"Boa noite! Eu gostaria de fazer um cumprimento especial, inicialmente ao Presidente Paulo Mineti. Agradecer a oportunidade de ter nos concedido a Tribuna para que possamos cumprir a Lei Orgânica, que prevê uma apresentação de contas do Executivo semestralmente nesta Casa. Estender o cumprimento a toda mesa. Tiago nosso Secretário, Tarcísio nosso Vice-Presidente. Nossos Vereadores: Chico Foletto, Vanderlei Abílio, Everaldo Avanci, Zé Luiz Pimenta, Isael Bergamim e Acácio. Obrigado pela oportunidade. Cumprimentar os funcionários desta Casa, cumprimentar as pessoas presente no Plenário que nos acompanha, em especial os nossos colaboradores, vários Secretários, representante da sociedade civil. Não vou citar nomes para a gente ser bem dialógico e dinâmico. Agradeço a presença de todos aqui. Como já havia dito anteriormente nós se organizamos para estar fazendo aqui uma prestação de contas do primeiro semestre. Em especial ao último ano de mandato, e necessita de uma transparência maior e uma habilidade maior para que a transparência seja a maior possível. Em função disso eu conto com a colaboração do Chefe do Gabinete José Manuel, o qual eu cumprimento e agradeço por essa tarefa, de estar nos ajudando, de estar aqui na Câmara de Vereadores para este momento. Nós preparamos algumas transparências e considerações. Fortalecendo a nossa preocupação de estar sempre inovando de forma transparência o nosso relatório, sempre buscando aprimorar a gestão pública, é um planejamento histórico. Nós chamamos de planejamento histórico por que planejar não é opção é uma necessidade. Hoje quem não planeja não escreve diretriz, não estabelece proposta para que possam ajudar o desenvolvimento do nosso Município, em especial aqui em Venda Nova. Mas sempre preocupado com a eficiência e com o resultado do nosso trabalho. Essas são nossas considerações iniciais. Dentro desse propósito quero fazer uma abertura. Isso nos tem levado a um reconhecimento que está extrapolando a nossa atividade de Prefeito. Inclusive amanhã tem uma audiência com o Presidente da República Michel Temer onde foram escolhidos 15(quinze) representantes do Estado. Para a nossa felicidade nós estaremos lá representando o Estado do Espírito Santo, a região Sudeste, para uma reunião de trabalho convocado pela CNM, onde tenho a oportunidade de ser diretor. Para estarmos discutindo o Municipalismo, nós sabemos que hoje se continuar o que tem sido apresentado o municipalismo está fardado a falência. Precisa de uma movimentação, precisa de uma reflexão e principalmente de um esforço multo para que a gente salve os Municípios. E preocupado com essa situação, com esse cenário, estamos trazendo algumas transparências que nós tiramos do diário de finanças do Município para a gente fazer uma reflexão. Os Municípios são muito sazonais hoje, com as receitas e obrigação. Isso nós leva a estar sempre atento e cuidando para que a gente possa vivenciar essas realidades com a maior prudência possível. Nós temos um quadro que fala um pouco sobre a evolução da receita dos Municípios. Pegamos um histórico de 10(dez) anos. Não colocamos naturalmente 2016(dois mil e dezesseis) por que estamos aqui prestando contas. Mas os 9(nove) anos anteriores à gente percebe que houve uma sazonalidade principalmente em relação com as receita e isso está muito relacionado à nossas despesas. Por que há uma dependência da receita no Município. Ela não depende da atuação do gestor, ou dos Vereadores. O crescimento ou decrescimento da receita estão diretamente ligados à boa vontade e união dos Estados, que estão com a maior fatia do dinheiro público do nosso País. Então isso é um desafio que a gente sempre fica na berlinda. Trouxemos um quadro também da evolução do ICMS. A gente pode perceber como isso tem tendência inversa. Há 10(dez) anos atrás tinha um percentual significativo e hoje está caindo. Naturalmente o Espírito Santo em especial tem tido uma situação atípica que foi a perca do FUNDAP em 2013 (dois mil e treze) e naturalmente também o valor adicionado fiscal que hoje é computado na produção do petróleo. Hoje tem uma concorrência muito desleal quanto a isso. Temos 6(seis) ou 7(sete) Municípios produtor de petróleo que faz um desequilíbrio no valor adicionado fiscal. E via de consequência também à distribuição do índice de participação do ICMS. Então é uma preocupação