Relatório sobre o primeiro semestre de 2014 da Secretaria Municipal de Agricultura

“Boa noite senhor presidente Tiago, boa noite vice-presidente Everaldo Avanci, boa noite Paulinho Minete, nosso Secretário, queria dar boa noite também a todos os vereadores, nominando, não é sempre que temos a oportunidade de estarmos aqui, vereador Francisco Foletto, vereador Tarcísio Botacin, Delei, vereador Isael, o vereador Pimenta e também o vereador experiente senhor Benjamim Falqueto. Queria cumprimentar o público também, cumprimentar o Prefeito de Conceição do Castelo Saulo Belizário, doutor Orlando, nosso vice-Prefeito, Agnaldo Minete, empresário, doutor Vitor que também está presente e cumprimentar em nome do Márcio, e comentou com a gente que está vindo do Mato Grosso com mais um título para Venda Nova, todos os atletas e todas as outras pessoas que estão presentes no auditório. Tenho o Alberto Falqueto, nosso vereador, presente essa casa. Cumprimentando também todos os ouvintes da rádio FMZ, internautas, enfim, todas as pessoas que estão ouvindo de uma forma ou de outra essa sessão. A gente vem aqui com o intuito realmente de estar cumprindo a Lei Orgânica do município, fazer a prestação de contas do último semestre das atividades da Secretaria municipal de agricultura. A agricultura tem uma relevância muito importante dentro do município. Nós temos uma importância em torno de trinta e cinco a quarenta por cento de toda a movimentação financeira e econômica do município, que gira em torno da agricultura. Só movimentação agrícola em nota fiscal, para vocês veem a importância do município, no ano de dois mil e treze, girou em torno de cento e quarenta milhões de reais em notas fiscais de produtos agrícolas comercializados no município de Venda Nova do Imigrante. Isso faz com que várias famílias possa tirar seu sustento, consequentemente dar uma condição de vida um pouco melhor para seus filhos, enfim, para as pessoas que tiram do campo passou a alimentação e a sua vida. Nós temos hoje no município torno de novecentos e sessenta propriedades, grande parte de propriedades fundamentadas na agricultura familiar, propriedades que têm a base da mão-de-obra mesmo da família. E isso é uma situação que acaba sendo um privilégio, um ponto positivo para o município de Venda Nova, onde aqui temos a reforma agrária, a tão famosa reforma agrária, que já veio de base, já veio de berço que é um ponto positivo que temos dentro do município. A importância dos investimentos na agricultura, que vêm sendo feito nos últimos anos, que vem sendo feito ao longo dos anos no município, que colocaram Venda Nova como referência para vários municípios a nível de Brasil e porque não dizer a nível de mundo. Nós sabemos das dificuldades hoje do setor agrícola a nível de Brasil, quando tenta se cumprir as legislações que tem que ser cumpridas, sejam elas na parte ambiental. Como estamos falando setor público, às vezes, para desempenhar determinada função, sabemos, às vezes, da questão da licitação que demora um pouco, a questão de projetos para serem analisados, posteriormente empenhados, mas, enfim, sabemos de todas as fases que existe para se efetivar realmente qualquer ação que você for desempenhar dentro de qualquer área do município. Na agricultura não é diferente, a gente sabe dos desafios, porém, a gente não pode cruzar os braços, temos que partir para cima, como sempre foi com as pessoas que fizeram a gestão do município, seja no executivo, legislativo, fazendo de Venda Nova um município que é exemplo a nível de mundo. Não podemos deixar de citar também, antes de citar nossas ações, o espírito empreendedor que tem o povo de Venda Nova. Nós temos aqui em Venda Nova, apesar de sermos um dos menores municípios a nível de Espírito Santo, com cento e oitenta e oito quilômetros quadrados apenas, temos destaque em diversas áreas. Podemos citar o tomate, que é uma atividade que emprega milhares de pessoas dentro do município e temos o título de maior produtor de tomate. São em média trinta e cinco mil toneladas de tomate que o município produz a cada safra. Nós temos também uma atividade importante que vem crescendo a cada dia, que é a pecuária. Nós temos o laticínio, através de uma associação, uma cooperativa, que representa muito bem