“Boa noite senhor presidente, que primeiro lugar quero parabenizá-lo pela forma com que conduz os trabalhos, com muito dinâmica. Parabéns a você, todos dessa mesa e a todos os vereadores desta casa. Boa noite a todos os funcionários, o procurador desta casa, boa noite aos que ornam o auditório dessa Câmara, aos rádio-ouvintes, internautas, obrigado pela oportunidade de estar aqui para esclarecer alguma coisa da Festa da Polenta. Primeiro, da trigésima quinta Festa da Polenta foi desafio de fazê-la em dois finais de semana, sei ia dar certo, se não ia dar certo, mas isso foi algo que a própria Festa da Polenta proporcionou. Foi um desafio sim, mas a gente que conhece, que já vem desde início da Festa da Polenta trabalhando, conhece a grande maioria dos voluntários, conhece as pessoas que dirigem a Festa da Polenta, que dirigem as equipes da Festa da Polenta, porque são essas pessoas que fazem a festa acontecer. Não sei se vocês sabem, são sessenta e cinco equipes. Então, essa estrutura da Festa da Polenta que nos dá o conforto de trabalhar e a gente se colocar à disposição para trabalhar na Festa da Polenta. Esse potencial já é discutido inclusive no estado do Espírito Santo, pela Secretaria de Turismo de estado, o potencial da Festa da Polenta, para divulgar a nível turístico o estado do Espírito Santo, não somente em Venda Nova do Imigrante. O início da festa, o desfile, desde o ano passado a gente começou o desfile com temas, a gente resolveu fazer uma festa temática e isso compete a equipe da cultura e a equipe do desfile, a Mariana, Jurucéia e Joãozinho, que fazem esse trabalho juntamente com o Luciano Stelzer e vem dado muito certo. No ano passado o tema foi o baile de máscaras, o carnaval de Veneza e esse ano continuou na sexta-feira, foi o mesmo tema para que na sexta-feira do segundo final de semana tivesse algo diferente. Então, esse algo diferente o turista gosta dessa coisa diferente. O que tem lá? Aonde existia baile de máscara? Nesse baile de máscara eu acho que veio também para ficar. Esse ano o tema foi o renascimento, o renascentismo. O sucesso foi tanto, foi uma noite glamorosa, uma noite muito interessante, muito trabalhada, os vestidos muito bem feitos pelas nossas costureiras, costureiras daqui de Venda Nova do Imigrante, a Lucia Busato, a Lurdes Altoé Falqueto, a Delizete Fiorese, a Dodô. Todos os trabalhos feitos aqui em Venda Nova e com muita categoria, com muito zelo, alta costura. Foram vestidos que muitos disseram que foram caros, mas não foram caros. Os que trabalharam nisso foram a São Paulo buscar o tecido. Então, a gente trabalha realmente com lisura. E quem quiser, a própria Festa da Polenta vai disponibilizar no site tudo aquilo que foi gasto na festa, o que realmente faturou. Então, vamos disponibilizar no site e está à disposição de todo cidadão vendanovense, de modo especial o voluntário que quiser conferir as nossas contas estão à disposição. O desfile, para vocês terem uma ideia fomos convidados pelo governo do estado, através da primeira-dama, no dia dezenove, tem um concerto de Natal no palácio Anchieta e nós iremos fazer uma mostra cultural. Vai ser apresentado novamente o desfile em forma de show e o coral Santa Cecília estará lá para fazer uma apresentação. Então, mais um motivo para vangloriar realmente esse trabalho e de envolver o vendanovense. A festa transcorreu na mais perfeita ordem, deu muito certo, tanto é que no próximo ano ela já está marcada para mais dois finais semana. No próximo ano será do dia dez ao dia dezenove de outubro. Então, vai ter eleição no primeiro final de semana e será no segundo e terceiro final de semana de outubro. Os números da festa. O público desse ano cresceu em relação ao público do ano passado sessenta e três por cento. Nós tivemos um público pagante de trinta e oito mil e trezentos e vinte e três pessoas, pagantes, fora o voluntário que entra. Na quinta-feira, que a gente também fez aquele movimento que foi muito elogiado, que começa a caminhada da polenta, que foi fantástico, aonde o vendanovense pôde estar no centro de eventos e a gente pôde dar o tombo da polenta, a gente acha que todo mundo conhece, mas tem muito vendanovense que não conhece o tombo da polenta e estavam lá para presenciar esse tomo da polenta. Foi um trabalho desenvolvido pelo setor cultural que deu muito certo. Foi muito bom, as