de praticamente 70(setenta) Municípios do Estado do Espírito Santo. Isso é um debate da nossa Associação AMUNES para tentar desvincular a produção do petróleo no valor adicionado fiscal. Porque a gente entende que é até injusto e desproporcional. Isso não está tão acentuado com a queda do barril, de petróleo, isso não está sendo representado tanto esse ano. Observando no gráfico, ele tem representado nos últimos anos um diferencial significativo. Se você for olhar 10(anos) atrás o índice de participação, representava mais dinheiro no Município do que hoje. Naquela época não havia influência do petróleo. É um assunto que a gente tem que fazer uma reflexão, para que possa fazer o enfrentamento e planejamento para o futuro. Outro aspecto que nós queremos compartilhar aqui com os nossos nobres Edis é a evolução do FPM, que é outra fonte de renda recente importante para os Municípios e que deu uma estabilizada. Nós tivemos um ponto mais acentuado em 2008( dois mil e oito) em um momento 'boom' que a economia vivia e depois houve uma estabilidade, e uma queda agora 2015(dois mil e quinze) e com certeza em 2016(dois mil e dezesseis). Comprovado que nesse semestre já houve uma queda de mais de 10%, isso para o Município do perfil do nosso, de médio e pequeno porte tem uma relevância muito grande. Afinal de conta 1(um) milhão a mais ou um milhão a menos hoje faz um diferença grande. É uma reflexão que nós estamos trazendo aqui em nível de prestação de contas, para as pessoas entende como é a nossa estratégica de administração do recurso público do nosso Município. Porque muitas vezes a gente faz uma projeção orçamentária e às vezes ela se consolida em função dessa variação desses recursos. Outra transparência que nós estamos apresentando e é uma reflexão também, é a tendência de mercado. A gente pode compreender que é uma arrecadação de recurso próprio para o Município. Nós tivemos um debate inclusive com o Tribunal de Contas recentemente com relação às receitas próprias do Município. E para a nossa felicidade nós entendemos que estamos no caminho certo. Nós estamos implantando e articulando para que a nossa receita cresça de acordo com a nossa necessidade, de acordo com a nossa população, de acordo com a nossa perspectiva de crescimento, do desenvolvimento do nosso Município. Aí a gente pode ver que a nossa equipe de finanças e de planejamento da Prefeitura está muito sintonizada, com isso estão sempre a buscar alternativas para que a gente tenha receita, isso tem relevância. Quem não tiver receita própria para poder ajudar um pouquinho, a tendência é entrar em estado de falência. Ainda sobre aplicação de recurso a gente traz um gráfico de aplicação de recurso em educação, um seguimento estratégico de toda administração. A gente percebe que apesar da estabilidade, da economia há um pequeno crescimento de investimento na educação nos últimos 10(dez) anos. Isso significa que todo Município, em sua estrutura de gestão está preocupada com a educação é sem dúvidas a maior ação que temos que fazer, tem muita importância é a educação. O gráfico é uma comparação, que a gente tem subido o percentual do investimento na educação. Justamente esta tendência no cenário mundial brasileiro, um investimento local na educação. Saúde, também é uma área em que exige muita atenção, muita sensibilidade e esse gráfico demonstra que nos últimos 8(oito), 10(dez) anos a gente tem feito um investimento crescente na saúde.Tivemos um pequeno decréscimo de 2014(dois mil e quatorze) para 2015( dois mil e quinze) em função da adequação e do próprio orçamento, que tem sido decrescente. Esse ano a gente está tentando manter naturalmente esses pontos de crescimento. Foram influenciados pelo investimento que a gente está fazendo na educação e na saúde. Hoje temos 100% de cobertura em um programa de saúde para família. Hoje nós temos uma parceria muito boa com o Hospital. Então a saúde do nosso Município tem sido uma prioridade. Nós temos apoio da Câmara dos Vereadores, mas, sistematicamente a Prefeitura tem apoiado o Padre Máximo, tem feito um investimento forte na saúde. Foram construídos 2(dois) postos de saúde na sede do Município. Instalamos mais 3(três) equipes no programa de família, e isso faz com que o investimento seja mais elevado. Um comparativo é o limite constitucional de 15% e já estamos 27% que é bem próximo, e