os produtores do município e se destaca no cenário, principalmente estadual. Há vários anos a qualidade dos produtos daquele laticínio vem ganhando destaque e esse ano mais uma vez, na semana passada, na Grand Expo ES ficou entre os primeiros lugares na questão do queijo minas padrão. E isso é importantíssimo para o município, apesar do tamanho da atividade que representa, se você for colocar a nível de país. Temos também uma outra ação de espírito empreendedor bacana, que é destaque no cenário nacional, que aconteceu também nos últimos dias, que é o IG do Socol, que vai colocar o Socol de Venda Nova sendo exclusivo produzido dentro do município, comparado aos mais preciosos produtos do setor agrícola a nível de mundo, como champanhe entre outros. Também não podemos deixar de dizer da referência do nosso café de qualidade, que apesar de corrermos em torno de setenta mil sacas de café por safra, se comparar, vereador Chico, a uma propriedade nível de Brasil, o que o município produz, se pegar uma grande propriedade, uma propriedade do sul de minas, produzem isso sozinho. Então, eu acho pouca quantidade, mas nos dá uma referência bacana quando a gente fala em qualidade. Isso vem trazendo para Venda Nova, tivemos na última semana visitas de regiões importantes do país, querendo ver algumas ações que são desempenhadas na agricultura, no agroturismo. E isso para a gente nos leva a crer que estamos no caminho certo. Temos recebido pessoal do centro de São Paulo, temos recebido pessoal da região do Vale das Frutas, também de São Paulo, recebemos aqui na sexta-feira pessoal de Tiradentes, Minas Gerais, que é uma referência no turismo histórico e veio também ver algumas ações que a gente desempenha na agricultura para também levar para aquele município e quem sabe no futuro estar desempenhando naquele município. Temos aqui, não podemos deixar de citar, das várias parcerias que temos em Venda Nova, seja ela com o setor público, seja ela com o setor privado, as revendas agrícolas, enfim, sempre buscando desempenhar ações em favor do homem do campo. Lembrando que todas as ações que a gente vai estar descrevendo aqui, são sempre passadas. Temos um conselho de desenvolvimento presente e atuante dentro do município. Sempre temos reuniões bimestralmente sempre discute essas ações, sempre tenta levar ao conhecimento dos conselheiros, para que as ações que forem eleitas e desempenhadas possa favorecer o maior número de pessoas possível e consequentemente trazer o benefício que a gente tanta espera a nível de município. A gente tem recebido várias pessoas de outros estados e a gente pode ver que o nosso Estado principalmente vive um momento muito bacana de investimentos. Nós nunca, principalmente em Venda Nova, tivemos tantos investimentos no setor agrícola em âmbito municipal, com recurso municipal, principalmente e estadual ou seja federal. São diversas ações que estão espalhadas pelo interior e que vão realmente trazer benefícios para o homem do campo. Começando então a questão de algumas obras no interior do município, nós estamos em pleno vapor com o asfalto na comunidade do Caxixe, que era uma demanda bastante presente naquela comunidade, tinha uma ansiedade para que aquele asfalto pudesse ser feito e agregar uma nova facilidade no escoamento da safra daquela região, dos produtores de tomate, produtores de hortaliças, frutas, verduras, enfim. Acho que é uma ação bacana, está em pleno andamento, pegando a igreja do Caxixe ao Forno Grande, dependendo do tempo, a gente está em contato com os engenheiros da obra, direto com a empreiteira, e dentro de um curto espaço de tempo vamos ter a inauguração daquela pobre. Ainda se falando de asfalto, outra ação bacana que a gente já conseguiu e já está realmente no papel, que é um primeiro passo e porque não dizer o mais importante, que são os projetos de asfalto do Braço do Sul passando pelo Monte Blú e também ali da Bela Aurora. Já foram licitados, a empresa que ganhou é de Vila Velha, já fez os projetos e a gente espera que no desenrolar dos tempos a gente possa ser beneficiado também com essas duas comunidades, trazendo o tão sonhado asfalto para a comunidade do Braço do Sul e para Bela Aurora. Duas comunidades extremamente importantes, onde se destaca a