Relatório sobre o primeiro semestre de 2014 da Secretaria

“Boa noite senhor presidente, boa noite nobres vereadores, uma saudação especial ao vereador Chico, ao vereador Isael Bergamim e a diretora desta casa Eunice Caliman, com quem tive a honra e o privilégio de compartilhar debates, reflexões e trabalhos nesta casa em outro mandato. Funcionários desta Casa, especialmente a Lucia e o Fernando, que tivemos a oportunidade de ser colegas de trabalho, Joaquim Lorenção, Braz Bosi, nossos coadjuvantes eternos, pública aqui presente, internautas, rádio-ouvintes, meu cordial boa noite. Na verdade não vou fazer aqui uma apresentação do primeiro semestre, e peço que o presidente não me puxe a orelha, porque com pareça que para falar da secretaria de educação pela primeira vez, descumprindo a lei orgânica. Mas vou fazer uma apresentação em bastante racional e panorâmica de como está a secretaria municipal de educação e cultura hoje e seus segmentos, que são as escolas. Nós começamos o ano de dois mil e treze com o planejamento já preparado no ano anterior e com o carro andando, com o ano em curso, não dá para mexer muitas coisas, não dá para criar muitas coisas. Por isso nós continuamos fazendo o trabalho no ano de dois mil e treze pautado na organização e no planejamento do ano de dois mil e doze. Nós em plantamos o ano de dois mil e treze o empreendedorismo. O empreendedorismo é um projeto em parceria com o Sebrae, que procura despertar nos alunos a criatividade, o espírito empreendedor para que eles possam ter uma visão mais profissional, uma visão empreendedorista e que possam tirar do nada muitas coisas importantes para suas vidas. O projeto foi bastante produtiva, com bastante falhas também, nós voltamos nesse ano a aplicar o empreendedorismo, estendendo do primeiro ano ao nono ano, no ano passado tivemos apenas um piloto do quinto ano ao nono ano. Corrigi-los muitos erros esse ano estar em pleno sucesso fazendo com que as crianças e vibrem. Os diretores e os funcionários das escolas dizem até que os alunos estão tendo um comportamento muito mais convincente, muito mais adequado por causa do empreendedorismo, que faz com que eles tenham um comportamento, uma postura bastante digna. Em plantamos também na queda de braços três salas de educação especial as escolas maiores, Atílio Pizzol, Pindobas e no Alto Caxixe. Era uma demanda reprimida que só tínhamos que começar e esperamos até o meio do ano para começarmos, não de qualquer maneira, mas de forma mais organizada e também temos tido bastante sucesso nessas salas de educação especial. Esse ano em plantamos também na escola da Tapera, escola de educação infantil. Então, temos quatro salas de educação especial, com professores especializados, fazendo um atendimento cujo resultado já estamos sentindo, porque os pais devem e agradecem e disse que os alunos estão tendo sucesso, tendo um progresso bastante grande. Nós reformulamos o CAE, conselho de alimentação escolar, que tem por obrigação vistoriar e fazer uma fiscalização e um trabalho sobre a merenda escolar, desde as creches até as escolas maiores. Nós em plantamos o Fundeb, que é o conselho que cuida da aplicação dos recursos da educação, cuida dos vinte e cinco por cento. Criamos também o conselho municipal de educação, que tem uma abrangência muito maior e tem influência em todos os aspectos da educação, não tem algo específico, mas o conselho deliberativo, consultivo, fiscalizador e estão todos esses conselhos funcionando normalmente, com bastante eficiência. Realizamos o concurso de remoção. Nós tínhamos professores que moravam do lado da escola Atílio Pizzol em São João de Viçosa e trabalhavam no Caxixe. Nós tínhamos professores que moravam em Conceição, atravessavam todo o município para ir trabalhar no Caxixe. Isso estava criando uma insatisfação e um mal-estar entre o professorado muito grande e nós então voltamos a cumprir o concurso de remoção, previsto em lei e se concurso de remoção faz com que os professores se coloquem nas escolas mais próximas de suas residências e na medida do possível conseguimos contemplar a todos. Estamos elaborando agora um edital para o concurso de remoção de dois mil e catorze e espero que esse ano vamos poder colocar os professores da maneira que eles querem, sem problema