“Boa noite senhor presidente Tiago, boa noite
vice-presidente Everaldo Avanci, boa noite Paulinho Minete, nosso Secretário,
queria dar boa noite também a todos os vereadores, nominando, não é sempre que
temos a oportunidade de estarmos aqui, vereador Francisco Foletto, vereador
Tarcísio Botacin, Delei, vereador Isael, o vereador Pimenta e também o vereador
experiente senhor Benjamim Falqueto. Queria cumprimentar o público também,
cumprimentar o Prefeito de Conceição do Castelo Saulo Belizário, doutor
Orlando, nosso vice-Prefeito, Agnaldo Minete, empresário, doutor Vitor que
também está presente e cumprimentar em nome do Márcio, e comentou com a gente
que está vindo do Mato Grosso com mais um título para Venda Nova, todos os
atletas e todas as outras pessoas que estão presentes no auditório. Tenho o
Alberto Falqueto, nosso vereador, presente essa casa. Cumprimentando também
todos os ouvintes da rádio FMZ, internautas, enfim, todas as pessoas que estão
ouvindo de uma forma ou de outra essa sessão. A gente vem aqui com o intuito
realmente de estar cumprindo a Lei Orgânica do município, fazer a prestação de
contas do último semestre das atividades da Secretaria municipal de
agricultura. A agricultura tem uma relevância muito importante dentro do
município. Nós temos uma importância em torno de trinta e cinco a quarenta por
cento de toda a movimentação financeira e econômica do município, que gira em
torno da agricultura. Só movimentação agrícola em nota fiscal, para vocês veem
a importância do município, no ano de dois mil e treze, girou em torno de cento
e quarenta milhões de reais em notas fiscais de produtos agrícolas
comercializados no município de Venda Nova do Imigrante. Isso faz com que
várias famílias possa tirar seu sustento, consequentemente dar uma condição de
vida um pouco melhor para seus filhos, enfim, para as pessoas que tiram do
campo passou a alimentação e a sua vida. Nós temos hoje no município torno de novecentos
e sessenta propriedades, grande parte de propriedades fundamentadas na
agricultura familiar, propriedades que têm a base da mão-de-obra mesmo da
família. E isso é uma situação que acaba sendo um privilégio, um ponto positivo
para o município de Venda Nova, onde aqui temos a reforma agrária, a tão famosa
reforma agrária, que já veio de base, já veio de berço que é um ponto positivo
que temos dentro do município. A importância dos investimentos na agricultura,
que vêm sendo feito nos últimos anos, que vem sendo feito ao longo dos anos no
município, que colocaram Venda Nova como referência para vários municípios a
nível de Brasil e porque não dizer a nível de mundo. Nós sabemos das
dificuldades hoje do setor agrícola a nível de Brasil, quando tenta se cumprir
as legislações que tem que ser cumpridas, sejam elas na parte ambiental. Como
estamos falando setor público, às vezes, para desempenhar determinada função,
sabemos, às vezes, da questão da licitação que demora um pouco, a questão de
projetos para serem analisados, posteriormente empenhados, mas, enfim, sabemos
de todas as fases que existe para se efetivar realmente qualquer ação que você
for desempenhar dentro de qualquer área do município. Na agricultura não é
diferente, a gente sabe dos desafios, porém, a gente não pode cruzar os braços,
temos que partir para cima, como sempre foi com as pessoas que fizeram a gestão
do município, seja no executivo, legislativo, fazendo de Venda Nova um
município que é exemplo a nível de mundo. Não podemos deixar de citar também,
antes de citar nossas ações, o espírito empreendedor que tem o povo de Venda
Nova. Nós temos aqui em Venda Nova, apesar de sermos um dos menores municípios
a nível de Espírito Santo, com cento e oitenta e oito quilômetros quadrados
apenas, temos destaque em diversas áreas. Podemos citar o tomate, que é uma
atividade que emprega milhares de pessoas dentro do município e temos o título
de maior produtor de tomate. São em média trinta e cinco mil toneladas de
tomate que o município produz a cada safra. Nós temos também uma atividade
importante que vem crescendo a cada dia, que é a pecuária. Nós temos o