agricultura, principalmente, na questão de hortaliças e porque não dizer na questão do turismo, tendo em vista que Braço do Sul está próximo do Forno Grande e na Bela Aurora pelas belezas naturais e já há alguns empreendimentos que já se fazem presentes naquela comunidade também. Temos uma conversa e iniciado, um projeto também, para Alto Bananeiras, mas aí precisa ser uma coisa não dentro do Caminho do Campo, porque é um asfalto para pequeno tráfego. A gente conhece Alto Bananeiras e sabe do potencial do setor de rochas lá, onde depende de uma outra estrutura para asfalto daquela comunidade. Então, estamos em conversa também, senhor Benjamim, com os setores responsáveis, principalmente com o DER, para que em um curto espaço de tempo a gente possa também contemplar aquela comunidade como o anseio do asfalto para aquelas famílias, para aquelas pessoas que residem naquele local. Iniciamos também a torre de celular da comunidade do vereador Everaldo, na sexta-feira o pessoal da empreiteira chegou. Então, ontem e hoje estão com a mão na obra. A gente, conversando com os técnicos, com os engenheiros responsáveis, acreditamos também que em torno de quarenta a cinquenta dias aquela comunidade também e as comunidades ao redor vou estar podendo contar com o sinal de celular, que era um anseio muito grande, Everaldo, de algumas casas, de algumas famílias que ainda não possuem esse serviço. Em conversa com os próprios engenheiros eles nos disseram que essa a torre tem o poder de agregar e contemplar todas as famílias que estão em um raio, em torno de sete kilômetros dessa torre, independente de alguns obstáculos físicos, seja no caso de morros, que possa estar no meio de sinal. A gente também tem o pleito de uma torre de celular, o compromisso do Governo do Estado, que na próxima licitação a comunidade de Cachoeira Alegre e Viçosinha, já é um compromisso com os gestores estaduais, também de estar, na próxima licitação do programa, está contemplando aquela comunidade. A gente sabe também do anseio e da preocupação que vossa excelência tem, Delei, e está tentando levar esse benefício para a comunidade. Iniciamos a cerca de dez dias também mais uma obra importante, que é um galpão onde beneficiamento de citrus em uma parceria com a Pronova. A gente está em uma conversa com a diretoria da Pronova, para que a cooperativa fique cada vez mais forte e possa sair da exclusividade de café, presidente Tiago, e está levando outras atividades, nesse caso, um galpão de citrus, onde a gente vai realizar o beneficiamento por tamanho desses produtos, passando nelas também uma cêra, para que dê condições de buscar mercados um pouco mais longe e e agregar o valor diferenciado essas frutas. A obra começou em torno de quinze dias e está em pleno andamento. Entregamos há uns três meses e uma obra importante da pastoral da saúde, uma obra que o Tiago, quando esteve com a gente na Secretaria de Meio Ambiente, acho que foi uma das primeiras ações que a gente realizou, ainda em dois mil e oito, antes de você assumir o cargo na Secretaria de Meio Ambiente e a gente a Secretaria de agricultura, junto ao projeto do território, e somente agora veio depois de quatro anos, a gente conseguiu enfim inaugurar. Mas o importante é que foi inaugurado, está ali, a pastoral da saúde tem condições hoje de desempenhar um trabalho diferenciado no que ela já faz, e muito bem, aquelas senhoras, lembrando do trabalho voluntário que aquelas senhoras têm, aquela equipe, sendo referência para várias regiões, para vários estados do país. A gente tem passado a constantemente e conversado com a coordenadora Cila e segundo ela, ela recebe pessoas de São Paulo, Rio de Janeiro, enfim, que vem buscar os medicamentos fitoterápicos que essa pastoral produz. Isso não é nada mais e nada menos do que o reconhecimento que aquelas senhoras fazem naquela instituição. Estamos também com uma obra importante no município, que a obra do poço de embalagens e defensivos agrícolas, aqui em cima na comunidade de Alto Providência, aí, é uma parceria com as revendas agrícolas, com a Assoagres, que é uma associação dos revendedores agrícolas e também com o Inpe, que é o instituto que normatiza essa questão da comercialização dos produtos. A gente tem conseguido recolher ao longo dos meses e