70 anos do Coral Santa Cecília e entrega de documento histórico

“Excelentíssimo senhor Tiago Altoé, presidente da Câmara de Venda Nova, demais vereadores, coral Santa Cecília, nossos colegas, público presente, internautas e rádio-ouvintes. Quer agradecer desde já em nome do coral a oportunidade de estarmos aqui mais uma vez divulgando um pouco o nosso trabalho e falando da história desse coral que completa esse ano exatamente setenta anos de existência. Eu já falei da igreja um dia desses na missa das nove e acho oportuno reiterar aqui. Já que não temos o condão de fazer ressurgir das cinzas de seus túmulos os principais protagonistas da história desse grande coral Santa Cecília, entre eles é importante ressaltar o padre Cleto Caliman eu o Emiliano Lorenção, devemos ter, precisamos ter a acessibilidade, a sabedoria para reverenciar seus atributos. Quando digo reverenciar seus atributos, quero dizer a vossas excelências e a todos vocês a que presentes que na minha concepção reverenciar vai bastante além do simples fato de a admirar o coral. É necessário respeitar e preservar a história desse coral. Hoje nesse documentário, considerado pelo governo do estado patrimônio cultural e de inseminador da cultura do estado do Espírito Santo. Privilégio que parece que até então nós não tínhamos tido, apesar dos setenta anos de história e de serviços prestados. Não é tão simples assim trazer aqui o grupo do coral Santa Cecília e entregar o documentário. Não dá para fazer uma retrospectiva de toda a história, mas vale ressaltar que aqui está o resultado do grande trabalho desse grupo de homens e mulheres, guerreiros, que trazem um exemplo de fé e de perseverança muito grande para fazer com que pudéssemos atravessar esses setenta anos, essas sete décadas com mesmo vigor que estamos chegando aqui. Tive a honra, a graça, digamos assim, de lembrar lá na minha fala por ocasião do lançamento desse documentário, de enaltecer o trabalho de todo o grupo, destacando os quatro fundadores, Benjamim, dona Angélica, Lurdes e senhor Antônio Brioschi, que estavam presentes lá em quarenta e quatro e estão aqui hoje cantando ainda. Enaltecendo também o trabalho de aproximadamente cinqüenta anos de maestria do Romualdo, o trabalho como organista de setenta anos do senhor Máximo, aliás, senhor Máximo, dona Cacilda, Felícita, o Clementino. Por questão de dias na questão cronológica, não configuram no rol dos fundadores, mas estão no coral desde o início. São pessoas cujo o trabalho, cujo talento, cuja a dedicação merece muito mais do que dedicamos, muito mais do que pensamos a nosso respeito. Poderia fazer aqui um pequeno resumo de dois mil e onze para cá, que daria para estar retratando o que foram esses setenta anos de história. É dois mil e onze, no início, quando trouxemos o projeto da gravação do DVD, foi em um primeiro momento um susto, um trabalho sério, uma gravação ao vivo em Venda Nova e no entanto todos abraçaram a causa, ensaios duas vezes o semana, ninguém reclamava e resultou nessa obra magnífica que foi o DVD que hoje está no Brasil inteiro e graças ao governo do estado, ao secretário de Cultura, que se encarregou de levar para os secretários de Cultura de todos os estados do Brasil. No final daquele ano, quando prestamos conta, nós apresentamos também um projeto desse documentário, que para nossa felicidade foi aprovado no governo do estado. Aí, tivemos aquele ano de trabalho catalogados, fazendo filmagens, fotografando, enfim, foi bastante trabalhoso para que a gente pudesse passar todos dados para o instituto Sincade e a equipe da Prosper, que trabalharam nesse projeto. Logo no início de dois mil e treze mais um desafio, o projeto da viagem ao sul. Aí, mais uma demonstração de fé, de vontade, de dedicação, de amor desse grupo, vendendo rifa, pagando carnês do próprio bolso para conseguirmos cerca de quarenta e quatro mil que a gente precisava para viagem. Até o ônibus daqui para o aeroporto e de lá para cá foi pago pelo próprio coral. No final do ano a confraternização. Nós não podemos gastar o dinheiro que temos porque temos a viagem. Pagamos do próprio bolso, alguns integrantes contribuíram com bebidas, outros com carne e todos ajudaram a pagar a comida e fizemos a nossa confraternização em alto estilo como sempre fizemos. Hoje, finalmente, como o grande prêmio, a grande colheita, o maior fruto do trabalho desses setenta anos, registrado aqui para nossa honra e glória, o nosso documentário saiu muito melhor do que a gente esperava em alguns aspectos, hoje imortalizado na biblioteca nacional do Rio de Janeiro. Quero dizer, com um pouco mais de dedicação, de reconhecimento, também do poder público local, com certeza, o coral também caminhasse com um pouco mais de facilidades, porque não é fácil, eu que estou junto desse grupo há vinte anos, não é fácil o que esse grupo faz. Hoje, graças a Deus, como prêmio principalmente para eles, porque estou lá há vinte anos, enquanto tem gente que está a setenta, principalmente para eles, é um prêmio, é o sabor da grande vitória, o resultado desse trabalho, dessa história de setenta anos. Aqui não está em mero fragmento da história de Venda Nova, está com robusto e amplo capítulo da história de Venda Nova que nesse momento, em nome do coral, de todos os integrantes do coral, eu peço ao presidente Tiago Altoé e aos demais vereadores, que com todo zelo e carinho, faça o ocupar um pequeno escaninho na galeria histórica dessa Augusta Casa de Leis.” Nesse momento, o senhor Osvaldo Damasceno realizou a entrega do documentário do Coral Santa Cecília à Câmara Municipal de Venda Nova do Imigrante – ES, e continuou o seu pronunciamento: “Assim realizamos a entrega desse documentário do coral a Câmara de vereadores de Venda Nova. Como eu disse, não é um simples fragmento da história, mas um robusto, um amplo capítulo dessa história, até porque os principais protagonistas dessa história do coral são também grandes protagonistas, como faço questão de citar mais uma vez o nome do padre Cleto, da história de Venda Nova e a gente espera poder continuar com essa nossa história. Estamos tentando o trabalho de inovação, espero que todos nós vamos passar e a entidade coral Santa Cecília continuará a abrilhantando a história, a vida e a comunidade de Venda Nova. Mais uma vez muito obrigado pela oportunidade e fica aqui o nosso registro.”