laticínio, através de uma associação, uma cooperativa, que representa muito bem
os produtores do município e se destaca no cenário, principalmente estadual. Há
vários anos a qualidade dos produtos daquele laticínio vem ganhando destaque e
esse ano mais uma vez, na semana passada, na Grand Expo ES ficou entre os
primeiros lugares na questão do queijo minas padrão. E isso é importantíssimo
para o município, apesar do tamanho da atividade que representa, se você for
colocar a nível de país. Temos também uma outra ação de espírito empreendedor
bacana, que é destaque no cenário nacional, que aconteceu também nos últimos
dias, que é o IG do Socol, que vai colocar o Socol de Venda Nova sendo
exclusivo produzido dentro do município, comparado aos mais preciosos produtos
do setor agrícola a nível de mundo, como champanhe entre outros. Também não
podemos deixar de dizer da referência do nosso café de qualidade, que apesar de
corrermos em torno de setenta mil sacas de café por safra, se comparar,
vereador Chico, a uma propriedade nível de Brasil, o que o município produz, se
pegar uma grande propriedade, uma propriedade do sul de minas, produzem isso
sozinho. Então, eu acho pouca quantidade, mas nos dá uma referência bacana
quando a gente fala em qualidade. Isso vem trazendo para Venda Nova, tivemos na
última semana visitas de regiões importantes do país, querendo ver algumas
ações que são desempenhadas na agricultura, no agroturismo. E isso para a gente
nos leva a crer que estamos no caminho certo. Temos recebido pessoal do centro
de São Paulo, temos recebido pessoal da região do Vale das Frutas, também de
São Paulo, recebemos aqui na sexta-feira pessoal de Tiradentes, Minas Gerais,
que é uma referência no turismo histórico e veio também ver algumas ações que a
gente desempenha na agricultura para também levar para aquele município e quem
sabe no futuro estar desempenhando naquele município. Temos aqui, não podemos
deixar de citar, das várias parcerias que temos em Venda Nova, seja ela com o
setor público, seja ela com o setor privado, as revendas agrícolas, enfim,
sempre buscando desempenhar ações em favor do homem do campo. Lembrando que
todas as ações que a gente vai estar descrevendo aqui, são sempre passadas.
Temos um conselho de desenvolvimento presente e atuante dentro do município.
Sempre temos reuniões bimestralmente sempre discute essas ações, sempre tenta
levar ao conhecimento dos conselheiros, para que as ações que forem eleitas e
desempenhadas possa favorecer o maior número de pessoas possível e
consequentemente trazer o benefício que a gente tanta espera a nível de
município. A gente tem recebido várias pessoas de outros estados e a gente pode
ver que o nosso Estado principalmente vive um momento muito bacana de
investimentos. Nós nunca, principalmente em Venda Nova, tivemos tantos
investimentos no setor agrícola em âmbito municipal, com recurso municipal,
principalmente e estadual ou seja federal. São diversas ações que estão
espalhadas pelo interior e que vão realmente trazer benefícios para o homem do
campo. Começando então a questão de algumas obras no interior do município, nós
estamos em pleno vapor com o asfalto na comunidade do Caxixe, que era uma
demanda bastante presente naquela comunidade, tinha uma ansiedade para que
aquele asfalto pudesse ser feito e agregar uma nova facilidade no escoamento da
safra daquela região, dos produtores de tomate, produtores de hortaliças,
frutas, verduras, enfim. Acho que é uma ação bacana, está em pleno andamento,
pegando a igreja do Caxixe ao Forno Grande, dependendo do tempo, a gente está
em contato com os engenheiros da obra, direto com a empreiteira, e dentro de um
curto espaço de tempo vamos ter a inauguração daquela pobre. Ainda se falando
de asfalto, outra ação bacana que a gente já conseguiu e já está realmente no
papel, que é um primeiro passo e porque não dizer o mais importante, que são os
projetos de asfalto do Braço do Sul passando pelo Monte Blú e também ali da
Bela Aurora. Já foram licitados, a empresa que ganhou é de Vila Velha, já fez