do ano uma quantidade significativa de embalagens vazias, essas sendo encaminhadas para um processo correto, ecologicamente correto, não trazendo danos ao meio ambiente, sendo jogadas no meio ambiente ou utilizados de outra forma, enfim. São produtos que têm que tomar um cuidado bacana para não trazer prejuízos quanto a saúde do homem, quanto à fauna e os próprios animais. Alguns equipamentos e projetos que a gente também tem conseguido. Vale lembrar que é uma ação bacana do município, onde a gente tem uma equipe reduzida de projetos, porém muito eficiente. A gente sabe, como disse anteriormente no início, da burocracia que é, desde que o deputado libere o dinheiro, seja ela em qual esfera que for, até ele chegar no município. São várias etapas que tem que se fazer para que realmente chegue aqui e seja efetivada a obra. Então, a gente tem uma equipe reduzida e a gente tem conseguido empenhar diversas emendas, trazendo benfeitorias para nosso município. A gente tem conseguido patrol através do PAC, retroescavadeiras, conseguimos caçambão, através do governo federal. Também junto o Governo do Estado temos conseguido rolo compactador, o caminhão pipa, retroescavadeira, carregadeira. Tenho alguns equipamentos para chegar ainda, uma patrol, uma caçamba, em dois tratores agrícolas que já estão empenhados para estarem chegando nos próximos dias. Lembrando que essa gestão feita pela Secretaria de Obras, a gente consegue a maioria dessas obras através do ministério da agricultura, seja pela Secretaria estadual de agricultura, porém, a gestão aqui no município fica a cargo da Secretaria de Obras, porque já existe lá é uma equipe tanto na questão de mecânica, quanto na questão de abastecimento, para dar apoio a essa frota a nível de município. Não justificava a gente criar outras equipes dessas na Secretaria de cultura e consequentemente estar criando gastos para o município. Então, a gestão desses equipamentos fica lá. Está chegando também uma câmara fria para depois que o galpão de citrus ficar pronto, conseguir alojar esses frutos e dar destino para eles da melhor forma possível. Lembrando que essa frota hoje, copiando uma ação do governo federal, toda a frota hoje do município tem todo um controle para quem trabalha, o dia que trabalha, a quantidade de horas que trabalha. Acho que isso passa segurança e a gente está aí no dia-a-dia sendo visitado pelos órgãos fiscalizadores e, que eu acho que o trabalho deles. É uma ação que o município já desenvolve também no intuito de prestar o serviço com maior clareza possível. Lembrando também que essas ações, qualquer serviço que for prestado por essas máquinas, tem que ter o pedido, o bloco de produtor rural, que é uma contrapartida que o produtor tem que fazer para o município estar conseguindo aderir recurso para estar conseguindo prestar serviços da melhor maneira possível. O mas são também que a gente e iniciou em dois mil e dez, que é bacana para o município, é o serviço de tratores agrícolas. São três fatores que temos no município e a gente tenta fazer o possível e o impossível para estar atendendo toda a demanda do município. A gente sabe que a fácil, a demanda é contínua e cresce a cada dia, e não consegue, às vezes, atender a hora e ao tempo que o produtor acha que é necessário. Mas a gente tenta dentro da nossa possibilidade fazer o maior possível no menor espaço de tempo. Também temos o pessoal que é servido com calcário agrícola e calcário siderúrgico através do frete. Se for olhar o preço desses produtos acaba sendo e irrisório, o mais caro mesmo é o frete e a Prefeitura disponibiliza para essas pessoas estarem aderindo a esse serviço no município. São centenas de viagens, estamos fazendo um cálculo em torno de cento e quarenta mil reais por ano neste de serviço, que fornece calcário para sua lavoura, com frete para puxar esse calcário e com frete também para o calcário siderúrgico, para estar melhorando suas instalações, sede de galpão de tomate, o seja em um descascador de café, seja um terreiro para secagem, enfim, várias ações que podem ser desempenhadas dentro da propriedade com esse material. Em algumas áreas específicas, na cafeicultura, como eu disse, que é uma área importante, temos disponibilizado nesse último ano um número significativo