O médico infectologista falou sobre a pandemia do coronavírus.
O médico infectologista e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Dr. Aloísio Falqueto, fez uso da Tribuna Livre na 25ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Venda Nova realizada ontem (15), para explicar e tirar as principais dúvidas em relação à pandemia do coronavírus. Ao final da Sessão, ele retornou à Tribuna para responder as perguntas feitas pelos Vereadores.
Dr. Aloísio Falqueto, que é referência em infectologia no Espírito Santo, começou a sua fala explicando que é natural o pânico que uma pandemia gera, visto que as pessoas têm medo do desconhecido, por isso é necessário tranquilizar a população com informações precisas e verdadeiras. “Quando surge um novo agente infeccioso, é necessário convocar os cientistas e os conhecedores do assunto para ver o que podemos fazer para nos defender do ataque do inimigo”, declarou. Como os países da Europa foram atingidos antes do Brasil, foi possível perceber que o vírus atingia as pessoas mais vulneráveis e, por isso, deveriam ser as primeiras a serem protegidas ficando dentro de casa.
Em relação ao uso da máscara, o infectologista explicou que é o principal instrumento para se defender da contaminação e impedir que contagie outras pessoas. Esse conhecimento não é de hoje, vindo desde a pandemia da gripe espanhola em 1920. O distanciamento social também dificulta a transmissão pelo contato direto. “Colocamos as pessoas dentro de casa, mas nos esquecemos do distanciamento e da máscara no ano passado”, ressaltou Dr. Aloísio e explicou que “mandar ficar em casa sem orientação é cometer um ato falho, visto que é um ambiente mais propício para a contaminação do vírus, já que as pessoas ficam sem máscara e, além disso, o ambiente noturno, que não possui a radiação UV, facilita a propagação do vírus. Fique em casa com orientação e saia de casa com proteção!”.
Dr. Aloísio explicou o que deve ser feito quando surge um novo vírus, que é buscar no passado o que há de conhecimento estabelecido. Assim, já se tinha uma de noção de mais de 20 anos da família do coronavírus, com pelo menos seis espécies.
Em relação ao tratamento precoce, Dr. Aloísio defende que “deveria ter sido feito há muito tempo”. No tocante à vacina, o médico orienta a seguir o que recomenda o Ministério da Saúde e as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde, “eles estão bem assessorados e irão recomendar da maneira correta”.
Ele ainda explicou que todas as vacinas vêm sendo estudadas há muitos anos, seja qual for a marca. Elas são produzidas com tecnologias diferentes, mas que são estudadas há algum tempo. “Apesar dos riscos e benefícios, eu defendo a vacinação. Ela é útil, sim”, explicou Dr. Aloísio.
“Apesar da vacina, os cuidados com a prevenção precisam continuar, caso contrário pode haver um aumento na taxa de transmissão e uma piora da doença, ficando ainda mais grave”, finalizou o infectologista.
Confira a fala completa através do link: https://www.facebook.com/camaravni/videos/231831861797508
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