os projetos e a gente espera que no desenrolar dos tempos a gente possa ser
beneficiado também com essas duas comunidades, trazendo o tão sonhado asfalto
para a comunidade do Braço do Sul e para Bela Aurora. Duas comunidades
extremamente importantes, onde se destaca a agricultura, principalmente, na
questão de hortaliças e porque não dizer na questão do turismo, tendo em vista
que Braço do Sul está próximo do Forno Grande e na Bela Aurora pelas belezas
naturais e já há alguns empreendimentos que já se fazem presentes naquela
comunidade também. Temos uma conversa e iniciado, um projeto também, para Alto
Bananeiras, mas aí precisa ser uma coisa não dentro do Caminho do Campo, porque
é um asfalto para pequeno tráfego. A gente conhece Alto Bananeiras e sabe do
potencial do setor de rochas lá, onde depende de uma outra estrutura para
asfalto daquela comunidade. Então, estamos em conversa também, senhor Benjamim,
com os setores responsáveis, principalmente com o DER, para que em um curto
espaço de tempo a gente possa também contemplar aquela comunidade como o anseio
do asfalto para aquelas famílias, para aquelas pessoas que residem naquele
local. Iniciamos também a torre de celular da comunidade do vereador Everaldo,
na sexta-feira o pessoal da empreiteira chegou. Então, ontem e hoje estão com a
mão na obra. A gente, conversando com os técnicos, com os engenheiros
responsáveis, acreditamos também que em torno de quarenta a cinquenta dias
aquela comunidade também e as comunidades ao redor vou estar podendo contar com
o sinal de celular, que era um anseio muito grande, Everaldo, de algumas casas,
de algumas famílias que ainda não possuem esse serviço. Em conversa com os
próprios engenheiros eles nos disseram que essa a torre tem o poder de agregar
e contemplar todas as famílias que estão em um raio, em torno de sete
kilômetros dessa torre, independente de alguns obstáculos físicos, seja no caso
de morros, que possa estar no meio de sinal. A gente também tem o pleito de uma
torre de celular, o compromisso do Governo do Estado, que na próxima licitação
a comunidade de Cachoeira Alegre e Viçosinha, já é um compromisso com os
gestores estaduais, também de estar, na próxima licitação do programa, está
contemplando aquela comunidade. A gente sabe também do anseio e da preocupação
que vossa excelência tem, Delei, e está tentando levar esse benefício para a
comunidade. Iniciamos a cerca de dez dias também mais uma obra importante, que
é um galpão onde beneficiamento de citrus em uma parceria com a Pronova. A
gente está em uma conversa com a diretoria da Pronova, para que a cooperativa
fique cada vez mais forte e possa sair da exclusividade de café, presidente
Tiago, e está levando outras atividades, nesse caso, um galpão de citrus, onde
a gente vai realizar o beneficiamento por tamanho desses produtos, passando
nelas também uma cêra, para que dê condições de buscar mercados um pouco mais
longe e e agregar o valor diferenciado essas frutas. A obra começou em torno de
quinze dias e está em pleno andamento. Entregamos há uns três meses e uma obra
importante da pastoral da saúde, uma obra que o Tiago, quando esteve com a
gente na Secretaria de Meio Ambiente, acho que foi uma das primeiras ações que
a gente realizou, ainda em dois mil e oito, antes de você assumir o cargo na Secretaria
de Meio Ambiente e a gente a Secretaria de agricultura, junto ao projeto do
território, e somente agora veio depois de quatro anos, a gente conseguiu enfim
inaugurar. Mas o importante é que foi inaugurado, está ali, a pastoral da saúde
tem condições hoje de desempenhar um trabalho diferenciado no que ela já faz, e
muito bem, aquelas senhoras, lembrando do trabalho voluntário que aquelas
senhoras têm, aquela equipe, sendo referência para várias regiões, para vários
estados do país. A gente tem passado a constantemente e conversado com a
coordenadora Cila e segundo ela, ela recebe pessoas de São Paulo, Rio de
Janeiro, enfim, que vem buscar os medicamentos fitoterápicos que essa pastoral
produz. Isso não é nada mais e nada menos do que o reconhecimento que aquelas
