Informações sobre o funcionamento da Feira Livre

"Senhor presidente dessa casa de lei, membros da mesa, vereadores, público presente, meu colega e companheiro de feira, Fabiano Avanci, internautas e ouvintes da rádio FMZ e serventuários dessa casa, meu boa noite. A feira, ela já vai para o sexto ano de formação. Entre erros e acertos, e muitos acertos e muitos erros, nós estamos caminhando, procurando da melhor forma possível realizar o nosso trabalho dentro da legislação que reza o nosso estatuto. Nós somos uma associação e nós temos vários critérios para poder participar dessa feira. Nós somos hoje trinta e oito feirantes e um dos critérios utilizados é que o feirante tem que ser morador do município de Venda Nova do Imigrante. Se ele morar aqui e produzir um metro para lá do município de Domingos Martins ou Afonso Cláudio, qualquer coisa assim, ele não pode participar da feira. Ele tem que morar e produzir dentro do município. Nós temos um grupo gestor que é responsável para que isso aconteça de forma legal. Esse grupo gestor é formado pela Secretaria de Agricultura, um membro do sindicato rural, dos trabalhadores rurais, e o Incaper. Então, são eles que fiscalizam esse trabalho, esse critério. Qual o objetivo da feira livre da agricultura familiar. Um dos objetivos é  manter o homem do campo no campo. Com a dificuldade de se produzir e a dificuldade de se ter uma vida um pouco mais estável financeiramente, o homem está migrando para os centros urbanos não importa o trabalho que ele vai fazer, como ele não tem muita qualificação, ele aceita qualquer tipo de trabalho e a qualidade de vida dele acaba diminuindo por causa disso. Então, um dos objetivos dessa feira é manter o homem lá na roça onde é o ambiente natural dele como incentivo. Porque, antigamente, às famílias criavam os filhos com a única colheita de café durante todo o ano. Como passava a gente não sabe. Eu também faço parte desse grupo que conseguiu estudar os filhos e conseguia se manter durante o ano inteiro. Tinha o amigo do armazém que dava fiado até vir a colheita do café e daí para frente, ele colhia um feijãozinho, colhia um milho que dividia com as galinhas e os porcos e o resto vendia, e assim, o agricultor passava. Hoje já não é mais assim, os filhos já existe mais, já não é mais o dinheiro de uma colheita de café, é dinheiro todos os dias. Os meios de comunicação estão aí, e os nossos filhos acompanham o desenvolvimento e por isso, eles também querem um pouco mais de conforto e querem estar inseridos no processo do desenvolvimento. E a outra coisa era que tudo o que se produzia lá na roça, sobrava, era jogado fora, desperdiçado o que tinha a mais, tratava de porcos, de galinhas ou dava para os outros, as visitas que vinham é que levavam esse restante das verduras e dos produtos lá da roça. Então, já está tendo essa mudança na vida do agricultor. Todo final de semana ele tem, esses que participam da feira, que são pessoas simples, lutadoras, não são pessoas bem de vida senão elas não estariam na feira e elas não se submeteria a ser um feirante, porque ser feirante não é fácil. Ser feirante é uma situação  difícil, é uma situação bastante complicada. Não é fácil a pessoa sair lá da roça e vender os produtos porque normalmente quem está lá na roça, quem dá preço dos produtos são os compradores. O comprador chegar lá, o seu tomate eu vou pagar x, seu pimentão eu vou pagar x e lá na feira não. Lá na feira, o agricultor fala meu produto vale isso. Então, o cliente vai comprar por aquele valor mesmo que o agricultor que está lá, ele respeita uma tabela de preços, não é feita aleatoriamente. Nós temos uma tabela de preço para os produtos primários, que são da roça, dos quais eu estou falando agora, e essa tabela ela acompanha os preços da Ceasa de quinta-feira com acréscimo de vinte e cinco por cento. Então, todos respeitam essa tabela ou abaixo dela. Essa tabela, além do agricultor lá receber ela em mãos, também um membro do grupo gestor expõe essa tabela em letras grandes publicamente. Tem um espaço lá para isso. Qualquer pessoa que for fazer feira pode conferir. Esses são os produtos primários e os produtos secundários, que são os produtos processados, eles têm uma exigência também da vigilância sanitária. Nós só podemos participar da feira com produtos processados com a licença da vigilância sanitária. Nós só chegamos