nenhum. Realizamos também no ano passado o processo seletivo para os professores em designação temporário, online, via internet. Tivemos alguns percalços, mas esse ano estamos corrigindo também e tenho certeza que esse ano vai ser muito bom, porque já estamos com o projeto todo pronto, falta agora fazer teste para ver onde vai aparecer algum problema. O grande fator que passou dois mil e doze, dois mil e treze e veio culminar em dois mil e catorze foi o plano de carreira do magistério público municipal. Esse a meu ver foi o ponto alto da secretaria municipal de educação e cultura nesses dois anos. Nós tivemos a participação dos professores, com a comissão representativa, tivemos a participação nos debates com o prefeito municipal, com equipes da prefeitura, tivemos de agradecemos muito a participação e a colaboração também desta Casa, pelos vereadores, tivemos, se não me engano, duas audiências públicas aqui na Câmara. O plano de carreira veio das amarrar uma série de nós que nós tínhamos para levar à frente à educação. Haja vista que era uma reivindicação muito grande a eleição de diretores. Nós estamos até sexta-feira, dia dez, fechando as inscrições para eleição dos diretores escritos para a gestão dois mil e quinze , dois mil e dezesseis e dois mil e dezessete. Esse foi um grande avanço, era uma reivindicação da classe e nós estamos concretizando essa reivindicação com o plano de carreira hoje instalado. O que mais me chamou a atenção, que mais me trouxe a felicidade no plano de carreira foi justamente a discussão, a participação de todos. Tivemos um amadurecimento, um crescimento no professorado muito grande, que prefeito, vereadores, comissão, discutindo, mostrando seus argumentos, mostrando seus pontos de vista sem agressividade, sem mágoa, sem nenhum constrangimento. Esse bate-papo, esse trabalho conjunto para a confecção da lei mil e cento e vinte e nove que trata do plano de carreira e remuneração do magistério, foi a meu ver, um grande passo que nós, gestores, quando falo nós, incluo todos que participaram direta ou indiretamente desse processo, mas o grande ponto positivo foi justamente esta lei que trouxe para os professores tranquilidade, trouxe para os professores do estado de graça, porque apareceu, não só apareceu, mas provou-se que todos estão preocupados com a educação do município. Isso deixa a gente em uma situação bastante confortável. Nesse ano nós começamos com treze unidades escolares. Nós temos três escolas de ensino fundamental. Escola de ensino fundamental é aquela que recebem alunos do primeiro ao nono ano. Nós temos a escola do Caxixe com quinhentos e cinqüenta e oito alunos, temos a escola de Pindobas com trezentos e cinco alunos e temos a escola Atílio Pizzol com trezentos e sete alunos. Nós temos quatro escolas de educação infantil. Quando falo em escola de educação infantil, me refiro a escola que recebem alunos de três anos, quatro anos e cinco anos. Nós temos a escola Antenor Honório Pizzol, em São João de Viçosa, com cento e vinte e cinco crianças. Nós temos a escola aqui da Tapera, inaugurada em fevereiro, com trezentos e cinquenta e seis crianças, de três a cinco anos. Nós temos a escola de Vargem Grande com sessenta e cinco crianças e tem uma escola no Alto Caxixe, de educação infantil, com cento e quarenta e cinco crianças. Temos a creche Jardim Camargo, com cinqüenta crianças. As creches recebem crianças de zero a dois anos e onze meses. Temos a escola Vovó Elvira, em São João de Viçosa, a creche, com setenta crianças. Temos a escola Vovó Helena Sossai, na Vila Betânia, funcionando em dois prédios, com noventa e cinco crianças. Temos a escola da Vila da Mata, atrás do campo, com setenta crianças. Temos a escola James Yung, com cinqüenta e seis crianças. No dia oito deste mês, do mês setembro, nós abrimos duas salas onde era o prédio do Antonio Roberto Feitosa, e foi toda reformada, e nós tínhamos uma demanda de pessoas procurando e insistindo, e nós abrimos em caráter de atenção, duas salas com vinte crianças. Então, temos um total de alguns anos na educação de Venda Nova de dois mil e quatrocentos e doze alunos, sendo que trezentos e sessenta e dois até três anos, mil trezentos e setenta crianças no ensino fundamental e nós temos seiscentos e oitenta crianças de três a cinco