senhoras fazem naquela instituição. Estamos também com uma obra importante no
município, que a obra do poço de embalagens e defensivos agrícolas, aqui em
cima na comunidade de Alto Providência, aí, é uma parceria com as revendas
agrícolas, com a Assoagres, que é uma associação dos revendedores agrícolas e
também com o Inpe, que é o instituto que normatiza essa questão da
comercialização dos produtos. A gente tem conseguido recolher ao longo dos
meses e do ano uma quantidade significativa de embalagens vazias, essas sendo
encaminhadas para um processo correto, ecologicamente correto, não trazendo
danos ao meio ambiente, sendo jogadas no meio ambiente ou utilizados de outra
forma, enfim. São produtos que têm que tomar um cuidado bacana para não trazer
prejuízos quanto a saúde do homem, quanto à fauna e os próprios animais. Alguns
equipamentos e projetos que a gente também tem conseguido. Vale lembrar que é
uma ação bacana do município, onde a gente tem uma equipe reduzida de projetos,
porém muito eficiente. A gente sabe, como disse anteriormente no início, da
burocracia que é, desde que o deputado libere o dinheiro, seja ela em qual
esfera que for, até ele chegar no município. São várias etapas que tem que se
fazer para que realmente chegue aqui e seja efetivada a obra. Então, a gente
tem uma equipe reduzida e a gente tem conseguido empenhar diversas emendas,
trazendo benfeitorias para nosso município. A gente tem conseguido patrol
através do PAC, retroescavadeiras, conseguimos caçambão, através do governo
federal. Também junto o Governo do Estado temos conseguido rolo compactador, o
caminhão pipa, retroescavadeira, carregadeira. Tenho alguns equipamentos para
chegar ainda, uma patrol, uma caçamba, em dois tratores agrícolas que já estão
empenhados para estarem chegando nos próximos dias. Lembrando que essa gestão
feita pela Secretaria de Obras, a gente consegue a maioria dessas obras através
do ministério da agricultura, seja pela Secretaria estadual de agricultura,
porém, a gestão aqui no município fica a cargo da Secretaria de Obras, porque
já existe lá é uma equipe tanto na questão de mecânica, quanto na questão de
abastecimento, para dar apoio a essa frota a nível de município. Não
justificava a gente criar outras equipes dessas na Secretaria de cultura e
consequentemente estar criando gastos para o município. Então, a gestão desses
equipamentos fica lá. Está chegando também uma câmara fria para depois que o
galpão de citrus ficar pronto, conseguir alojar esses frutos e dar destino para
eles da melhor forma possível. Lembrando que essa frota hoje, copiando uma ação
do governo federal, toda a frota hoje do município tem todo um controle para
quem trabalha, o dia que trabalha, a quantidade de horas que trabalha. Acho que
isso passa segurança e a gente está aí no dia-a-dia sendo visitado pelos órgãos
fiscalizadores e, que eu acho que o trabalho deles. É uma ação que o município
já desenvolve também no intuito de prestar o serviço com maior clareza
possível. Lembrando também que essas ações, qualquer serviço que for prestado
por essas máquinas, tem que ter o pedido, o bloco de produtor rural, que é uma
contrapartida que o produtor tem que fazer para o município estar conseguindo aderir
recurso para estar conseguindo prestar serviços da melhor maneira possível. O
mas são também que a gente e iniciou em dois mil e dez, que é bacana para o
município, é o serviço de tratores agrícolas. São três fatores que temos no
município e a gente tenta fazer o possível e o impossível para estar atendendo
toda a demanda do município. A gente sabe que a fácil, a demanda é contínua e
cresce a cada dia, e não consegue, às vezes, atender a hora e ao tempo que o
produtor acha que é necessário. Mas a gente tenta dentro da nossa possibilidade
fazer o maior possível no menor espaço de tempo. Também temos o pessoal que é
servido com calcário agrícola e calcário siderúrgico através do frete. Se for
olhar o preço desses produtos acaba sendo e irrisório, o mais caro mesmo é o
frete e a Prefeitura disponibiliza para essas pessoas estarem aderindo a esse