pouco acima do que tem se praticado. Também na Assistência Social nós temos feito investimento de relevância. Na Ação Social a gente percebe que a desigualdade social hoje é prioridade do serviço público. Estamos investindo muito nos últimos anos, nesta área. A gente tem mostrado nos últimos anos, só para justificar a nossa prestação de contas, agora nesse começo de ano houve uma queda em função de todo cenário do passado. A gente investir na ação social, na área de habitação, um percentual bem significativo e na sequência vamos falar um pouco sobre a finança do Município. Em 2016(dois mil e dezesseis) fizemos esse release para a gente contextualizar a dificuldade que os Municípios estão passando com as receitas dos Municípios. Em 2016( dois mil e dezesseis) nós estamos trazendo um comparativo de janeiro a junho de 2015(dois mil e quinze) para janeiro a junho de 2016(dois mil e dezesseis). Aí efetivamente entramos na pauta da reunião que é a prestação de contas de 2016(dois mil e dezesseis). Nesse primeiro semestre a gente pode observar a dificuldade que nós temos enfrentado nesses 6(seis) meses em função desse decréscimo corrente, apesar de todo esforço da equipe, todo esforço da administração nós tivemos um decréscimo nominal, praticamente 2(dois) milhões e meio de reais. Para um Município como o nosso tem uma significância muito importante. Em percentual, colocamos as duas referências maiores que foi: A queda de 10% na receita total, comparado aos anos anteriores. E principalmente a queda da diminuição do FPM e o índice do ICMS como nós já falamos na transparência. Então não só em Venda Nova, isso são todos os Municípios, do Brasil inteiro. Porque todas as nossas receitas tem a mesma fonte é realmente a dificuldade que os Municípios têm para administrar a suas Prefeituras. Esse é o primeiro ponto que a gente está prestando contas, a dificuldade da receita corrente, que diminuiu, e que naturalmente diminuiu a oferta de serviço, diminuiu várias coisas que a gente tinha expectativa de desenvolver na nossa dotação orçamentaria. Ainda em relação com nosso Município hoje nós estamos praticamente muito próximo do limite prudencial de gasto com o pessoal. O Executivo está com 49(quarenta e nove). E quando você pega o consolidado vai para 51,39 praticamente 51,4 é muito próximo do limite prudencial. O limite legal e 54 mais o prudencial é um pouco mais de 51(cinquenta e um). Então com essa queda da receita esses números eles sobem um pouquinho. E apesar disso tudo, nós estamos investindo maciçamente em educação e saúde. Nós temos 27% em educação e com saúde: 22%. Mais há tendência a subir. Nós estamos apresentando isso porque é uma discussão que temos enfrentado no Município. Em relação à reposição salarial, a gente fez questão de mostrar essa transparência. Nós não temos condição legal de atender indicações dos funcionários da Prefeitura. Com relação à reposição salarial, nós recebemos a visita de um colega Prefeito de Água doce do Norte. Ele me disse que não deram nada, nenhuma porcentagem de reajuste salarial, em função desta dificuldade. A nossa Prefeitura conseguiu atingir 5%. Já foi aprovado na Câmara, depois desses 5% que foram pagos em junho, que já podem consolidar as despesas com o pessoal muito próximo da realidade com muita dificuldade, aumentamos os salários dos funcionários, ou de qualquer tipo de benefício com relação a isso. Nós sabemos que a população de Venda Nova hoje está em torno de 24( vinte e quatro) mil pessoas, com 870(oitocentos e setenta) funcionários que daria 3,6% da população e daria talvez 326(trezentos e vinte e seis) contratados, com 37%. Fazendo uma comparação, no ano de 2007(dois mil e sete) antes da gente assumir, era de 18.610( dezoito mil e seiscentos e dez) habitantes e tínhamos 558 (quinhentos e cinquenta e oito) servidores sendo assim 30% da população eram servidores públicos. Está muito próximo a essa diferença que é de 0,66% e ela é muito bem justificada. Porque naquela época quando nós assumimos, era só 40% de cobertura com programa da família, hoje nós temos 100% de cobertura da família. Nós não tínhamos a cobertura, o cumprimento da exigência, e de tornar as 6(seis) creches que temos no Município em unidades educacionais, e principalmente a ação social que realmente procuramos melhorar muito o atendimento ao público. Talvez esse 0,66% seja