Festa da Polenta

“Quero aproveitar o gancho do Chico e dizer que antes da lei complementar oitenta e seis, o regime de exportação já era beneficiando a exportação que agregava serviços. Mas com a Lei Candir que é a lei oitenta e sete pegou e se nivelou tudo. Quando você exporta o granito in natura, matéria prima, também está isento de tudo. Quando na verdade deveria haver a isenção apenas quando houvesse o agregamento de valores e serviços de beneficiamento. Com isso faço coro ao Francisco. Eu gostaria de dizer que estamos praticamente na semana da Festa da Polenta. Semana que vem já é a semana de infra-estrutura e dizer porque as pessoas ouvem, falam e comentam, mas acho que a Casa representativa de nossa Comunidade é a Casa de Leis. Então não poderia deixar de  vir aqui, não prestar contas, mas posicionar como está mais ou menos o andamento da festa e dizer da importância da Festa da Polenta para toda a comunidade, para o Município de Venda Nova como um todo e dizer que estamos procurando fazer da Afepol que é a entidade que organiza e executa a Festa, fazer aquilo ali com muita seriedade e muita responsabilidade. Procuramos sempre cotar preços, procurando sempre a melhor opção. O patrocinador vem e quer serviço de som, quer faixas e quer tudo as vezes a troco de uma merreca. Nós temos segurado em todos os aspectos para não darmos ao patrocinador mais do que ele tem nos dado. Se ele paga X ele está levando X em peças veiculatórias. Nesse sentido temos buscado apoio, principalmente com as empresas. Temos trabalhado com o Banestes, que tem apoiado a gente, a Escelsa Net, o Perim Café, a MC, a  Águia Branca, fora os demais patrocinadores de camisas que são inúmeros aqui da Comunidade. Estamos vendendo espaços para as empresas trabalharem lá dentro. A Fiat a Ford e por aí a fora. Então todas as vezes que vamos negociar esses valores sempre procuramos negociar com a imparcialidade e aquilo que eu negocio com uma empresa a outra empresa fica sabendo. Por exemplo, o mesmo valor que eu trato com a Fiat a Ford fica sabendo o valor. Com um detalhe, tudo escrito, para que a gente não possa levantar suspensão de  ninguém, nem da gente e nem de empresas que venham falar que pagaram mais ou que pagaram menos. Estamos preocupamos nessa posição com relação patrocinador e com relação as compras que fazemos. Temos buscado preparar os voluntários. A Festa da Polenta vem crescendo e crescendo. Ano passado tivemos quinhentos e trinta e sete voluntários e esse ano deve chegar na casa dos seiscentos. Temos feito seminários. Ano passado foi feito o primeiro  seminário. Esse ano é o segundo para podermos preparar os voluntários, discutindo questões de higiene. Uma festa com trinta mil visitantes, se der uma contaminação por uso inadequado de algum alimento, com certeza vai de água abaixo todo o trabalho de vinte e um anos. Então fizemos o seminário preparativo para isso e além do seminário nós fazemos reuniões com as dezesseis equipes. Fazemos reunião geral com os chefes das equipes, depois reunião com cada equipe para passar todas as decisões que são tomadas em assembléia, nas decisões de chefe de equipe e depois as decisões da diretoria. Todas as vezes que fazemos uma reunião a gente está ampliando uma discussão para buscar sempre a melhor saída. Lógico que nem sempre a melhor saída é a melhor decisão que a gente toma. As vezes atropelamos, erramos e as vezes é preciso voltar atrás. Mas sempre estamos buscando tomar as decisões junto com a diretoria. Nesse sentido estamos preparando, organizando e agora no último sábado aconteceu o primeiro Festival da Música Italiana dentro do Projeto Resgate da Cultura. Nós lançamos o projeto na comunidade e ele está um pouco atrasado em virtude da Festa da Polenta tomar nosso tempo. Assim que acabar a festa retomaremos ao trabalho e faremos com que as comunidades façam as mesmas cantarolas que se faz aos domingos na Igreja, buscando com que essas cantarolas não morram. Porque nossos avós vão passando e os jovens vão chegando. Nós lançamos nas escolas o primeiro Festival de Música Italiana que aconteceu sábado agora, envolvendo quinhentos e sessenta e um alunos das escolas, todos eles cantando música italiana. Todos eles dançando e fazendo uma mini interpretação. As pessoas tem avaliado como positivo e tenho que dizer que essa iniciativa da Afepol estabelece um arco na cultura italiana de Venda Nova. A partir desses quinhentos e sessenta e uma alunos nós podemos dizer que, se dez porcento continuar cantando, nós vamos ter cinqüenta futuros vovôs cantando. Podemos estar tranqüilos que com certeza a semente caiu em solo fértil e ela haverá de frutificar. A outra coisa para encerrar e nós gostaríamos de contar com a colaboração, com o apoio dos Vereadores nessa árdua tarefa de fazer a Festa da Polenta. Estamos na direção e diga-se de passagem que em novembro tem eleição. Precisamos renovar, precisamos encostar gente que tenha disposição, que tenha coragem de se afastar das suas atividades econômicas para poder se dedicar um pouco a comunidade. Venda Nova antes de ter o Município, tudo que tinha aqui já existia. Então, é porque o voluntário fazia. O mutirão era executado. Então precisamos arregaçar as mangas e continuar fazendo. Pedimos a colaboração dos Vereadores e das pessoas de um modo geral da comunidade para que dêem apoio, incentivem, motivem e reconheçam na Festa da Polenta a importância que ela tem para o Município. Ano passado foram repassados vinte e cinco mil para o Hospital, repassou-se uns nove, dez mil reais para as voluntárias. Resultado, ela passou noventa e sete mil e quinhentos reais de lucro líquido. Esses cem mil reais que podemos arredondar para a comunidade, com certeza não são os cem  mil só, porque todo o Município vende. O posto de gasolina vende, o restaurante vende, os hotéis lotam. É uma injeção de dinheiro, é uma injeção de divisas para o Município muito importante. Tenho para mim que a Festa da Polenta é um importante instrumento de divulgação do turismo e um importante instrumento de busca de recursos para a Comunidade. Além de ser a maior escola de formação de voluntários. O Dr. Arthur Carlos Guerade Santos falando no Seminário no ano passado, disse que a comunidade que não se organiza na base dos voluntários, tende a ser uma comunidade de paupérrimos. Por quê ? Porque o voluntariado supera todas as ações que o governo em si pode fazer. Pedimos que toda a comunidade e os Vereadores possam fazer coro a Afepol. Fico agradecido e gostaria de pedir licença porque tenho outra reunião lá

Data de Publicação: terça-feira, 28 de setembro de 1999

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