Vereadores debatem sobre o Samu 192

Todos são unânimes em reconhecer a necessidade dar suporte ao Hospital Padre Máximo

28 de abril de 2008 às 00h00.

A proposta do Governo do Estado em implantar o Samu 192 na região foi assunto na tribuna da sessão da última terça-feira. O presidente da Câmara, o vereador. Marco Grillo – PSDB foi o primeiro a comentar e abriu suas falas declarando considerar a o projeto bom.

 

No entanto, o presidente, a exemplo de vários profissionais da saúde, se preocupa com o preparo das unidades hospitalares para receber a demanda. A tendência é Marechal levar os pacientes para a Grande Vitória. Venda Nova, que já é referência regional, vai absorver os pacientes de Afonso Cláudio e Ibatiba. As ambulâncias mais próximas ficarão em Marechal Floriano, Afonso Cláudio e Ibatiba. Venda Nova vai ficar com a gestão regional.

 

Para Marco Grillo, a implantação do sistema pode assustar um pouco, mas é uma boa chance de reestruturação dos serviços locais com o apoio do Governo. Ele salientou que todos já conhecem sua postura sobre a participação praticamente inexistente do Estado no HPM. “Lembro que no lançamento do Samu 192, Paulo Hartung falou de gestão e que não vai colocar recursos em instituição sem capacidade de retorno. Se prevalecer este discurso, esta pode ser uma grande oportunidade”.

 

 Chico Foletto- PSB- que é profissional da área biomédica- explicou o que é o Samu 192. O sitema que hoje funciona muito bem na Região Metropolitana da Grande Vitória, para ele, requer uma discussão aberta com todo o setor de saúde para implantação na Região Serrana. Ele reforçou a necessidade de dar suporte para a manutenção do HPM e demonstrou preocupação em manter o hospital de portas abertas. “Não existe dedicação da sociedade que segure a situação se esta demanda aumentar sem suporte”.

 vereadora Eunice Caliman- PV é também administradora do Hospital Padre Máximo e por isto conhece de perto a realidade da unidade. Ela disse que a proposta foi muito bem explicada, mas confessou que esperava mais do Governo.  Para a vereadora a primeira preocupação é manter um cirurgião 24 horas. O hospital já era para contar com uma equipe de ortopedia, devido ao alto índice de acidentes, principalmente com motos.

 

 

 

Proposa de expansão do Samu 192 para a Região Serrana

 

O governador do Estado do Espírito Santo, Paulo Hartung- PMDB, apresentou aos prefeitos e representantes de 16 municípios da região o projeto de expansão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência- o Samu 192 da Região Serrana. A reunião foi no dia 16 de abril, no restaurante do Alpes Hotel, com a participação do  secretário de Estado da Saúde Anselmo Tozi e o vice Ricardo Ferraço,.

 

 O projeto montado pelo Governo Federal e implantado na Região Metropolitana da Grande Vitória com uma nova concepção, cujo diferencial foi a parceria com a iniciativa privada, no caso a Santa Casa de Misericórdia. De acordo com o Governo, a Região Serrana foi a escolhida para iniciar o projeto de expansão, que passo a passo, irá para todo o Espírito Santo.

 

 O objetivo é realizar atendimento pré-hospitalar móvel em quadros urgentes de natureza clínica, traumática, psiquiátrica, pediátrica e gineco-obstétrico. Além disso, organizar o fluxo de pacientes nas urgências, desde a atenção básica à alta complexidade, diminuir o tempo de permanência hospitalar e reduzir seqüelas e mortalidade. O Samu 192 é um projeto amplo, pois envolve o médico regulador, por meio de telemedicina, e segue um protocolo que classifica o nível de urgência.

 

 Tozi destacou que a intenção é melhorar o atendimento de urgência emergência nessa região. “É um serviço com equipes muito bem preparadas para atender casos graves, oferecendo suporte adequado e levar o paciente com segurança ao serviço de saúde”.

 

 

Contrapartida

 

De acordo com o projeto proposto, as sete ambulâncias ficarão em bases descentralizadas, distribuídas nos municípios de Afonso Cláudio, Santa Teresa, Marechal Floriano, Ibatiba, Itaguaçu, Santa Maria de Jetibá e Anchieta.

 

 Caso o Samu seja implantado, será necessária a contratação de 85 profissionais. O custo total mensal de manutenção do projeto é de R$ 304.204,00 a ser dividido entre a União, Estado e municípios. O Ministério da Saúde bancará R$ 117.500,00, que corresponde a 40%, e o Estado e municípios, R$ 93.352,00, 30% cada.

 

Os 30% que cabem aos municípios serão divididos proporcionalmente ao número de habitantes. Neste contexto, Venda Nova contribuirá com R$ 5.858,00 mensais.

 

 Municípios contemplados:

 

- Afonso Cláudio

- Domingos Martins

- Laranja da Terra

- Santa Teresa

- Alfredo Chaves

- Ibatiba

- Marechal Floriano

- Anchieta

- Brejetuba

- Itaguaçu

- Santa Leopoldina

- Piúma

- Conceição do Castelo

- Itarana

- Santa Maria de Jetibá

- Venda Nova do Imigrante

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