de descascadores para os nossos produtores, com intuito realmente de estar aumentando cada vez mais os produtores que produzem café de qualidade e que possam ofertar esse café de qualidade nos mais diferentes mercados a nível de mundo, agregando um valor e renda para suas famílias e também está disputando concursos em Venda Nova, que é uma referência na disputa de café de qualidade, mostrando realmente que o produtor faz um trabalho de qualidade, faz um trabalho bem-feito. Estamos terminando a pedido do Ministério Público e alguns órgãos ambientais, o subsídio de cinquenta por cento também para o licenciamento ambiental das unidades de processamento de café, sejam eles descascadores ou secadores. É uma ação importante também, em parceria, onde que o município, com apoio dessa Casa de Leis, que aprovou e aprova todas essas ações, para que gente possa estar beneficiando esses produtores. Na área do morango conseguimos trazer no ano de dois mil e catorze em torno de quinhentas mil mudas de morango em parceria com os produtores rurais. A gente vai intermediando o essa negociação, no intuito realmente de trazer material genético com uma capacidade produtiva maior e também um custo menor para esses produtores. Venda Nova também tem uma referência na produção de morango a nível de Estado do Espírito Santo. Como eu disse também, a pecuária, que é uma atividade crescente no município, principalmente para o agroturismo, uma atividade que até pouco tempo atrás estava o pessoal meio desistido dela, com novas tecnologias implantadas, não há passos para tratar desses animais, mas estão tratando do cocho, e está crescendo a cada dia. A Prefeitura subsidia hoje cem por cento de todo sêmen que é usado, que é utilizado nas propriedades do município de Venda Nova. Temos a raça Girolanda, Holandesa, Gerça, temos uma gama bastante significativa de genética para que os produtores possam estar utilizando e implementando nas propriedades rurais. Temos também um serviço que começou a pouco tempo, que é o subsídio de com por cento de toda a vacinação de Brucelose a nível de município, que é uma ação importante, porque qualquer foco dessa doença que foi identificado, pode travar todas as fronteiras comerciais do município, trazendo um problema bastante grave. Aí, é em todas as ações que o município for desenvolver. Então, a gente também tem a precaução de estar tentando ofertar isso para que o produto realmente consiga vacinar todo o gado da sua propriedade. Além da inseminação nós temos a castração, temos o porto de animais, que é feito pelo nosso inseminador, enfim, entre outras ações. Estamos agora também subsidiando cinquenta por cento de seis mil mudas de tangerina Montenegrina, que é uma linhagem de tangerina relativamente nova no nosso município, onde chega um pouco mais tarde que a mexerica pokan, que já é uma realidade em Venda Nova, no intuito realmente de estar pegando o melhor preço. Então, estamos trazendo seis mil mudas dessa tangerina e disponibilizando para os produtores rurais, subsidiando cinquenta por cento do custo desse material e colocando à disposição dos nossos produtores. Instalamos recentemente também, com apoio dessa Casa de Leis, o serviço de inspeção municipal, onde temos uma equipe, uma pequena equipe de duas pessoas, um veterinário, que divide tempo dele na Secretaria de saúde e na Secretaria de agricultura, onde gente faz todo o acompanhamento na produção de produtos de origem animal, seja queijo, produtos derivados de carnes, enfim. Lembrando que é uma ação árdua, porque a legislação vale para todo Brasil, às vezes, com as diferenças culturais, de topografia, enfim, existentes em todo Brasil e é empregado em todas as regiões do país. Então, às vezes, as pessoas não entendem, o próprio produtor não entende, mas somos submisso tanto a legislação estadual, federal, enfim, mas com o passar do tempo isso está sendo uma barreira que está sendo quebrada e hoje já temos de doze a treze estabelecimentos registrados no município, seja para a produção de queijo, produção de Socol, e é crescente. Nós temos vários pedidos também de regularização para que essas outras agroindústrias também possa entrar de forma legal e estar comercializando os seus produtos. Temos vários cursos na área. Tivemos recentemente