Sala do Apostolado da Oração Erlinda Falqueto Caliman: a força e a fé da mulher que ajudou a construir a história de Venda Nova

“Mulher constrói”. Esse foi o lema de vida de dona Erlinda Falqueto Caliman, que dará seu nome à Sala do Apostolado da Oração, no bairro São Pedro. O Projeto de Lei 72/2023 foi aprovado, por unanimidade, na sessão da última terça-feira (26). A proposta, de autoria do vereador Marco Torres, visa a homenagear uma mulher que, com fé, trabalho e dedicação, criou os filhos e uma linda família, foi ativa para o crescimento da comunidade e buscou no acolhimento e voluntariado a força para construir e contribuir para um mundo melhor.

Todos os vereadores falaram da importância de dona Erlinda para o crescimento de Venda Nova do Imigrante. O autor do projeto, Marco Torres, ressaltou a fé inabalável de dona Erlinda e do amor por Venda Nova do Imigrante. “Tenho o sentimento de pedir a Deus para viver 200 anos com força para fazer pelo menos 10% do que dona Erlinda fez. Estamos próximos da data da Festa da Polenta e saber que ela foi líder da cozinha na primeira festa, que era no Fioravante Caliman, nos dá muito orgulho. Foi uma pessoa que se dedicou à família, à comunidade e trabalhou para tornar Venda Nova o que é hoje. É uma honra, um orgulho assinar esse projeto que não considero meu, mas de todos nós”, disse.  

“Erlinda era uma mulher bonita, com muitos pretendentes. Certa vez, o primo dela, Arvelino Falqueto, apresentou-lhe um rapaz, o Clementino. Foi com quem ela casou foi morar em uma casa com 30 pessoas, pois antigamente o casal morava junto com a família. Com nove anos de casados e seis filhos, foram morar sozinhos na casa que era do Pedro Mistura. Sofreram muito, mas não reclamaram. Certa vez, pegou chuva e depois ficou com muita febre. Chamaram o Piassi, que era farmacêutico. Ele disse que era pneumonia e, depois de muita luta, ela se curou. Ela dizia sempre que não estudou, mas que todos os filhos iriam estudar. Ela partiu no dia 2 de julho de 2017, depois de ficar 48 dias internada por ter trincado o fêmur. Foi a sogra dela, Marieta, que deu-lhe a fita da Pastoral da Oração.  E Erlinda foi construindo, trabalhando voluntariamente em várias frentes. Era uma mulher que acolhia as pessoas e seu lema sempre foi: “mulher constrói”, contou a vereadora Aldi Caliman, filha de Erlinda.