justificado nessa tendência que era de ficar em torno de 3%. Ultrapassou um pouco em função disso. Apresentação que a gente trouxe é um pouco mais longa, mas é para gente fazer uma reflexão geral deste ano. Também trouxemos uma reflexão sobre cargo comissionado. No começo do nosso mandato era em torno de 70 (setenta) cargos comissionado e hoje nós estamos sacrificando, enxugando, fazendo ajustes e estamos com menos de 50. Algumas Secretarias têm funcionários assumindo mais de duas, justamente neste ajuste que nós entendemos e precisamos para o nosso Município. Em especial eu queria falar nesse assunto que é a questão de prestação desse semestre que é a convocação do concurso público. Nós estamos até surpresos. Porque apesar de algumas pessoas acharem que os nossos salários não são dignos, que os nossos salários não estão de acordo com muitos Municípios. Mas nós tivemos uma surpresa nesses poucos dias que abrimos a inscrição mais de 8(oito) mil pessoas querendo concorrer a 140(cento e quarenta) vagas da Prefeitura de Venda Nova. Então para nós isso é uma demonstração que o Município está bem estruturado, que o Município está conduzindo bem as coisas. E apesar de toda dificuldades e desentendimento diversos os nossos salários ainda e a oportunidades de trabalho são atrativas, se não, não estaríamos com 8(oito) mil escritos para poder concorrer a 140(cento e quarenta) vagas. Fica essa reflexão em função do debate que a gente precisa está tendo sobre a questão dos funcionários públicos e a questão da reposição salarial. Lembrando também que tudo isso representa um aumento de serviço significativo, principalmente na saúde. Nós temos, por exemplo, as nossas unidades de saúde que aumentaram significativamente seus serviços. Nós temos a clínica cirúrgica que a 8(oito) anos atrás atendia 600 (seiscentos) por ano, hoje atende 1.200 ( um mil e duzentos). A clínica médica que atendia 330 (trezentos e trinta) hoje atende um pouco mais de 1.000 (um mil). A clínica pediátrica que nós tínhamos, atendia 86(oitenta e seis), hoje já atende 260(duzentos e sessenta) por ano. Então é uma evolução muito grande do serviço público para a nossa população, além da educação. Hoje a nossas escolas não tem nenhuma demanda reprimida: escola para criança e todo o serviço público do nosso Município. Ainda falando de finanças que realmente é o grande gargalo dos Municípios. Nós fizemos uma reflexão rápida para expor para os nossos Vereadores, para aqueles que nos ouve e ver, sobre a evolução das finanças do nosso Município. A gente tem que ter algumas comparações para saber se está indo mal ou se está indo bem. Às vezes a gente acha que está indo bem, baseado nas comparações. Fizemos uma proposta de estar comparando as gestões dos 8(oito) anos anteriores, a nossa gestão. Para nossa surpresa nós praticamente multiplicamos 7(sete) vezes os convênios Federais para o nosso Município no período de 2001(dois mil e um) e 2008(dois mil e oito) nós recebemos algo em torno de R$ 3.297.529,60(três milhões duzentos e noventa e sete mil quinhentos e vinte nove reais e sessenta centavos) estamos encerrando o ano de 2016(dois mil e dezesseis) com praticamente R$ 22.000.000,00(vinte dois milhões de reais) de recurso que entraram de recurso no nosso Município, através de convênio federal. Isso com certeza é mérito de toda administração e mérito do empenho na busca do desenvolvimento do nosso Município, através de infraestrutura e de incremento de convênios que possam contribuir para a qualidade de vida. Nós entendemos que estamos evoluindo em relação a isso, e ainda nos estamos deixando para o próximo gestor. Porque agora entramos em um período eleitoral, a gente não pode assinar convênio. Mas, nós já temos empenhado uma retroescavadeira que está para chegar ao nosso Município. Nós temos mais 4(quatro) convênios que são várias academias do Município. Um campo bom de bola para o Santo Antônio da Serra foi uma emenda que o nosso Vereador Tiago Altoé batalhou atrás. Temos uma emenda de equipamento para o Centro de Eventos do Caxixe em R$ 500.000,00(quinhentos mil reais) de calçamento para concluir nossas obras no entorno aqui do Centro e Tapera. Então mais R$ 1.400.000,00( um milhão e quatrocentos mil reais) que já estão empenhados. Naturalmente vão ser executados pelo nosso sucessor, pelo próximo gestor. Assim já pode dar continuidade a esse movimento, a esse trabalho de busca, de investimento no nosso Município que já foi consolidado com os números que nós apresentamos. 