospital Padre Máximo tem planejamento estratégico para até 2010. Para falar deste e de outros assuntos ligados à instituição, o presidente Dalton Perim, ocupou a Tribuna Livre da Câmara pela primeira vez na última terça-feira, dia 25.

Uma das motivações de sua participação, de acordo com seu depoimento, é a preocupação demonstrada pela Casa com a saúde. O presidente anunciou que esteve com o vice –governador Ricardo Ferraço e com o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tose, que apresentaram um plano de metas com previsão de aplicação de R$ 18 milhões nos hospitais.

Dentro das ações do planejamento estratégico, o hospital encaminha ao Estado um projeto que reivindica o repasse de 40% do custo de manutenção do hospital. Esta é a proporção do atendimento feito aos moradores da região.

Ele falou das dificuldades da instituição em manter os médicos e pediu que os vereadores estudassem a possibilidade de propor um aumento no repasse a ser feito pela Prefeitura no próximo ano.

Repasses

O vereador Alberto Falqueto- PDT disse que, mesmo com todas as dificuldades o hospital se mantém, principalmente pelo voluntariado. Ele quer mais empenho do Estado no processo de interiorização do atendimento.

Marco Grillo- PSDB, presidente da Câmara, falou que há possibilidade de aumento no repasse para o hospital, pois tem sido assim todos os anos.  Ele salientou que a Prefeitura, num curto período, melhorou substancialmente a ajuda ao HPM.  Em 2004 eram R$ 20 mil mensais e em 2007, este valor passou a R$ 45 mil mensais.

Numa demonstração de ação do Legislativo a favor da instituição, Grillo disse já ter reivindicado de Ferraço e Tose, um tratamento do Estado semelhante ao dispensado aos hospitais de Cachoeiro de Itapemirim e São Mateus outros municípios.

Chico Foletto_ PSDB, reforçou seu discurso feito em outras ocasiões na Tribuna, onde demonstrou sua preocupação com o hospital. Ele voltou a falar dos riscos do déficit financeiro crescer e não ter mais jeito de resolver. Foletto considera viável resolver algumas questões antes do ano eleitoral, pois teme que a instituição fique num fogo cruzado.