 

2ª Parte

“A única colocação que eu gostaria de fazer trata-se de um complemento. Nós falamos da viagem ao sul, aproximadamente quarenta e quatro mil reais que gastamos, falei do trabalho, do sacrifício, do esforço e dedicação, da abdicação de tempo e até de recurso por parte de cada um para que a gente pudesse realizar essa viagem, mas o importante é falar do resultado. Para vocês aqui, para os rádio-ouvintes, internautas e todo público, é interessante ressaltar que nós recebemos a pós a nossa passagem pelo sul, aliás, antes de um esclarecer que eu falei para várias pessoas aqui e também chegamos a falar isso na missa das nove que a nossa ida ao sul não era um simples passeio, nós estávamos lar exatamente para divulgar o nome de Venda Nova, a cultura e o trabalho diferenciado que aqui se desenvolve. Como resultado depois que nós retornando de lá, nós recebemos através de e-mails, cartas e telefonemas grandes e lindas referências do nosso trabalho, da nossa presença, da nossa passagem por lá, por todos os lugares que passamos, de Caxias, Arvorezinha, Gramado, Pinto Bandeira, enfim, todos os lugares em que estivemos. Para nossa sorte também o governo do estado recebeu algumas referências e um dos assessores dele me parabenizou agradecendo todo o coral, dizendo as seguintes palavras: o governo está o orgulhoso e nós estamos felizes porque vocês passando pelo sul deixaram o nome de Venda Nova, o nome do coral e também a marca do estado do Espírito Santo. Então, nos sentimos também felizes porque realizamos um grande sonho que era fazer um passeio, uma viagem ao sul e cumprimos a nossa missão porque era também de divulgar. Levamos DVD, CD, fiz um histórico do coral bem sucinto, com apenas uma página, bem cheia, de quarenta e quatro até os dias atuais e a gente deixava o DVD, era o DVD "Natal Luz", o DVD "Ofício de Trevas", o CD "Di quà di là del mare", que foi o primeiro que nós gravando os e outros documentos, inclusive o documento que o Tarcísio levou da Festa da Polenta. Então, em cada lugar que a gente passava, a gente deixava um pacote desses, além da nossa cantarola e conversação que foi divulgando e disseminando isso que a gente faz aqui e que foi muito admirado. Recebemos inclusive do secretário de turismo uma carta agradecendo e parabenizando pelo grande trabalho lá realizado.”

Data de Publicação: terça-feira, 29 de abril de 2014

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