anos. Temos quatrocentos e trinta e um funcionários na secretaria municipal de educação. Alguém pode perguntar, mas é muita gente para pouco aluno. Mas nós precisamos, você vê que temos mil e quarenta e dois alunos de zero a cinco anos e a educação infantil exige muitos profissionais. Só para você esteve em uma idéia, nós temos salas de dez crianças com três funcionários, uma professora, uma cuidadora e uma estagiária. O conselho estadual de educação recomenda seis crianças para duas professoras, duas pessoas na sala. Então, temos quatrocentos e trinta e um funcionários para dar conta, e dão conta muito bem, desse trabalho que é um trabalho que exige muita atenção, muito cuidado, porque estamos lidando com crianças, pessoas frágeis, pessoas totalmente dependentes. E os pais que colocam suas crianças nas creches, eles vão para os trabalhos, vão para suas casas tranquilos porque sabem que suas crianças estão sendo bem cuidadas. Para serem bem cuidadas, precisamos de ter gente competente, mas também gente em número suficiente. Um grande problema que nós temos aqui em Venda Nova, que não há diferente no Brasil inteiro, é a carência de vagas, falta vagas para crianças de zero a três anos. De três a cinco nós não temos problemas, já universalizamos as vagas. Então, não temos problemas nenhum. Agora, nós temos muitos problemas, hoje menos, mas no ano passado tinha mais de cem crianças esperando na fila. Isso é um número muito grande para Venda Nova. Mas nós conseguimos, graças a construção e inauguração da escola da Tapera, dar a volta por cima e hoje temos uma outra procura, mas bem menos. Por que as pessoas procuram tanto as creches? Até dois mil e nove as creches estavam subordinadas a ação social. Então, o pai colocava a criança na creche, a criança ficava o dia inteiro vendo televisão, vendo desenho animado e à tarde os pais iam lá e buscavam. A partir de dois mil e nove as creches passaram para a educação e na educação as crianças têm direito, porque educação é um direito de todos. Aí, a procura para matricular as crianças. Outra situação, as pessoas precisam trabalhar, engordar o salário, o orçamento de casa e não podem pagar um salário para alguém tomar conta, porque seria trocar cebola. Então, procuram as creches também para que as crianças possam ficar seguras e as pessoas possam trabalhar. Outra questão também, aqui em Venda Nova especificamente, é que o trabalho nas creches é de primeira qualidade. O trabalho é muito bom, o trabalho é quase que perfeito. Nós tivemos desde dois mil e dez formação continuada com a Cedac, comunidade educativa de São Paulo, que deu uma competência, principalmente os funcionários que lidam com crianças de zero a cinco anos, estendendo até sete a dez anos, uma qualidade espetacular para o trabalho. E isso também traz uma procura muito grande para as creches. Hoje as creches em todas as salas têm uma professora quarenta horas, temos em todas as creches uma pedagoga, temos acolhedora e temos a auxiliar de sala, que é uma estagiária. Todo esse pessoal passa por formação mensal, passa por um trabalho de aperfeiçoamento, de acompanhamento e isso faz com que tenhamos um trabalho de ótima qualidade nas creches principalmente. Por causa dessa demanda nós focalizamos nesse ano três pontos fundamentais. O primeiro ponto é dar atenção especial a rede física. Foi inaugurado em fevereiro a escola da Tapera com catorze salas, pensando que daqui a dez anos não teríamos necessidade de construir mais escolas, mas as catorze salas já estão completas. E isso deu uma folga muito grande, mas mesmo assim ampliando duas salas na escola James Yung no Caxixe, ampliando duas salas na escola Vovó Elvira, em São João de Viçosa, nós reformou amos a escola, o prédio velho da Vovó Elena Sossai, ampliemos uma sala e formamos e ampliando o jardim de infância Antonio Roberto Feitosa, que está funcionando hoje com vinte crianças, em duas salas, mas que tem capacidade para absorver oitenta crianças, porque são seis salas. E quando a criança de um ano e meio para frente pode colocar doze, até catorze crianças por sala, com três funcionários. Estamos com uma creche própria São José do Alto Viçosa, devemos inaugurar em fevereiro, para atender a demanda daquela região. Estamos construindo a escola de Vargem Grande, para