Saúde presta contas na Câmara

Leiliane Scheideger Athayde, que assumiu a Secretaria Municipal de Saúde de Venda Nova no dia 22 de abril, participou da Tribuna Livre da última terça-feira, dia 7 de outubro. Ela apresentou os relatórios do 1º e 2º semestres. De acordo com ela, a demora na apresentaçã foi devido às mudanças no Sistema Único de Saúde- SUS.

Os relatórios demonstram que somente nos dois primeiros trimestres foram gastos R$ 2.863.971,27 com saúde, sendo 1.788.363,91 bancados com receitas próprias (15% da arrecadação) e R$ 1.075.607,36 do SUS. Leiliane comentou que, os números  demonstram que o município gasta bastante com saúde. Dentre as despesas pagas com recursos próprios estão os repasses ao Hospital Padre Máximo, que totalizaram R$ 330 mil no período.

Além dos números, o relatório demonstrou o perfil de morbidade e de mortalidade hospitalar.  As doenças do aparelho circulatório é o “carro chefe”, como disse a secretária. Sendo 12,04 das internações e 29,41 dos óbitos.  Em segundo lugar nas causas de morte estão as causas externas, com 17,64%, onde estão incluídos os acidentes decorrentes do movimento gerado nas duas rodovias que cortam o município.

O presidente da Câmara, o vereador Marco Grillo- PSDB, se disse impressionado com os números dos serviços em relação à população local.  Foram 17.900 visitas hospitalares no primeiro trimestre e 21 mil no segundo. Somando os diferentes tipos de consultas são quase 10 mil por mês.

 Na avaliação de Eunice Caliman- PV, o trabalho desenvolvido pela Saúde é sério, como já havia sido demonstrado em outras oportunidades. Ela, que é administradora do hospital, disse que ao fazer serviços de curativo, a Secretaria desafogou bastante o atendimento por lá.

Com uma população estimada em 19.675 habitantes, Venda Nova atua com o modelo de Gestão Plena do Sistema de Saúde, desenvolvendo ações assistenciais através do Programa Saúde da Família, assistência farmacêutica, produção de serviços ambulatoriais básicos e especializados e produção de serviços hospitalares. Ainda fazem parte das ações assistenciais a atenção à saúde bucal, controle da hipertensão arterial e controle do diabetes.

Já as ações de vigilância em saúde contemplam, além do controle da água, programas de profilaxia da raiva, esquistossomose, controle da dengue, leishmaniose, malária e outros. Na Vigilância Sanitária desenvolve ações básicas, como cadastros de novos estabelecimentos de interesse à saúde, inspeções, emissão de alvarás, atividades educativas, entre outras. A Secretaria ainda desenvolve programa de atenção à saúde da mulher e, quanto à imunização, faz cobertura vacinal básica.