serviço no município. São centenas de viagens, estamos fazendo um cálculo em
torno de cento e quarenta mil reais por ano neste de serviço, que fornece
calcário para sua lavoura, com frete para puxar esse calcário e com frete
também para o calcário siderúrgico, para estar melhorando suas instalações,
sede de galpão de tomate, o seja em um descascador de café, seja um terreiro
para secagem, enfim, várias ações que podem ser desempenhadas dentro da
propriedade com esse material. Em algumas áreas específicas, na cafeicultura,
como eu disse, que é uma área importante, temos disponibilizado nesse último
ano um número significativo de descascadores para os nossos produtores, com
intuito realmente de estar aumentando cada vez mais os produtores que produzem
café de qualidade e que possam ofertar esse café de qualidade nos mais
diferentes mercados a nível de mundo, agregando um valor e renda para suas
famílias e também está disputando concursos em Venda Nova, que é uma referência
na disputa de café de qualidade, mostrando realmente que o produtor faz um
trabalho de qualidade, faz um trabalho bem-feito. Estamos terminando a pedido
do Ministério Público e alguns órgãos ambientais, o subsídio de cinquenta por
cento também para o licenciamento ambiental das unidades de processamento de
café, sejam eles descascadores ou secadores. É uma ação importante também, em
parceria, onde que o município, com apoio dessa Casa de Leis, que aprovou e
aprova todas essas ações, para que gente possa estar beneficiando esses
produtores. Na área do morango conseguimos trazer no ano de dois mil e catorze
em torno de quinhentas mil mudas de morango em parceria com os produtores
rurais. A gente vai intermediando o essa negociação, no intuito realmente de
trazer material genético com uma capacidade produtiva maior e também um custo
menor para esses produtores. Venda Nova também tem uma referência na produção
de morango a nível de Estado do Espírito Santo. Como eu disse também, a
pecuária, que é uma atividade crescente no município, principalmente para o
agroturismo, uma atividade que até pouco tempo atrás estava o pessoal meio
desistido dela, com novas tecnologias implantadas, não há passos para tratar desses
animais, mas estão tratando do cocho, e está crescendo a cada dia. A Prefeitura
subsidia hoje cem por cento de todo sêmen que é usado, que é utilizado nas
propriedades do município de Venda Nova. Temos a raça Girolanda, Holandesa,
Gerça, temos uma gama bastante significativa de genética para que os produtores
possam estar utilizando e implementando nas propriedades rurais. Temos também
um serviço que começou a pouco tempo, que é o subsídio de com por cento de toda
a vacinação de Brucelose a nível de município, que é uma ação importante,
porque qualquer foco dessa doença que foi identificado, pode travar todas as
fronteiras comerciais do município, trazendo um problema bastante grave. Aí, é
em todas as ações que o município for desenvolver. Então, a gente também tem a
precaução de estar tentando ofertar isso para que o produto realmente consiga
vacinar todo o gado da sua propriedade. Além da inseminação nós temos a
castração, temos o porto de animais, que é feito pelo nosso inseminador, enfim,
entre outras ações. Estamos agora também subsidiando cinquenta por cento de
seis mil mudas de tangerina Montenegrina, que é uma linhagem de tangerina
relativamente nova no nosso município, onde chega um pouco mais tarde que a
mexerica pokan, que já é uma realidade em Venda Nova, no intuito realmente de
estar pegando o melhor preço. Então, estamos trazendo seis mil mudas dessa
tangerina e disponibilizando para os produtores rurais, subsidiando cinquenta
por cento do custo desse material e colocando à disposição dos nossos
produtores. Instalamos recentemente também, com apoio dessa Casa de Leis, o
serviço de inspeção municipal, onde temos uma equipe, uma pequena equipe de
duas pessoas, um veterinário, que divide tempo dele na Secretaria de saúde e na
Secretaria de agricultura, onde gente faz todo o acompanhamento na produção de
produtos de origem animal, seja queijo, produtos derivados de carnes, enfim.