pessoas sentaram, as famílias, teve um show do Ragazzi dei Monti. Então, foi muito interessante esse trabalho da quinta-feira. Na quarta-feira, do segundo fim de semana, foi o dia do voluntário, promovido pela Câmara e pela Prefeitura municipal, também foi um dia muito interessante. Na alimentação podemos destacar que foram vendidos onze mil e novecentos e noventa e nove bandejas típicas. Portanto, cento e cinco por cento a mais do que se vendeu no ano passado. De porções foram vinte e sete mil e seiscentos e cinquenta e uma porções, cinquenta por cento a mais do que aconteceu no ano passado. O faturamento da festa, no primeiro fim de semana, o faturamento de quinhentos e seis mil e seiscentos e noventa e oito reais. No segundo fim de semana deu um milhão e cento e dois mil e setecentos e sessenta e um reais e trinta e uma centavos. Então, o faturamento total da festa, no caixa da festa, foi de um milhão e seiscentos e nove mil e quatrocentos e cinquenta e nove reais e trinta e um e um centavos. Nós tivemos vários patrocinadores, dentre eles o governo do estado, que foi realmente quem deu o maior aporte de capital, juntamente com o Instituto Cicades e que foi de suma importância também para que a gente enfrentasse a festa em dois finais de semana. Mas já estava bem sacramentado, mesmo porque a Prefeitura sempre nos deu o apoio logístico muito bom, não foi a bordo de capital, mas o Prefeito se e empenhou junto Governo do Estado para que a gente obtivesse realmente esse resultado dessa busca do capital para Festa da Polenta. E nós tivemos, somado todos os patrocinadores, com patrocínio da ordem de seiscentos e quarenta e seis mil e cinquenta e oito reais e sessenta e três centavos. O faturamento da festa total foi de dois milhões e duzentos e cinquenta e cinco mil e quinhentos e dezessete reais. Vocês veem o potencial da Festa da Polenta e nós temos certeza que o comércio, a rede hoteleira, a rede de serviços faturou pelo menos duas vezes mais do que a Festa da Polenta faturou. Então, vocês veem o que circulou na região, de dinheiro que veio para a região que a Festa da Polenta trouxe. Teve turista, teve algumas excursões do Rio de Janeiro, sei de uma do Rio de Janeiro que ficou hospedado em Domingos Martins e vinham para a festa, saiam todos os dias vinham para festa. Então, para vocês verem o potencial da Festa da Polenta. Nós tivemos um público pagante de trinta e oito mil e trezentos e vinte e três pessoas. A gente acredita que foi em torno de quarenta e cinco mil pessoas que passaram pela Festa da Polenta. Depois de tudo pago, tudo acertado, bonitinho, sobraram, o saldo da Festa da Polenta foi de setecentos e setenta e nove mil e oitocentos e vinte e um reais e setenta e dois centavos. E isso foi levado à Assembleia, ao conselho fiscal, as contas foram aprovadas e nós fizemos os seguintes repasses: repassamos ao Hospital Padre Máximo cento e cinquenta mil reais, a Apae trinta mil reais, as voluntárias do Hospital Padre Máximo vinte mil reais, o coral Santa Cecília quinze mil reais, à Casa da Cultura dez mil reais, a pastoral da saúde e dez mil reais, o Circolo Trentino, dois mil e quinhentos reais, o Círculo Trevisani Nel Mondo dois mil e quinhentos reais e nós abrimos uma rubrica para o esporte que a Dé trabalha, que é o atletismo, para que eventualmente a gente venha arcar com algumas responsabilidades que, às vezes, fica difícil de se fazer. Então, acompanha a Festa da Polenta a parte de esporte, mesmo porque o esporte, a Dé tem uma equipe, o pessoal de esporte que trabalha na equipe da limpeza. Então, isso é uma forma, não de gratificar, mas de valorizar realmente esse pessoal, para a juventude estar próxima cada vez mais da Festa da Polenta. Sem contar ainda que o Instituto Caminho da Razão, nós disponibilizamos uma barraca para eles, eles venderam pizza e outras coisas mais e faturaram entre a confraternização e a Festa da Polenta em torno de dezenove mil reais. Segundo eles é a despesa que eles têm durante o ano, eles já têm esse dinheiro em caixa para fazer as despesas deles. Então, acho que a gente não precisa rasgar seda para Festa da Polenta, mas rasgar seda para aquele que trabalha, que luta, que faz a Festa da Polenta. Esse é o vendanovense, esse é o cidadão vendanovense, que em vários momentos está em todos os lugares preocupado realmente em fazer história em Venda