o curso na produção de práticas de derivado do leite, iogurte, doces, queijos, vários tipos de queijos e vários cursos também que a gente tem, de motosserras, de aplicação de defensivos, em parceria com o Senac, que a gente vai disponibilizando isso durante o ano aqui no nosso município. São equipes pequenas, mas que se dedicam integralmente na realização dos seus trabalhos. A nossa Secretaria também desempenha alguns eventos durante o ano, seja na festa do tomate, na comunidade do vereador Isael. Esse ano tivemos uma festa bastante grande, tivemos um resultado financeiro para a comunidade muito satisfatório e estamos lá com o centro de eventos novo, em construção, que a gente espera, Isael, em um curto espaço de tempo estar inaugurando a queria espaço também, onde a comunidade possa estar desenvolvendo os seus eventos da melhor forma possível e a comunidade também sempre ajudando com os recursos que são angariado os na festa. Temos a festa do café com o dia de campo. Desse ano tivemos um dia de campo bastante participativo, falando sobre diversificação agrícola, sobre a possibilidade de mecanização na cafeicultura, apesar da topografia acidentada que temos no município. Já temos alguns ensaios de algumas máquinas que podem facilitar tanto a adubação, quanto a colheita, enfim, ainda nada que temos como usar no município, mas já são alguns ensaios que a gente consegue trazer para cá e a gente acredita que em um curto espaço de tempo esses equipamentos possam chegar e sanar um pouco a falta de mão-de-obra que temos no município de Venda Nova do Imigrante. Esse ano na comunidade do Isael não tivemos o concurso de tomate, porque foi um ano bastante difícil para a atividade, tivemos vários dias chuvosos, várias semanas, onde tivemos um prejuízo no município bastante relevante com a cultura do tomate, perdendo lavouras quase que cem por cento. O concurso de café vamos ter a partir do próximo mês já algumas ações. Estamos trazendo também com o intuito de ofertar e de aumentar a questão turística e do agroturismo aqui, já tivemos a primeira edição no ano passado, ainda nada tão grande, mas esse ano vamos trazer algumas sementes de fora da falada a abóbora gigante e estar disponibilizando para os produtores do município. Não é uma abóbora com o intuito de alimentação, ela não é comestível, é só na questão do intuito turístico, é um evento que a gente pensa. Já compramos a semente, devia estar chegando nos próximos dias e vamos criar mais um produto turístico, mais uma festa, essa acontecendo na comunidade de Cachoeira Alegre e os arredores da Viçosinha. Essas visitas que a gente recebe durante o ano não são nada mais, nada menos que algumas exposições que a gente participa a nível de país na questão do agroturismo, expondo realmente o que acontece aqui de diferente ou uma ação que a gente consegue êxito aqui. Então, a gente participa de várias feiras, vários eventos, levando o nome de Venda Nova. A gente tem andado nas propriedades do município e a gente vê que é crescente a rotação de turistas aqui durante a semana e eleva as vendas. Tem finais semanas aqui que algumas propriedades nem produtos do agroturismo já em conta mais. Eu acho que isso é bacana, o produtor está vendendo, está conseguindo agregar valor e renda. Temos mais uma ação também, que é a feira livre, que está indo para o seu quinto ano. Vamos agora aumentar também pouco o número de barracas, para poder dar oportunidade para outros produtores. É um investimento significativo do município, em torno de setecentos mil reais por ano com o funcionalismo, repassado ao funcionalismo empreguem torno de cinquenta a sessenta famílias que já se beneficiam direta ou indiretamente na feira livre da agricultura familiar. Era mais amenos isso, Tiago, tentei ser o mais rápido possível como eu tinha dito para vocês, algumas ações que a gente vem desempenhando, lembrando que o trabalho é constante. As dificuldades são presentes, como eu disse, em vários setores, a ambiental, sanitário, enfim, mas a gente tem que andar de mãos dadas com os produtores, com a comunidade, para que o trabalho seja bem-feito e que nenhuma das partes possa desanimar e que o resultado final possa ser satisfatório como está sendo aqui no município de Venda Nova. Seria só isso.”