Lembrando que é uma ação árdua, porque a legislação vale para todo Brasil, às
vezes, com as diferenças culturais, de topografia, enfim, existentes em todo
Brasil e é empregado em todas as regiões do país. Então, às vezes, as pessoas
não entendem, o próprio produtor não entende, mas somos submisso tanto a
legislação estadual, federal, enfim, mas com o passar do tempo isso está sendo
uma barreira que está sendo quebrada e hoje já temos de doze a treze
estabelecimentos registrados no município, seja para a produção de queijo,
produção de Socol, e é crescente. Nós temos vários pedidos também de regularização
para que essas outras agroindústrias também possa entrar de forma legal e estar
comercializando os seus produtos. Temos vários cursos na área. Tivemos
recentemente o curso na produção de práticas de derivado do leite, iogurte,
doces, queijos, vários tipos de queijos e vários cursos também que a gente tem,
de motosserras, de aplicação de defensivos, em parceria com o Senac, que a
gente vai disponibilizando isso durante o ano aqui no nosso município. São
equipes pequenas, mas que se dedicam integralmente na realização dos seus
trabalhos. A nossa Secretaria também desempenha alguns eventos durante o ano,
seja na festa do tomate, na comunidade do vereador Isael. Esse ano tivemos uma
festa bastante grande, tivemos um resultado financeiro para a comunidade muito
satisfatório e estamos lá com o centro de eventos novo, em construção, que a
gente espera, Isael, em um curto espaço de tempo estar inaugurando a queria
espaço também, onde a comunidade possa estar desenvolvendo os seus eventos da
melhor forma possível e a comunidade também sempre ajudando com os recursos que
são angariado os na festa. Temos a festa do café com o dia de campo. Desse ano
tivemos um dia de campo bastante participativo, falando sobre diversificação
agrícola, sobre a possibilidade de mecanização na cafeicultura, apesar da
topografia acidentada que temos no município. Já temos alguns ensaios de
algumas máquinas que podem facilitar tanto a adubação, quanto a colheita,
enfim, ainda nada que temos como usar no município, mas já são alguns ensaios
que a gente consegue trazer para cá e a gente acredita que em um curto espaço
de tempo esses equipamentos possam chegar e sanar um pouco a falta de
mão-de-obra que temos no município de Venda Nova do Imigrante. Esse ano na
comunidade do Isael não tivemos o concurso de tomate, porque foi um ano
bastante difícil para a atividade, tivemos vários dias chuvosos, várias
semanas, onde tivemos um prejuízo no município bastante relevante com a cultura
do tomate, perdendo lavouras quase que cem por cento. O concurso de café vamos
ter a partir do próximo mês já algumas ações. Estamos trazendo também com o
intuito de ofertar e de aumentar a questão turística e do agroturismo aqui, já
tivemos a primeira edição no ano passado, ainda nada tão grande, mas esse ano
vamos trazer algumas sementes de fora da falada a abóbora gigante e estar
disponibilizando para os produtores do município. Não é uma abóbora com o
intuito de alimentação, ela não é comestível, é só na questão do intuito
turístico, é um evento que a gente pensa. Já compramos a semente, devia estar
chegando nos próximos dias e vamos criar mais um produto turístico, mais uma
festa, essa acontecendo na comunidade de Cachoeira Alegre e os arredores da
Viçosinha. Essas visitas que a gente recebe durante o ano não são nada mais,
nada menos que algumas exposições que a gente participa a nível de país na
questão do agroturismo, expondo realmente o que acontece aqui de diferente ou