lá depois que a vigilância passa na nossa propriedade e fiscaliza as condições de higiene e condições de trabalho e também que tenha um rótulo onde a, os valores nutricionais estejam expostos. Para isso, quem faz o produto processado, ele compra a matéria, cem por cento da matéria tem que comprar, tem que ser de origem idônea com nota fiscal tudo certinho e tem que ter uma nutricionista que vai fornecer esse rótulo, vai fornecer o produto do rótulo. Só depois do aval da vigilância sanitária nós podemos entrar numa gráfica com uma autorização escrita para que esse rótulo seja executado. então, é dessa forma que nós trabalhamos ali na feira. então, nós temos pontos positivos como em todo lugar, todo empreendimento, todo espaço, nós temos pontos positivos e pontos negativos. Quais são os pontos negativos?  Vou falar primeiro do ruim, depois a gente fala do bom. O ruim é aquele período de chuva, que é caótico. Aquilo ali chega a ser humilhante para o feirante. Num espaço totalmente desprotegido para o feirante e para o cliente do feirante. Então, é complicado demais e a gente vem nessa casa de leis, não só para expor a dificuldade, mas também para buscar parceria. nós pretendemos fazer um projeto, uma tapagem ali mesmo, já que não se vê, não se visualiza um outro espaço para feira a não ser ali. Ali nós já temos toda uma estrutura de energia, temos praticamente os clientes que vão ali e nós, quando a gente pensa num espaço melhorado, a gente pensa numa tapagem. Para isso nós vamos precisar de um projeto, vamos precisar da autorização do DNIT e vamos precisar juntar forças com os nossos parceiros, porque afinal de contas vocês também são parceiros da gente, e nós precisamos do aval, do apoio, e que vocês caminhem ao nosso lado para que a gente consiga dar dignidade para os feirantes. São pessoas que merecem e também aquelas pessoas que tem que ir lá comprar aquelas verduras que já está nos ajudando e depois também eu vou falar sobre a situação dos vales. Então, o período da chuva ele é complicado, você não pode parar a chuva, você não pode prever a chuva e você não pode mudar o dia da feira. O outro problema, que nós temos e que às vezes nem sempre as pessoas que frequentam a feira entendem é o período de produção das verduras folhosas. É um período do ano que tem dificuldade e então fica muito difícil de manter a feira com qualidade nos produtos folhosos uma vez que, cada produtor rural, ele tem que produzir obrigatoriamente, está no estatuto, setenta por cento de sua produção e da sua venda. Ele não pode produzir menos do que isso e isso é fiscalizado. Os outros trinta por cento, ele pode pegar fora, porém dentro do município e de produtos que são produzidos aqui. Ele não pode, por exemplo, pedir para trazer uma caixa de melão do Ceasa ou maçã ou pera, ele tem que produzir, ele tem que vender o que é produzido dentro do nosso município, que seria tomate, batata, que são dois produtos que os feirantes têm mais dificuldade para produzir, porque não compensa ele produzir dez pés de tomate, três ou quatro quilos de batatas toda semana plantando. Não é fácil manter as coisas da roça, então ele tem esses trinta por cento que ele pode pegar fora, sendo que tem que ser produtos  da região, de preferência com outro produtor, outro feirante ou o produtor aqui da nossa região. E outro problema que nós temos na feira é que nós somos uma colônia de italianos e nós não temos a cultura da feira. Por isso, as pessoas não frequentam a feira, elas não têm essa cultura. Eu tenho a experiência de feira em Vitória, Guarapari e as pessoas fazem da feira um verdadeiro lazer, um verdadeiro ponto De encontro. Se as pessoas não forem na feira na região de Guarapari elas mesmas confessam que elas ficam doentes, porque elas estão habituadas. Lá é um ponto de encontro. Elas vão encontrar as pessoas, vão encontrar os amigos, vão fazer lanche. Nós temos na feira toda espécie de lanche de primeiríssima qualidade e totalmente naturais. Temos as mesas e cadeiras para sentar, é tudo de primeira qualidade e nós gostaríamos tanto que as pessoas fossem lá. Nós chegamos até a vislumbrar algumas coisas lá, andamos fazendo cantarola italiana, andamos fazendo o preguinho cantando, andamos fazendo roleta de frango para atrair. Divulgamos isso na rádio, mas quem participava desses eventos que nós promovíamos lá no espaço eram as