7(sete) vezes praticamente o que foi feito em gestões anteriores no mesmo período. Com relação Estadual está um pouco diferente, mas bem significativo. Conseguimos quase R$15.000.000,00(quinze milhões de reais), comparando com os anos anteriores ao nosso R$ 7.000.000,00(sete milhões de reais), praticamente dobramos essa inserção de recursos públicos em parcerias. O Município hoje não tem receita própria. Hoje somos cada vez mais desafiados a buscar essas oportunidades de melhorar, o nosso orçamento. Terminando para não alongar muito. Quero registar que o nosso legado que estamos deixando, talvez pela Lei Orgânica seja a última prestação de contas, mas fizemos muitas ações inéditas no nosso Município nesses 7(sete) anos e meio. Nós implantamos o orçamento participativo e depois que implantamos isso foi uma tendência de procedimento que está caminhado para ser obrigatório, ai demostra participação popular que começamos em uma ação de que a gente intendia que tinha que estar democratizando com a população as nossas ações. A implantação da controladoria interna é uma exigência hoje nos Municípios, e a nossa funciona perfeitamente. Outro legado que a gente tem e estamos deixando bacana são os Planos Municipais de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Hoje somos referência em gerenciamento de resíduos sólidos. Muitos Municípios estão vindo nos visitar, os planos de assistência social hoje a nossa Secretária Social é residente do Conselho Estadual de Assistência Social por uma demonstração que a gente avançou muito nisso. O Plano de Educação que nós concluímos nesse período e estamos em andamento. O Plano de Saneamento básico, que também é uma obrigatoriedade constitucional e o PDM que aí eu vou fazer um adendo aqui hoje. Eu estava vendo uma entrevista da Secretária de Turismo de Gramado, falando como Gramado evoluiu turisticamente. E ela frisou que a principal ação foi ter um PDM para poder orientar aquela região. Em 1973(mil novecentos e setenta e três) eles já haviam feito o PDM, e nós que temos toda vocação, temos um compromisso ai com a nossa comunidade de estar também fazendo o nosso PDM e estabelecendo critério para nossa cidade. Além disso, temos uma conquista grande dos funcionários que é o Plano Carreira, cargos vencimentos dos servidores públicos Municipais e do Magistério Público Municipal que também era uma reivindicação. Prestação de contas todas aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo! As que foram apreciadas até hoje. A gente fica muito feliz agradece todos colaboradores, funcionários da Prefeitura que se empenham diuturnamente para que a gente possa cumprir com as nossas obrigações perante o Tribunal de Contas que tem sido muito exigente. Como Presidente da AMUNES tenho percebido Municípios desesperado que não consegue atender as exigências do Tribunal de Contas, e aqui os nossos funcionários tem sido eficientes, dedicados e tem trabalhado afinco para nossas contas ser aprovadas. Por fim uma coisa que muito nos orgulha, foi à nota 10(dez) no ranking de transparência no Ministério Público Federal. Foi o único Município do Espírito Santo, alguém me disse do Brasil, mas só de ser o mais eficiente do Espírito Santo também nos ajuda e nos dá à tranquilidade que estamos no caminho certo. A gente fala desta transparência, e a gente faz uma reflexão de alguns problemas que a gente tem enfrentado, talvez por não ter sido atento a isso. Hoje a nossa administração está respondendo por 2(dois) processos, com relação da transmissão do sinal de televisão, que é uma coisa que a gente chegou já estava instalado no Município, e que de repente nós fomos surpreendidos com o processo que estávamos fazendo transmissão clandestina de sinal de televisão. Muitas vezes quando você não planeja, não organiza ela pode trazer reflexo. E outro processo também que estamos respondendo, é a questão da manutenção da nossa frota, em relação à aquisição de peças que foi logo no início do nosso mandato, quando nós tínhamos um entendimento do que estava sendo feito, é que estava correto e pedimos aos nossos colaboradores que continuasse fazendo da mesma forma. Mas para a nossa surpresa quando veio o CGU nós estamos de uma forma não