uma ação que a gente consegue êxito aqui. Então, a gente participa de várias
feiras, vários eventos, levando o nome de Venda Nova. A gente tem andado nas
propriedades do município e a gente vê que é crescente a rotação de turistas
aqui durante a semana e eleva as vendas. Tem finais semanas aqui que algumas
propriedades nem produtos do agroturismo já em conta mais. Eu acho que isso é
bacana, o produtor está vendendo, está conseguindo agregar valor e renda. Temos
mais uma ação também, que é a feira livre, que está indo para o seu quinto ano.
Vamos agora aumentar também pouco o número de barracas, para poder dar
oportunidade para outros produtores. É um investimento significativo do
município, em torno de setecentos mil reais por ano com o funcionalismo,
repassado ao funcionalismo empreguem torno de cinquenta a sessenta famílias que
já se beneficiam direta ou indiretamente na feira livre da agricultura
familiar. Era mais amenos isso, Tiago, tentei ser o mais rápido possível como
eu tinha dito para vocês, algumas ações que a gente vem desempenhando,
lembrando que o trabalho é constante. As dificuldades são presentes, como eu
disse, em vários setores, a ambiental, sanitário, enfim, mas a gente tem que
andar de mãos dadas com os produtores, com a comunidade, para que o trabalho
seja bem-feito e que nenhuma das partes possa desanimar e que o resultado final
possa ser satisfatório como está sendo aqui no município de Venda Nova. Seria
só isso.”
2ª Parte: “A questão levantada pelo abacate, às vezes,
foge um pouco do nosso controle, porque, às vezes, é uma questão muito
mercadológica, é uma questão que extrapola as fronteiras do município, do Estado
e, às vezes, da própria federação. Vemos isso no dia-a-dia com o próprio
tomate, o próprio café. Vejo, Chico, que a gente realmente tem que buscar
correr atrás de uma solução, acho que não é feio se São Paulo está saindo na
frente com um produto diferenciado, acho que não é feio você copiar uma ação, às
vezes uma linhagem diferente de abacate, às vezes uma situação e contar com
parcerias, que isso é o mais importante, fazer eventos agrícolas, tem o Pimenta
que já disse que tem vários anos e que está no mercado e com certeza ele vai
ajudar também, está ciente do problema, é um parceiro que vai ajudar na
resolução desse problema também e descobrir qual era o problema que está
ocasionando isso. Às vezes, pode ser influência do clima, que pode ter
prejudicado a qualidade do nosso abacate aqui e em outras regiões ter sido
favorável para que se abacate chegasse no mercado em valor diferenciado, enfim,
realmente temos que buscar o diagnosticar esse problema ou, às vezes, ser
diagnosticado que é um problema exclusivamente mercadológico, como acontece nas
outras culturas. A gente realmente vai ter que buscar a solução disso para ver
o que está acontecendo. Quanto ao campo de São Roque, Everaldo, não sei se você
estava presente ou não, mas ações que estão se desenvolvendo dentro daquele
campo são ações que estão extremamente combinadas com a comunidade. Não lembro
se você estava presente ou não quando a gente começou às reuniões para a
organização da festa do café. Foi um pedido desde que a gente tinha mexido no
campo, que chegou a escavadeira hidráulica, um dos primeiros serviços que a
gente fez foi a abertura da estrada da Cotia para São Roque, aquela
movimentação por dentro. Com a terra, já que tinha o pedido da população, como
o campo sofria, às vezes, com o alagamento, era um pouco úmido, estivemos