os alunos de Pindobas serem transferidos para Vargem Grande e nós estamos também com uma creche ao lado da escola da Tapera, com os primeiros procedimentos como sondagem do solo. Se vocês passaram para de vocês poderão ver um galpão para a empresa começar a construir uma outra creche na Tapera. Um outro foco que nós temos ainda para esse ano é equipar as escolas. Nós colocamos nas três escolas maiores, Caxixe, Pindobas e Atílio Pizzol, vinte máquinas novas, top de linha para os laboratórios de informática. Então, todas as três escolas estão super equipadas com um laboratório de primeira linha para utilização dos professores e alunos. As colocamos também nessas três escolas cinco computadores ligados à Internet com impressora, na sala dos professores, são mini laboratórios para que eles possam fazer seus trabalhos, suas pesquisas, seus planos de aulas etc. Nós colocamos em todas as creches e dois computadores nas salas dos professores também ligados à Internet, para que os professores possam fazer o trabalho sem depender de favor ou de pedir a secretaria para fazer isso ou fazer aquilo no computador. As escolas de educação infantil, todas também foram equipadas com dois ou três computadores, de pequeno do tamanho da escola, na sala dos professores, fora máquinas fotográficas, notebooks, filmadoras e todos aqueles implementos que o professor precisa para fazer um trabalho bom nas escolas. Nós colocamos brinquedos no pátio das escolas infantis, tanto no pátio quanto nas salas e no nas repartições internas para as crianças. Era uma demanda que já vinha sendo cobrada de muito tempo e nós compramos esse ano, se não me falha a memória, cerca de duzentos e setenta mil reais de brinquedos pedagógicos, brinquedos de lazer, brinquedos de pátio e etc. O terceiro ponto que nós estamos focando nesse ano é consolidar o sistema de ensino em rede, e isto é, a secretaria está padronizado todas as ações tanto na secretaria quanto nas unidades da rede municipal. Aquilo que se pratica na escola do Caxixe, se pratica na escola Atílio Pizzol, se pratica no Camargo, se pratica na Vargem Grande que se pratica na escola da Tapera. Todos nós estamos falando e aperfeiçoando cada dia mais essa mesma linguagem. Para isso nós temos que elaborar alguns documentos. Estamos terminando a fase de avaliação e de uma revisão geral, o nosso regimento interno das escolas que estava em vigor, tinha catorze ou quinze anos. Então, estamos reformulando tirando aquele caráter punitivo que tinha o regimento anterior e dando ao regimento novo um caráter de proposição, de orientação e também de punição naquilo que for cabível. Nós estamos fechando a proposta pedagógica da rede e dentre essa proposta pedagógica estão sendo elaborados nove documentos. Não vou falar sobre cada um, mas vou falar apenas de um documento para que vocês tenham uma idéia. Já ia passando despercebido, mas todas as escolas estão com seus planos políticos pedagógicos praticamente prontos. O que é o plano político pedagógico? É um documento que orientam a escola, de onde ela está, para onde ela quer ir e como ela quer andar. Então, todas as escolas estão fazendo a muitas cabeças o plano político e pedagógico de cada unidade escolar, porque isso vai nortear o trabalho cada escola, vai unificar o trabalho da secretaria municipal de educação. Só para que vocês tenham uma idéia do que são esses documentos, nós temos, por exemplo, um grande problema da criança que sai do jardim de infância e vai para escola, que eles chamam de escola grande. Fico feliz porque vão para a escola grande. Então, criança sai do Antenor Honório Pizzol e vai para escola Atílio Pizzol. Lá na escola Antenor Honório Pizzol, aqui na escola da Tapera, eles têm todo um habitat, tem as carteirinhas, os vasos sanitários pequenos, as torneiras baixinhas. Então, eles têm um ambiente que é próprio, é peculiar para a criança. Quando ele chega na escola Domingos Perim tudo é grande, os sanitários são grandes, as cadeiras são grandes, as crianças são de oito a onze anos. Então, a criança fica totalmente perdida. Até ela se adaptar vai meio o ano, vão seis meses. A mesma coisa acontece para as crianças que estão no primário, que até o quinto ano. A criança tem dois ou três professores no máximo, tem pouco as matérias. Quando ele