2ª Parte: “A questão levantada pelo abacate, às vezes, foge um pouco do nosso controle, porque, às vezes, é uma questão muito mercadológica, é uma questão que extrapola as fronteiras do município, do Estado e, às vezes, da própria federação. Vemos isso no dia-a-dia com o próprio tomate, o próprio café. Vejo, Chico, que a gente realmente tem que buscar correr atrás de uma solução, acho que não é feio se São Paulo está saindo na frente com um produto diferenciado, acho que não é feio você copiar uma ação, às vezes uma linhagem diferente de abacate, às vezes uma situação e contar com parcerias, que isso é o mais importante, fazer eventos agrícolas, tem o Pimenta que já disse que tem vários anos e que está no mercado e com certeza ele vai ajudar também, está ciente do problema, é um parceiro que vai ajudar na resolução desse problema também e descobrir qual era o problema que está ocasionando isso. Às vezes, pode ser influência do clima, que pode ter prejudicado a qualidade do nosso abacate aqui e em outras regiões ter sido favorável para que se abacate chegasse no mercado em valor diferenciado, enfim, realmente temos que buscar o diagnosticar esse problema ou, às vezes, ser diagnosticado que é um problema exclusivamente mercadológico, como acontece nas outras culturas. A gente realmente vai ter que buscar a solução disso para ver o que está acontecendo. Quanto ao campo de São Roque, Everaldo, não sei se você estava presente ou não, mas ações que estão se desenvolvendo dentro daquele campo são ações que estão extremamente combinadas com a comunidade. Não lembro se você estava presente ou não quando a gente começou às reuniões para a organização da festa do café. Foi um pedido desde que a gente tinha mexido no campo, que chegou a escavadeira hidráulica, um dos primeiros serviços que a gente fez foi a abertura da estrada da Cotia para São Roque, aquela movimentação por dentro. Com a terra, já que tinha o pedido da população, como o campo sofria, às vezes, com o alagamento, era um pouco úmido, estivemos aterrando aquele campo. Fizemos o serviço, está lá, consequentemente veio a festa do café arábica, onde a população pediu que não houvesse intervenção nesse período para estar utilizando aquela área como estacionamento e lá a gente tem como representante de o Vino, o Ramon, através deles, que ouviram a comunidade, não sei se você estava participando dessa reunião, e nos passaram o que pretendiam depois da Festa do Café. Posteriormente fizemos uma outra conversa e eles pediram para que retardar se um pouco, porque se fizesse a terraplanagem como já foi feito lá uma vez, infelizmente que pessoas que entram de carros e de moto e acaba jogando todo um trabalho fora. Pediram que retarda a se esse trabalho também para que, assim que entrasse período de chuva, acabasse com essa época fria, que para a grama não combina bem, que se entrasse período de chuva, que pudesse estar entrando a ação naquele campo. Estivemos hoje com a comunidade, com a presença do Vino, e nos com prometemos amanhã a partir das oito horas, estarmos lá para buscar realizar aquela ação, para que agora, com a proximidade das águas, ser efetuado plantio da grama junto à comunidade e a realização do alambrado, todas as melhorias que devem ser feitas naquela situação. Lembrando então, Everaldo, que todas as decisões que foram tomadas lá, retardando o final da obra, tem que estar sempre com pactuado com a direção, com o pessoal da comunidade de São Roque. A respeito, Isael, dos tratores estarem parados, nós estamos seguindo orientação do RH da Prefeitura, que na mudança de estatuto, que esteve votado exclusivamente para essa Câmara, do estatutário para outro regime, os contratos que venciam, de todos os funcionários, não foram só dos operadores de trator, todos contratos que venciam e venceram agora no dia quinze de agosto, uma orientação do RH é que nesse intervalo de quinze dias esses funcionários ficassem sem vínculo empregatício com município para a realização da contratação a partir do dia primeiro, de todos os funcionários, para que todo mundo começasse junto para facilitar o trabalho do RH. Nesses quinze dias de intervalo fosse realizado, que deveria ser realizado, a realização de exames, a contratação de forma legal, o comparecimento intercalado desses funcionários no RH, para que a coisa não tumultuasse devido ao plano de carreira que foi inclusive votado por essa Casa de Leis. A questão de gestão de máquinas no Caxixe, infelizmente não posso responder essa pergunta, porque é uma situação que foge do meu controle, não tenho o poder também de estar te respondendo isso, não sei nem o que passar sobre essa questão. Só deixando claro o seguinte, que a gestão, às vezes, fica com o setor de obras pelo o que disse aqui na prestação de contas, para a gente tentar minimizar o custo com esses equipamentos. No início até tentei fazer a gestão com uma máquina, com alguma situação, mas, às vezes, você está em uma reunião discutindo um projeto em Vitória ou em outro lugar, te ligam que a máquina quebrou, que acabou serviço. Aí, tem que pegar um operador, levar para outra propriedade, enfim. Você está lá, não tem aqui quem faz. Então, como a Secretaria tem uma estrutura de abastecimento, de mecânico, de pessoas que levam esses operadores para trabalharem em outras propriedades, por nesse caso que a gente opinou em estar essa gestão sendo feita pela Secretaria de Obras. Agora, se está certo o está errado, também não posso dizer e não tenho competência para estar falando situações que não cabem a mim.”
 

Data de Publicação: terça-feira, 26 de agosto de 2014

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