A convite da Câmara, diretoria e técnicos da Cesan expõem a situação da Estação de Tratamento de Esgoto de Venda e propõem soluções a curto e médio prazo
Em breve, a Estação de Tratamento de Esgoto- ETE de Venda Nova vai parar durante 20 dias. Para iniciar obras de ajuste que vão melhorar a capacidade da unidade, a Companhia Espíritossantense de Saneamento- Cesan depende de liberação do Instituto Estadual de Meio Ambiente- Iema, já que neste período o esgoto será lançado in natura, no rio Viçosa.
Esta medida a curto prazo foi anunciada na noite de terça-feira, dia 11 de novembro, durante a audiência pública promovida pela Câmara, logo após a Sessão Ordinária .
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A longo prazo, a Cesan planeja ampliação da Estação. De acordo com o diretor Carlos Fernando Martinelli, será necessário elaborar um projeto de engenharia, o que deve levar de dois a três meses. Concluído, será apresentada a sua viabilidade e custo e, com os recursos captados, virá a fase de licitação para contratar a firma executora. É provável que o projeto seja incluído no Orçamento em 2009 e executado em 2010.
Dentro de uma situação crítica, a constatação de que 95% das casas estão ligadas ao sistema de coleta é uma boa notícia. De acordo com Martinelli, a realidade dos outros municípios do Estado é bem diferente. Existem municípios sem tratamento e outros onde menos de 50% ligaram o esgoto das casas à rede coletora.
O presidente da Câmara, o vereador Marco Grillo- PSDB, se disse feliz com a notícia. Ele quis saber o que é preciso para atingir a qualidade exigida pelos órgãos ambientais e qual era a proposta da Cesan. Martinelli disse que tudo depende de parcerias e também de todo o processo, conforme disse acima, para culminar com a obra. O diretor da Cesan deixou claro que a solução não virá rápido. “Temos uma proposta e se vamos começar, vamos terminar”.
De acordo com o técnico em saneamento da Cesan, Eduardo Vivacqua, as avaliações do desempenho do atual sistema estão sendo feitas em cima de estimativas. Ele informou que será instalado um medidor que dará a dimensão exata do fluxo e, a partir daí, serão adotadas medidas com melhorias de
Compuseram a mesa: os secretários de Saúde e de Meio Ambiente, Leiliane Scheideger Athayde e Henrique Lorenção, o diretor da Cesan, o prefeito eleito de Venda Nova, Dalton Perim, e Marco Grillo, que coordenou a reunião. Ainda participaram da audiência, o vice-prefeito eleito, Orlando Filetti, e os proprietários dos terrenos vizinhos à estação.
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Dificuldades
Mesmo diante de propostas, Martinelli deixou claro as dificuldades da Cesan em emplacar projetos diante da burocracia do órgão ambiental responsável, o Iema. “Se ainda forem necessários investimentos, os faremos em parceria com o município para darmos a solução cabível à estação”, declarou.
A transferência do "Pinicão", que exalava incômodo mau cheiro, resolveu o problema do odor, mas criou um bem mais grave. O esgoto gerado no município ultrapassa o dobro da capacidade e chega a triplicar no horário de pico. Para agravar, sobraram os resíduos sólidos que, por exigência do Iema, só podem ser retirados quando totalmente secos. O processo de licitação para execução do serviço está sendo feito agora, justamente no momento que inicia o período de chuvas. No entanto, um dos técnicos da Cesan garantiu que depois que os resíduos secam e racham não absorvem mais a água, que pode ser drenada.
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