chega no sexto ano ele tem oito ou nove professores, oito ou nove matérias, todos os professores exigem tarefa de casa e o aluno fica totalmente perdido. Então, esse documento que estamos elaborando chama-se documento de transição, para que esse trauma das crianças da educação infantil para o ensino fundamental e do quinto ano para o sexto ano seja menos dramático. Então, nos reunimos, escrevemos, colocamos professores da educação infantil com professores do ensino fundamental, professor do quinto ano com um professor do sexto o ano e fazemos todo um trabalho de reflexão, de proposta para que esse documento saia e que se pratique daqui para frente esse documento para criar um ambiente, um degrau mais curto entre um estágio e outro. Então, é basicamente isso e nós temos com esses documentos a intenção, o objetivo de garantir a secretaria e nas escolas um ambiente em acolhedor que promova e que revele a aprendizagem de todos os envolvidos no processo educativo. Temos também o propósito de dar oportunidade para que todos os profissionais da rede estejam em formação no contexto de trabalho. Temos uma vez por mês, a cada dois meses, uma reunião de três horas na secretaria municipal de educação. No dia quinze, feriado dos professores, vamos nos reunir das dez a uma hora fazendo um trabalho de capacitação formação dos funcionários da secretaria. E ampliar o rendimento escolar em quatro por cento. Pode parecer uma meta minguada, uma meta raquíticas, mas mais quatro, com mais quatro, com mais quatro, são dezesseis por cento. Então, no final de dois mil e dezesseis pretendemos chegar com zero de reprovação em todas as instâncias do município da rede municipal de educação da prefeitura, que vai de zero a oitava série ou nono ano. Então, é basicamente isso, terminei a minha exposição. Gostaria muito de aproveitar essa oportunidade para agradecer do fundo do coração a todos os envolvidos no processo educativo de Venda Nova do Imigrante. Queria agradecer muito e não é jogar confete ao prefeito municipal Dalton Perim, pelo apoio, pela compreensão e pela atenção que tem dado com relação à educação. Quero agradecer a todos os profissionais da educação, os quatrocentos e trinta e um funcionários, todos são educadores, a servente é educadora, o motorista é educador, embora tenhamos algumas meias-solas no meio, faz parte, mas os professores são na maioria absoluta comprometidos, são assíduos, são capazes que levam suas tarefas com muito empenho, com muita dedicação. Então, todos eles meu muito obrigado. Queria agradecer também é excelente equipe técnica que nós temos na secretaria municipal de educação, competente, dedicada e que não mede esforços para fazer o melhor. Agradecer também a oportunidade na pessoa do presidente, na pessoa dos senhores edis pelo o que vocês têm nos proporcionado de apoio à educação. Muito obrigado a todos e espero no dia quinze, está próximo, dia dos professores, gostaria de fazer um agradecimento antecipado e parabenizar todos os nossos companheiros, todos os nossos educadores que estão hoje em suas casas, estão nas suas escolas trabalhando até essa hora para que a educação de Venda Nova seja a melhor possível. Nós temos o resultado do IDEB, que tivemos seis escolas, Domingos Perim, o Liberal, Fioravante, Atílio Pizzol, Pindobas e Caxixe, das seis escolas, cinco se colocaram entre as sete melhores escolas do Espírito Santo. É um motivo de orgulho e motivo de agradecermos ainda mais a equipe que está lá na ponta fazendo um trabalho no dia-a-dia, porque não é um trabalho fácil, é um trabalho que causa muito prazer, mas é o trabalho também que causam muito desgaste. Às vezes, eu falo que a gente saía do expediente nas escolas igual frango de macumba, sem uma gota de sangue, porque, às vezes, os alunos nos sugam muito, nos cobram muito e querem muito, mas isso é extremamente gratificante e nós estamos formando personalidade, estamos formando cidadãos, estamos formando pessoas que vão nos administrar, nos comandar da daqui uns tempos. Muito obrigado, senhor presidente, muito obrigado a Câmara municipal de Venda Nova do Imigrante. Espero, senhor presidente, não descumprir mais à Lei Orgânica de cumprir a minha tarefa de vir falar sobre a educação, sobre a pasta, pelo menos uma vez a cada seis meses. Obrigado.”
