Câmara abre debate sobre segurança pública

Audiência sobre segurança pública reúne autoridades locais e lideranças comunitárias. A criação do Conselho Municipal de Segurança é o primeiro resultado prático

16 de fevereiro de 2007 às 00h00.

Dentro do compromisso de aproximar o Legislativo Municipal da comunidade, a Câmara Municipal de Venda Nova do Imigrante realizou na noite de 12 de fevereiro a 1ª Audiência Pública sobre Segurança em Venda Nova. Representantes dos poderes Judiciário, Executivo, Ministério Público, das polícias Civil, Militar e Federal participaram da mesa, enquanto o público foi formado por lideranças de diversos segmentos da sociedade civil. O debate foi amplo, aberto e contou com efetiva participação.

 

Essa foi uma das primeiras audiências públicas de uma série que deverá acontecer no biênio de 2007/2008, que está sob a direção da Mesa que assumiu no dia 1º de janeiro deste ano. Outras audiências serão realizadas de acordo com a demanda da população.

 

Dentro das medidas práticas desta audiência, está a criação do Conselho Municipal de Segurança. O compromisso da Câmara é dar suporte legal e até de infra-estrutura para que o Conselho funcione como canal de comunicação entre a comunidade e os poderes e instituições públicas. Esta é uma garantia do atual presidente da Câmara, o vereador Marco Grillo- PSDB, que já agendou a primeira reunião para a criação do Conselho.

 

Prevenção

De acordo com o presidente da Casa, várias outras sugestões para melhorar a segurança no município serão discutidas dentro do Conselho. Para ele, Venda Nova, que é referência em outros setores, agora quer focar a segurança pública. O primeiro passo foi o da audiência pública de segurança promovida pela Câmara, onde prevenção foi a palavra de ordem. O juiz Valeriano Bolzan acredita que fechar os bares mais cedo é de extrema relevância. "É cientificamente comprovado. Cerca de 60% dos homicídios acontecem a menos de 100 metros dos bares".

 

A promotora Adriana Dias Paes Ristore disse que basta a fiscalização fazer cumprir os alvarás. "A grande maioria dos bares tem alvarás determinando os limites do seu funcionamento e estão extrapolando". Para ela, o álcool está levando à criminalidade. "Muitos crimes acontecem distantes do estabelecimento, mas motivados pelo consumo anterior".

 

Adriana enfatizou a agilidade da Polícia Civil, que há dois anos chegou a lidar com 180 inquéritos. "Hoje, são cerca de 80 e só em janeiro foram feitas 25 denúncias. Espero baixar este número, chegando a 30 inquéritos. Hoje, a Comarca de Venda Nova é modelo no Espírito Santo", citou ao reconhecer que a Polícia Civil, o Ministério Público e a Justiça estão ágeis. "Quando souberem que em Venda Nova é assim que acontece, os criminosos vão pensar duas vezes antes de vir para cá".

 

Já o tenente De Angeli explicou que a atuação da Polícia Militar nem sempre é simpática. "Tudo que fazemos é para proteger o cidadão". Ele citou a falta de colcaboração dos moradores com informações e ainda o trote como dificultadores da atuação da PM.

O medo de colaborar com a polícia também foi citado pela delegada Maria Elizabete Zanoli. Ela disse que muitas pessoas não querem dar informações e tão pouco abrir inquérito.

 

 

Resultado prático: 

Sugestões e opiniões apresentadas

 

Conselho Municipal de Segurança- praticamente uma unanimidade entre as autoridades presentes.  Para a promotora funciona como canal de comunicação entre a comunidade e as autoridades.

 

Fechamento dos bares às 23 horas- Tanto o juiz quanto a promotora sugerem este limite, pois são muitas as ocorrências devido ao alcoolismo, sobrecarregando a Polícia Militar, que poderia atuar na prevenção de outros crimes.

 

Desarmamento- O tente De Angeli  e a delegada Maria Elizabete alertam para o risco de manter armas em casa. O bandido entra com as mãos vazias e sai armado para agir.

 

Polícia Interativa – O juiz sugere ver e adaptar a experiência de Guaçuí.

 

Posto de apoio- Rogério Guerim, da Polícia Rodoviária Federal, sugeriu a construção de um posto de apoio e assim aumentar a possibilidade de permanência da PRF na região. Ele também falou sobre a necessidade de se ter um posto do Corpo de Bombeiros na região.

 

Guarda Municipal- Sugestão de Edson Zandonadi, presidente da diretoria provisória do Conselho Municipal de Segurança.

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