No aniversário de 36 anos de emancipação política de Venda Nova do Imigrante, a Câmara de Vereadores fez uma sessão solene para homenagear o município e cidadãos que tanto fizeram para o crescimento da cidade. As personalidades que marcaram e fizeram a história destas terras receberam honrarias como a Comenda Padre Cleto Caliman, a Medalha do Mérito Municipal e o título de cidadão vendanovense. Quatro dos homenageados receberam a cidadania honorária. O agraciado pelo título de cidadão passa a ser um irmão, um conterrâneo, uma pessoa da terra natal. Confira, abaixo, a história de cada um dos quatro novos vendanovenses:
Paulo Henrique de Melo Porto, mais conhecido como Pepê, nasceu em Curitiba, no Paraná, em 24 de junho de 1971 e foi, ainda jovem, para Foz do Iguaçu, onde passou a adolescência e o início da juventude. Filho de Elmo Waltrick Porto e Teresa Aparecida de Melo Porto, tem dois irmãos e uma irmã e é casado com Elaine Cristina Zandonade, a Cris. Mudou-se para o Espírito Santo a convite de amigos para trabalhar em um codornário na localidade de Barcelos, Domingos Martins.
De lá, veio para Venda Nova do Imigrante, onde reside desde o ano 2000. Pepê chegou às terras capixabas com uma filmadora e uma máquina fotográfica e começou a prestar serviços de filmagem e fotos na região. Sempre foi apaixonado por fotografia e artes gráficas e a experiência rendeu-lhe convites de trabalho em empresas como a Gravenol e Gráfica Itália, em Venda Nova. Trabalhou, também, como editor gráfico no Jornal Folha da Terra, empresa na qual presta serviço até os dias de hoje, na Revista Folha Nova.
O apelido Pepê surgiu no tempo de trabalho nas gráficas. Ao elaborar cartazes e certificados para os clientes, assinava as iniciais PP. Ele conta, com carinho, que Sérgio Delpupo, dono da Gravenol, foi um grande incentivador de seu trabalho e lhe deu apoio nos primeiros anos longe da terra natal. O trabalho na gráfica e no jornal ajudou-o a se inserir na comunidade, fazer amigos e conhecer a esposa Cris.
Também levou Pepê a admirar e a abraçar a essência de Venda Nova: foi voluntário na Festa da Polenta, na Festa do Socol e um fomentador do crescimento da comunidade Vicente Zandonadi, onde reside. Já trabalhou na Prefeitura Municipal e, desde fevereiro de 2010, é servidor público na Câmara de Venda Nova do Imigrante, onde assumiu o cargo de assessor legislativo, faz fotografias das sessões e tornou-se um grande conhecedor da história legislativa do município.
Paulo Porto diz que essa é uma oportunidade única de contar a história de Venda Nova do Imigrante por meio das imagens. Vários vereadores, presidentes e secretários que já passaram por essa Casa de Leis foram registrados pelas lentes de Pepê que, nas horas de lazer, dedica-se a fotografar as belezas de Venda Nova, cidade que, hoje, considera sua casa.
Fabrício Gandini nasceu em 6 de janeiro de 1980, em Vitória. Gandini começou na política muito jovem, quando ainda era secundarista. Lutou pelos direitos dos estudantes e foi diretor do Grêmio Estudantil Rui Barbosa, no atual Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) – então conhecido como Etfes (Escola Técnica Federal do Espírito Santo). Ele decidiu, então, se capacitar para atuar na área política. Após realizar o curso técnico em Mecânica no Ifes, graduou-se em Direito.
Depois, fez uma pós-graduação com especialização em Gestão Municipal de Políticas Públicas e, no Rio de Janeiro, fez um mestrado em Planejamento e Gestão de Cidades. Atualmente, ele cursa História, na Multivix. Foi vereador da Capital por três mandatos e presidente da Câmara Municipal de Vitória de 2013 a 2014. Reconhecido pelo trabalho que coordenou nas comissões, conselhos municipais e à frente da Câmara Municipal de Vitória, Fabrício Gandini foi indicado como um dos três finalistas ao Prêmio Capixabas do Ano (2013), na categoria Político do Ano. Nas eleições de 2014 foi convidado a ser candidato a vice-governador na chapa do então governador Renato Casagrande, mas não obteve êxito.
De janeiro de 2017 a março de 2018, Gandini se licenciou do cargo de vereador e assumiu a Secretaria de Gestão, Planejamento e Comunicação da Prefeitura de Vitória. Nas Eleições 2018, Gandini foi eleito para o cargo de deputado estadual. Em 2020, ficou em terceiro lugar na votação para prefeito de Vitória e em 2022, ele foi reeleito para o seu segundo mandato como deputado estadual.