2ª Parte
“Vou responder às questões que o Tarcísio me apresentou. Primeiro, a contribuição da prefeitura para o transporte escolar. Até o ano passado a prefeitura passava cem mil reais por ano para ser diluído entre os alunos que usava o transporte para Cachoeiro e Castelo. Os alunos contratavam o transporte, vans, micro-ônibus, ônibus e a prefeitura passavam, não o dinheiro, mas pagava o combustível do posto referente a essas viagens. Nesse ano temos três ônibus, um que vá para Castelo e dois que vão para Cachoeiro levando os universitários. Esses oitenta mil reais são uma rubrica para pagar o salário dos motoristas e pagar o combustível. Não se passa nada para os universitários. De dizer também que cinqüenta ou sessenta por cento dos alunos que vão para Cachoeiro não teriam condições de fazer uma faculdade, um ensino superior, se não fosse através da ajuda da prefeitura. A prefeitura hoje dá o transporte, dois ônibus. São ônibus urbanos, não são ônibus para viagens longas e os alunos reclamam bastante porque o ônibus é desconfortável, mas é o que nós temos para oferecer e estamos, acredito, fazendo um trabalho para que esses alunos que estudam em Cachoeiro, que estudam em Castelo, vão utilizar do conhecimento que fizeram aqui no nosso município, prestando serviços para a comunidade, para a sociedade e etc. Quanto ao polo UAB, em noventa e seis surgiu a lei de diretrizes e bases. A lei de diretrizes e bases dava um prazo, não vou aqui citar o prazo, com receio de falar besteira e errar, mas a lei de diretrizes e bases dava um tempo para que os professores, todos do Brasil, tivessem um curso superior. Muitas professoras da nossa região de todo Brasil ainda não tem curso superior. Então, porque surgiu na época o CREAD, centro de educação aberta a distância? Era justamente para capacitar esses professores e dar condições de ter em um curso superior à distância. É um determinado tempo de horas presidenciais das demais a distância. Na primeira leva de formandos tínhamos trezentos e sessenta e dois, foi paraninfo da turma, formandos. Depois foi diminuindo a medida que essas pessoas iam adquirindo certificado, diploma de curso interior. Hoje temos mais de cento e vinte professores na área de física, filosofia e pedagogia cursando o polo UAB. O centro de educação aberta à distância se transformou posteriormente em polo UAB, que é universidade aberta do Brasil. Educação de tempo integral. Eu acho que a solução para a educação brasileira é a educação de tempo integral. Não existe outro caminho para que a educação brasileira decole sem que seja por tempo integral. Hoje a família tem muito pouco tempo para se dedicar ao filho. Então, tempo integral seria a solução. Agora, eu pergunto, a escola Fioravante Caliman, com aproximadamente mil e quatrocentos alunos, com quatrocentos alunos em cada turno, eu pergunto, tem como fazer o turno da manhã em tempo integral? E o turno da tarde? E o turno da noite? Vai para onde? Estamos construindo a uma escola de Vargem Grande que é uma escola planejada para o tempo integral. Ela tem que ser planejada para isso, tem que ser um campus. Estava conversando com as meninas de Pindobas, que fazem tempo integral no Fioravante, são duas turmas ou três e eu perguntei o que elas fazem na escola durante o dia inteiro: estudamos, estudamos e estudamos. No final das contas estamos tontas. Chega em casa cinco ou seis horas da tarde e só quer saber de berço, porque a gente não aguentar mais. Eu admito escola de tempo integral em uma escola que tenha lazer, que tenha toda uma infraestrutura para que o aluno não só estude, estude e estude. Que tenha campos, que tenha quadras de esporte, que tem piscina, que tem lanchonetes, enfim, toda uma estrutura para a criança ser assistida por professores também de tempo integral. Acho que hoje uma escola que tem condição de fazer tempo integral seria o Ifes, porque tem espaço vontade. Nós temos, às vezes, dois