Na sessão da última terça-feira, os vereadores fizeram vários comentários e colocaram na Tribuna vários problemas que incomodam a comunidade
Ponto crítico no trânsito
O trevo do hospital Padre Máximo é um ponto crítico no trânsito de Venda Nova. Os motoristas vêm de Lavrinhas em alta velocidade e, com visibilidade precária, quem está no trevo com intenção de pegar a avenida Lorenzo Zandonadi corre risco. Alberto Falqueto- PDT diz que, apesar de achar coisa de gente mal educada, acha que quebra-molas podem ser a solução imediata. Ele observa ainda que a prática da alta velocidade não é característica só dos jovens, pois tem muita gente mais velha correndo pelas ruas da cidade.
- A vereadora Eunice Caliman- PV lembrou que a situação ficou mais urgente com a abertura de um bar. Também nas proximidades, na rua que recentemente foi calçada e ampliada, dois postes ficaram no meio da rua.
- No mesmo dia, um comerciante e um morador fizeram a mesma reclamação com o presidente da Câmara. Para Marco Grillo- PSDB, eles falaram das freqüentes cenas de risco de acidente devido a alta velocidade dos carros. Veículos de carga também passam correndo. Outro agravante é um cabo de telefonia com altura inadequada.
- Outro ponto crítico está na BR- 262, na altura de Bicuíba, São João de Viçosa. Grillo já alertou o secretário do Meio Ambiente da necessidade de cortar o galho de uma árvore que invade a pista. Cegonheiras jogam o carro na contra mão para evitar avarias da carga.
Falta iluminação
- A falta de iluminação no trecho da rua São Lourenço que vai da Câmara ao Salesiano tem feito do local um ponto de parada de carros. O escurinho e a alta freqüência noturna preocupam os moradores, que querem iluminação para mais segurança, conforme disse o vereador Esmael Faitanin- PPS. A Mesa Diretora ficou de encaminhar o pedido ao setor competente.
Avenida liberada
- A inauguração das obras do Rio Branco marca uma nova fase para os transeuntes da avenida Domingos Perim. Com a desapropriação da Prefeitura, a via passou a ter uma calçada de mais de três metros e o muro não deixa o pedestre espremido com os carros. Marco Grillo lembrou do acidente fatal, quando um ciclista morreu espremido entre a esquina do muro e um caminhão. Na ocasião, a Câmara se mobilizou em busca de uma solução para o problema, que de acordo com o vereador, foi encampada pelo prefeito.
- A discussão da desapropriação do terreno por parte da Prefeitura foi amplamente discutida pelos vereadores, que estudaram e aprovaram os projetos de lei referentes.
A inclusão digital
- O vereador Gervásio Ambrosim- PP falou da ilusão do crédito dado à informática que, de instrumento, é confundida como meio de ensino e aprendizado. Calcado nesta linha de pensamento, Abrosim, que é educador, critica a forma como é conduzida a inclusão digital. Para ele, as máquinas devem chegar às escolas acompanhadas de um profissional preparado, pois, quando o uso é livre e sem monitoramento vira fonte única de material para os trabalhos escolares, com páginas e páginas de meras cópias.
- O educador aposta no desenvolvimento da capacidade da leitura como instrumento de formação do cidadão consciente e preparado tecnicamente. De acordo com ele, existem estudos em outros países que comprovam que a alfabetização plena está inversamente ligada ao uso do computador. Muitos estudantes concluem o ensino médio sem saber ler corretamente. "Não adiante inclusão digital se 95% dos estudantes estão excluídos da principal matéria prima: a leitura".
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