João Lucas Ribeiro Borges é arquiteto e urbanista. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 23 de abril de 1937. É filho do médico João Borges e de Maria de Mello Ribeiro Borges. Passou a infância em Patos de Minas, onde cursou o ensino primário. Terminou seus estudos em colégios Maristas, assim como seus cinco irmãos. As quatro irmãs estudavam em regime de internato, em colégios de freiras. Cursou arquitetura na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no período da manhã. No horário noturno, cursou Hotelaria e Turismo no Senac. Entre 1960 e 1964, fez cursos de Fotografia e Cinema.
Como membro do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMG, fez dupla em reportagens com o então estudante Affonso Romano Santana para a Tribuna Universitária e o jornal Última Hora. Como arquiteto, foi convidado a ingressar em uma construtora que construiu vários prédios em Belo Horizonte e que lançaria alguns condomínios de férias em Marataízes, no Espírito Santo. Conheceu, então, o senhor Camilo Cola, que o convidou a trabalhar em uma de suas empresas. Na ocasião, prometeu pensar na possibilidade. Elaborou projetos e inaugurou obras em várias cidades do Brasil, incluindo Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Manaus e Uberaba, onde residiu por 12 anos. Em Uberaba lecionou no 4° ano da Faculdade de Engenharia Civil da Fiube, hoje Uniube, por vários anos. Foi membro e secretário da Academia de Ciências e Letras do Brasil Central (ACL) e presidente da Sociedade Orquidófila.
Além disso, foi presidente do Pró-Árvore, entidade criada para dotar a cidade de uma arborização bem planejada. Na década de 1980 transferiu-se para Cachoeiro de Itapemirim, para trabalhar em obras do Grupo Itapemirim. Em 1993, projetou e executou as construções de estábulos, laticínios e serrarias na Fazenda Pindobas 1, em Venda Nova do Imigrante. Apaixonou-se por Venda Nova e, logo, transferiu seu título de eleitor para o município. Desde 1994 vota na Escola de Pindobas. Após aposentar-se, mudou -se para o Centro de Venda Nova, onde está até hoje. Continua exercendo a profissão de arquiteto e urbanista. João Lucas é um colecionador de momentos e seu principal hobbie é a fotografia e a filmagem.
Ele conta que tem uma infinidade de filmagens e fotos da Festa da Polenta, um arquivo que já doou para o município. Uma das suas prioridades durante a festa é filmar o desfile que elege a rainha e as princesas. Também foi um fiel amigo de Padre Cleto Caliman e guarda várias histórias com essa figura já histórica para Venda Nova. Uma delas é que o Padre Cleto sempre ia ver os jogos do Flamengo em sua casa, já que, naquele tempo, era uma das únicas na cidade que tinha antena por satélite e pegava vários canais. As viagens da dupla são histórias à parte. Ele se diverte ao contar que, ao pegar a estrada, Padre Cleto dizia para ele dirigir que ele rezava ao lado, para que a viagem ocorresse tranquilamente.
Reginaldo Sartori nasceu em 1980 na comunidade da Bateia, zona rural de Castelo. Filho de agricultores, Reginaldo conta que aprendeu desde cedo os valores do trabalho árduo e da dedicação. Com o apoio de seus pais e amigos formou-se em técnico em agropecuária na Escola Agrotécnica Federal de Alegre (Eafa), em 1996. Após formado, ingressou no mercado de trabalho e dedicou três anos de sua vida à Usina Paineiras, em Itapemirim.
Em 2000, encontrou em Venda Nova uma nova oportunidade e exerceu o cargo de consultor técnico de vendas por sete anos, conquistando a confiança e o respeito dos produtores locais, tornando-se referência na área. Em 2008, casouse com Nalva Schneider Sartori, com quem teve seus dois filhos, Lara, hoje com 13 anos, e João Pedro, hoje com sete anos. Naquele mesmo ano, junto a um amigo, fundou a empresa Terra Nova, hoje renomeada como Vitagrícola, empregando diretamente 100 colaboradores e contribuindo para o desenvolvimento econômico da região.
Reginaldo é um exemplo do potencial e das oportunidades que Venda Nova oferece. Hoje, com 24 anos de vivência nesta terra que escolheu chamar de lar, Reginaldo Sartori afirma que tem a convicção de ter feito a escolha certa. “Venda Nova é mais do que uma cidade, é um berço de oportunidades, onde cada desafio se transforma em uma porta aberta para o sucesso”, relata, afirmando ter um enorme orgulho de morar em Venda Nova e poder contribuir para seu crescimento e prosperidade.
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