aterrando aquele campo. Fizemos o serviço, está lá, consequentemente veio a
festa do café arábica, onde a população pediu que não houvesse intervenção
nesse período para estar utilizando aquela área como estacionamento e lá a
gente tem como representante de o Vino, o Ramon, através deles, que ouviram a
comunidade, não sei se você estava participando dessa reunião, e nos passaram o
que pretendiam depois da Festa do Café. Posteriormente fizemos uma outra
conversa e eles pediram para que retardar se um pouco, porque se fizesse a
terraplanagem como já foi feito lá uma vez, infelizmente que pessoas que entram
de carros e de moto e acaba jogando todo um trabalho fora. Pediram que retarda
a se esse trabalho também para que, assim que entrasse período de chuva,
acabasse com essa época fria, que para a grama não combina bem, que se entrasse
período de chuva, que pudesse estar entrando a ação naquele campo. Estivemos
hoje com a comunidade, com a presença do Vino, e nos com prometemos amanhã a
partir das oito horas, estarmos lá para buscar realizar aquela ação, para que
agora, com a proximidade das águas, ser efetuado plantio da grama junto à
comunidade e a realização do alambrado, todas as melhorias que devem ser feitas
naquela situação. Lembrando então, Everaldo, que todas as decisões que foram
tomadas lá, retardando o final da obra, tem que estar sempre com pactuado com a
direção, com o pessoal da comunidade de São Roque. A respeito, Isael, dos
tratores estarem parados, nós estamos seguindo orientação do RH da Prefeitura,
que na mudança de estatuto, que esteve votado exclusivamente para essa Câmara,
do estatutário para outro regime, os contratos que venciam, de todos os
funcionários, não foram só dos operadores de trator, todos contratos que
venciam e venceram agora no dia quinze de agosto, uma orientação do RH é que
nesse intervalo de quinze dias esses funcionários ficassem sem vínculo
empregatício com município para a realização da contratação a partir do dia
primeiro, de todos os funcionários, para que todo mundo começasse junto para
facilitar o trabalho do RH. Nesses quinze dias de intervalo fosse realizado,
que deveria ser realizado, a realização de exames, a contratação de forma
legal, o comparecimento intercalado desses funcionários no RH, para que a coisa
não tumultuasse devido ao plano de carreira que foi inclusive votado por essa Casa
de Leis. A questão de gestão de máquinas no Caxixe, infelizmente não posso
responder essa pergunta, porque é uma situação que foge do meu controle, não
tenho o poder também de estar te respondendo isso, não sei nem o que passar
sobre essa questão. Só deixando claro o seguinte, que a gestão, às vezes, fica
com o setor de obras pelo o que disse aqui na prestação de contas, para a gente
tentar minimizar o custo com esses equipamentos. No início até tentei fazer a
gestão com uma máquina, com alguma situação, mas, às vezes, você está em uma
reunião discutindo um projeto em Vitória ou em outro lugar, te ligam que a
máquina quebrou, que acabou serviço. Aí, tem que pegar um operador, levar para
outra propriedade, enfim. Você está lá, não tem aqui quem faz. Então, como a Secretaria
tem uma estrutura de abastecimento, de mecânico, de pessoas que levam esses
operadores para trabalharem em outras propriedades, por nesse caso que a gente
opinou em estar essa gestão sendo feita pela Secretaria de Obras. Agora, se
está certo o está errado, também não posso dizer e não tenho competência para
estar falando situações que não cabem a mim.”
Data de Publicação: terça-feira, 26 de agosto de 2014