Nova e fazer com que Venda Nova seja, não é diferente, mas que Venda Nova cresça cada vez mais. Então, gente que é agradecer a cada voluntário, cada vendanovense, não somente aquele que trabalha na Festa da Polenta, que está lá na festa da polenta fazendo seu trabalho direto, mas aquele que divulga a festa da polenta, aquele que sai levando o nome da Festa da Polenta. Já falei, tem caminhoneiros, taxistas, enfim, motoristas que saem pelo Brasil e passam na Afepol para pegar panfletos para levar para divulgar em várias regiões. Pessoas que vendem ovos, o comércio de maneira geral. A gente fez este ano um chamamento para o comércio, para todos os comerciantes, para que fizéssemos a festa juntos. Então, a gente sente que cada vez mais temos que envolver a comunidade. O vendanovense tem que se sentir dono da festa. Uma coisa muito interessante, foi fantástico isso, o desfile que nós fizemos no primeiro fim de semana, que sempre foi feito, do transporte do queijo gigante, que tinha bois, juntas de bois, tropa, enfim, várias alegorias acompanhando esse desfile do transporte do queijo, muita gente, muita gente reclama do estrume do boi, vamos falar assim, que suja a rua, mas temos que olhar a Festa da Polenta pelo olhar do turista e não pelo nosso olhar. Nós estamos acostumados a ver isso, e o turista quer saber justamente disso, do que é diferente, porque festa, shows, como trouxemos esse ano dois shows, acho que foram muito bons, acho valorizou, o jovem quer isso, ele vem junto com a família, porque a festa é da família, é para a família, e é mais uma forma dos pais trazer os jovens, porque tem o atributo maior que aquele é pego pela cultura e eu acho que isso faz a diferença, o vendanovense é um artista da festa. O desfile proporcionou isso. Gozado que no segundo fim de semana não estava programado o desfile, estava programado apenas uma carreata, alguma coisa, para dizer que o queijo gigante estava chegando na Festa da Polenta. E as pessoas perguntarem o que ia ser, e eu falei que a diretoria não tinha condições, mas tinha os organizadores do desfile, que encaram de frente, o Chico Hentringer e o senhor Angelim Falqueto, e está na responsabilidade deles. Se eles toparem, se vocês toparem. Então, entregamos para eles fazerem, e o Círculo Trentino e o Trevizani Nel Mondo e várias outras entidades, jipeiros, motoqueiros, enfim, se juntarem quando chegou na quarta-feira me ligaram e disseram que desfile já estava maior do que o primeiro final de semana. Então, é para vocês verem o quanto é importante a gente realmente envolver a comunidade, fazer com que a comunidade participe, fazer com que a comunidade seja o dono da coisa. Sempre falo seguinte, o presidente da Festa da Polenta não tem que dizer que a bandeira é dele e colocar debaixo do braço da diretoria, tem que entregar a bandeira para que as pessoas também assumam que as coisas aconteçam por si só. O vendanovense é pró ativo, ele gosta de Venda Nova, ele bate no peito, eu como polenta mesmo. Então, é isso que sobra para Venda Nova e a gente quer mais uma vez agradecer a diretoria, o Camilo Meneghetti, que é o vice-presidente, o Luciano Stelzer, diretor cultural, a Fátima Miranda, secretária executiva, o Aloísio Carnieli, tesoureiro, Féliz Falqueto, diretor de patrimônio. Vencemos as tarefas dessa administração e a gente foi reeleito para mais dois anos. Então, gente quer nesses próximos dois anos contar com a colaboração de todos vocês vereadores, do poder público, de todo vendanovense, vamos unir forças para que essa festa seja cada vez mais nossa. Toda vez que você amplia o movimento, as pessoas que estão no em torno tendem a sair e nós temos que agregar e agregando o turista quer isso, porque esse é um patrimônio que Venda Nova conseguiu, começou lá com padre Cleto Caliman, lá atrás, no ano que vem é o centenário do padre Cleto Caliman e nós estamos aí em pauta para fazer algum trabalho para homenagear esse homem que foi um marco para Venda Nova do Imigrante. Então, fez a sua história e nós temos que perpetuar essa história. Não sei se fui claro, se tem alguma coisa que poderia dizer a mais, mas se alguém quiser fazer alguma pergunta, nós estamos a disposição. Sei que o horário estourou, mas mais uma vez obrigado. Se alguém quiser fazer alguma pergunta, estamos à disposição.”

Data de Publicação: terça-feira, 03 de dezembro de 2013