Câmara elege vice-presidente

Vaga deixada na Mesa Diretora pelo vereador Isael Bergamim é ocupada por Eunice Caliman, eleita na última terça-feira

04 de junho de 2008 às 00h00.

A vaga de vice-presidente da Câmara de Venda Nova foi ocupada na última terça-feira, dia 3 de junho, pela vereadora Eunice Caliman- PV. Além dela, Gervásio Ambrosim- PP concorreu à vaga deixada por Isael Bergamim- PMDB, que foi afastado pelo Tribunal Regional Eleitoral- TRE.

 

Eunice ganhou por cinco votos a quatro, numa eleição secreta, conforme prevê o Regimento Interno da Câmara.  Apesar da disputa, não houve confronto e ambos mantiveram uma postura cortês, colocando-se à disposição para o cargo numa proposta de colaboração com a Mesa Diretora.

 

Depois de anunciada sua vitória, a vereadora agradeceu os votos e o acolhimento do presidente Marco Grillo- PSDB. Ela disse acreditar que vai aprender nesta nova função e também colaborar para o bom andamento da Casa.

 

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Eunice forma a Mesa Diretora com o presidente Marco Grillo, o primeiro secretário Alberto Falqueto e o segundo, Chico Foletto.

 

Vaga de vereador

Na manhã do dia 7 de abril, uma sessão extraordinária deu posse a Ismael Faitanin. O suplente passou a ocupar a vaga do vereador, que perdeu o cargo eletivo depois que o Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo julgou procedente o pedido de perda por infidelidade partidária.

 

No entanto, até na última terça-feira, a cadeira de vice-presidente estava vaga e só poderia ser ocupada através de nova eleição interna.

 

Já a posse do suplente aconteceu depois que a Mesa Diretora recebeu uma notificação oficial do TRE e orientações do juiz da 40ª Zona Eleitora, Valeriano Cesário Bolsan. A Mesa obedeceu ao prazo de dez dias para empossar o suplente e o fez na manhã de uma segunda-feira, depois da reunião das Comissões Permanentes.

 

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O voto foi secreto, mas alguns vereadores declararam. Todas as normas do escrutínio foram seguidas para dar transparência e legalidade à eleição.

 

Migração

O vereador e vice-presidente da Câmara teve decretada a perda do mandato por infidelidade partidária no primeiro julgamento no Estado. O parlamentar deixou o PPS e migrou para o PMDB depois da data estipulada pelo Tribunal Superior Eleitoral para a mudança, 27 de março de 2007.

 

Na ocasião do julgamento, a imprensa divulgou a dúvida dentro do próprio TRE, dizendo que o juiz relator, Flávio Cheim Jorge, teve uma grande surpresa quando descobriu que não havia consenso sobre quem teria direito a herdar a vaga.

 

Bergamim foi eleito pela coligação dos partidos PSDB e PPS, sendo filiado da segunda legenda. O primeiro suplente da coligação é Márcio Fiorese- que era PSDB e passou para o PSB. Em seguida, vem Everaldo Avanci, que apesar de ser da coligação, é filiado ao PSDB. As duas condições inviabilizaram ambos de assumirem a vaga de suplente.

 

Já o terceiro suplente, Lúcio Côco, foi eleito pelo PPS, mas migrou para o PSB, também depois do prazo, o que o deixou nas mesmas condições do vereador cassado. O quarto suplente da coligação do partido, Antônio Ismael Faitanin, o Telém, permaneceu no PPS, o que o tornou apto para ocupar a vaga até dezembro de 2008.

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