metros quadrados para cada aluno na escola. Como vamos fazer tempo integral ali? Fica complicado. Temos que construir escolas preparadas para tempo integral. Outra coisa, o currículo também tem que ser totalmente transformada, refeito para atender essa turma. Não podemos fazer tempo integral. Um dia do falei uma expressão até que as pessoas me criticaram muito depois, não vou repetir, porque a escola não pode ser de tempo integral com a estrutura física que nós temos. Quanto ao plano municipal de educação. O plano municipal de educação não é só um plano, é uma lei, que deve passar pela Câmara, que deve ser trabalhada e deve ser estudado. O congresso nacional recebeu plano nacional de educação em dois mil e dez. Levou quatro anos para aprovar, aprovou agora. Porque o tempo está se esgotando existe essa pressão para o estado para os municípios para se construir um plano municipal e estadual de educação em tempo extremamente curto. Já recebi várias propostas de alguém que quer fazer o plano municipal de educação. Cobra? Não sei quanto, cinquenta, cem, duzentos mil para fazer um plano municipal de educação. Só que é um plano vindo lá de fora e não interessa para nós isso. Já disse também para o presidente, assim que ele falou sobre a indicação, falei: presidente, nós não temos nesse final de ano condição alguma de pensar em plano municipal de educação, porque estamos planejando o ano de dois mil e quinze. Temos uma série de atividades e nós não podemos começar a trabalhar esse plano. Não temos tempo para isso. O plano deve ser feito ou com muitas audiências públicas, porque não é um plano municipal da prefeitura, é um plano municipal abrangendo escolas estaduais, escolas particulares, o Ifes e toda a sociedade. É um plano para todos os recantos do município. Então, é um trabalho exaustivo, tem que se fazer um levantamento histórico do município, um levantamento geográfico do município, um levantamento da história da educação do município, enfim, exige uma série de situações que nós precisamos também de profissionais que dominam esse assunto. O levantamento geográfico, por exemplo, precisamos de um professor de geografia que faça esse levantamento. Existe todo um trabalho e vai ficar de cem a cento e trinta páginas esse plano municipal de educação. Precisamos fazer e vamos fazer, mas precisamos ou instalar um fórum permanente de discussão com então fazermos através de muitas e muitas audiências públicas. Isso demanda um tempo muito grande, demanda um envolvimento de toda a sociedade para discutirmos de fato um plano com gosto de Venda Nova, um plano com cheiro de Venda Nova. No ano de dois mil e dezessete, no Ideb, as notas de dois mil e catorze, que recebemos agora, estão projetados no Brasil inteiro para dois mil e dezessete. Então, não podemos fazer um plano para dois mil e catorze, mas para dois mil e dezessete, dois mil e vinte e daí para frente, um povo avançado. Para isso demanda estudo, demanda muito trabalho, demanda envolvimento de uma equipe competente, que assuma e que vista a camisa e que o molhe esta camisa e pessoal, para que o plano seja um plano de Venda Nova para Venda Nova e para nossa sociedade. Não sei se respondi, mas é isso que temos para falar agora. Gostaria muito de agradecer mais uma vez ao presidente e a todos os vereadores pela acolhida, pelos votos de felicitações, pelos elogios eu fico com um por cento desses elogios e prefiro noventa e nove por cento para a equipe que está lá na ponta fazendo, está lá na ponta trabalhando. Eles fazem a acontecer e as coisas acontecem porque se dedicam, porque são profissionais que estão justamente trabalhando para o futuro do cidadão de Venda Nova. Quem trabalha para o futuro do cidadão trabalho também para toda a esfera municipal. Obrigado mais uma vez e agradeço de coração essa oportunidade.” 

Data de Publicação: terça-feira, 07 de outubro de 2014

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