adequada já bem antes da nossa gestão. E por fim agora nós estamos recebendo uma ação do Ministério do desenvolvimento Social para devolver o dinheiro em relação à ação que não foi feita de acordo com a Lei, nos anos anteriores a nossa gestão. Isso é uma reflexão que a gente tem que estar muito atento para não deixar problema para o futuro. E como nós temos que dar transparência e acima de tudo fazer procedimento para que a gente possa deixar a nossa gestão sem nenhum constrangimento para os próximos gestores. Por fim quero fazer um agradecimento pela oportunidade. Primeiramente a Casa, de ter nos dado esse momento aqui. Agradecer a Deus, a minha família, meus amigos e ao povo pela confiança. Nós sabemos que devemos agradecer o Governo do Estado e Parlamentares Federais em relação ao recurso que a gente recebe aqui e em especial a nossos servidores público municipal. Temos servidores público de excelente qualidade, muito prestativo e a gente fica feliz porque a gente sabe que ninguém faz nada sozinho. Mas a gente reconhece o apoio dos servidores público em especial à equipe administrativa, que trabalha diretamente com o Gabinete e com o Prefeito. Com isso fica o nosso agradecimento. Espero que a gente tenha atendido a Lei Orgânica de fazer uma prestação de contas. Também quero dizer que nós preparamos um material de prestação de contas desde o mês passado. A nossa expectativa era que estivéssemos aqui no dia 2(dois). Ai no mês de junho, nós finalizamos o material de prestação de contas praticamente de todo nosso mandato e com previsão da finalização do nosso mandato e a nossa equipe de comunicação da Prefeitura elaborou como proposta de divulgação da nossa gestão para está distribuindo para toda população. Gostaríamos que esse material fosse apresentado em primeira mão para os Vereadores em consideração a importância dos Vereadores como: fiscalizadores, pessoa que são parceira na aplicação dos nossos recursos. E apresentar também alguns gastos sobre a nossa festa do Município, procuramos ser cauteloso diante da realidade que vivíamos. Apesar de toda dificuldade foi positiva o movimento. Fica o nosso agradecimento e estamos abertos para qualquer esclarecimento e questionamento."
Considerações finais: "Sentimos com a sensação de dever cumprido! Quero agradecer mais uma vez o esforço e o empenho de todos os funcionários público, em especial a parte administrativa, aqueles que lidam diretamente conosco. Agradecer aos Vereadores. Fazer um pedido, como disse o Acácio. Que os Vereadores nos ajudem. Nós dependemos muito do apoio dos Vereadores. Temos projeto importante tramitando nesta Casa. Os Senhores sabem disso. Na questão do projeto de alienação é uma proposta de gestão. Tudo planejado, tudo organizado. Se for olhar o que nós estamos alienando é justamente equipamento que não tem mais função dentro da nossa gestão. Nós tivemos uma experiência de alienação que por não ter conseguido vender antes o equipamento, nós perdemos quase 50% do valor do equipamento. Ele vai deteriorando e vai perdendo seu valor comercial. Então faço um apelo que vocês estudem com muito carrinho isso, isso são recursos que podem ser revertido em outros interesses da comunidade. Nosso Vereador Tiago citou um caso específico da Vila da Mata, uma comunidade que tem sofrido muito com enchente e pergunta. Porque não fez até hoje? Não fez até hoje porque não dá para fazer tudo mesmo. Estamos priorizando algumas obras de interesse imediato, sabemos que vamos deixar demandas para o sucessor, ele vai ter oportunidade de fazer isso. Enquanto estivemos aqui queremos conduzir o Município na aplicação do recurso da melhor maneira possível. Se houver alguma dúvida sempre estaremos à disposição desta Casa. Quero frisar que procurei administrar a nossa Prefeitura sempre focando o resultado, e a eficiência. Nunca dei nenhuma visão política, até porque não quero seguir carreira política isso não me ajudaria a ser mais eficiente, e ser mais preocupado com a solução e com o resultado do trabalho. Fica o nosso agradecimento, pelo apoio. Mas, também o nosso apelo que a gente acelere no que poder acelerar e no que for possível. Esses projetos que estão nesta Casa, tenho certeza que estão sendo bem estudado e por bons olhos pelos Nobres Edis. Agradeço e desejo uma boa noite a todos."
Data de Publicação: terça-feira, 12 de julho de 2016