próprias pessoas que já frequentavam a feira. Então, nós vimos que não tinha necessidade de a gente buscar outros meios, quem quer vai porque nós temos o público fiel, que desde o primeiro dia de feira até o último dia de feira nunca faltou, nunca. São aquelas pessoas, aquela dona de casa, aquelas pessoas conscientes  de o que é o produto da feira, principalmente porque nós temos um trabalho acompanhado pelo incaper que está assim quase que no total as verduras são orgânicas e isso é muito bom. Mesmo quando a verdura não dura muito porque ela não tem produto químico, mas ela é um produto de qualidade, que você pode dar para a família inteira, você pode consumir sem dificuldade e sem medo e sem consequência. Então, a gente gostaria muito que o povo fosse e essa casa de lei também é um meio de comunicação e os pontos positivos, vamos falar deles também porque nós temos muitos pontos positivos e isso é muito bom para o andamento da feira. Nós temos os vales, que têm valor de dinheiro. A prefeitura, hoje, ela disponibiliza o vale para todos os funcionários, desde o gari que é o, vamos dizer que é a função mais humilde, até o médico. E nós temos essas pessoas que frequentam a feira, eles são clientes mesmo da feira. Os médicos  vão, as médicas levam as crianças, participam conosco, dão valor ao vale feira e isso é muito bom. Inicialmente, nós tivemos problema porque as pessoas achavam que aquele vale era humilhante ir lá comprar com vale, frequentar feira. Mas elas foram se acostumando, principalmente porque elas perceberam a importância do agricultor, da dona de casa estar lá vendendo seus produtos. Hoje o vale feira da prefeitura, assim entre um mês e outro, vamos dizer, porque oscila, gente entra de licença, tem alguém que não aproveita, pessoas que viajam. Dá uma média de sessenta e três a sessenta e cinco mil por mês para a feira, dividido entre todos os feirantes. Nós temos o vale da Câmara também, vocês sabem, por incrível que pareça, não sei quantos são os servidores mas nós temos aqui na Câmara uma média de, em dinheiro, de mil e vinte e cinco reais todo mês disponível para os serventuários dessa casa gastarem na feira e o aproveitamento fica numa faixa de novecentos e oitenta reais a mesmo, o valor total que é mil e vinte e cinco, às vezes mil e vinte e quatro, algum valezinho de um real que às vezes fica perdido por aí, mas é bem aproveitado e nós temos parceria com o vale comercial. Então seria sessenta e cinco mais mil e vinte e cinco, vamos fazendo as contas ali.  E nós temos os vales comerciais. Os nossos,  nós tínhamos três parceiros comerciais,  um é o Hospital Padre Máximo, um é a Avemar e o outro era uma loja de moto que não deu assim muito certo, começou a ter problema e nós então não fizemos objeção que ele se afastasse. O vale da prefeitura, o valor dele, para cada funcionário é de atualmente oitenta e quatro reais por mês sendo que um funcionário tem esse mesmo valor de vale comercial, ele pode gastar em qualquer supermercado que aceita o vale da prefeitura. Ele tem o cartão comercial no mesmo valor da feira. Na Câmara eu não sei como funciona, mas esse é o valor que nós temos de ajuda, de parceria de vocês aqui: mil e vinte e quatro reais,  vinte e cinco reais, mais precisamente oscila aí. E o hospital tem de parceria em cento e quinze funcionários, cinco mil e setecentos reais. São cinquenta e sete reais para cada funcionário do hospital gastar na feira por mês e Avemar também tem dezoito funcionários no valor de cinquenta e sete reais, perfazendo um total de mil e vinte e seis reais. Então esses são os nossos parceiros de vale. Isso ajuda muito. Como isso funciona, para a Prefeitura, nós entregamos cada dia vinte e cinco o valor da nossa nota que é repassado através da Secretaria de Agricultura para ser, para resumir, eles passam o valor dos nossos vales, cada um tem um valor definido e o funcionário liga para cada feirante e fala o valor da sua nota fiscal é x. Nós preenchemos essa nota e esse dinheiro é depositado diretamente numa conta onde nós colocamos à disposição da Prefeitura. O vale comercial, que é o do Hospital e da Avemar,  nós temos um feirante que é responsável por eles. Ele ganha para fazer esse trabalho dentro da feira cinco por cento do valor dos vales comerciais arrecadados. Esse dinheiro é depositado diretamente na conta da feira, nós temos uma conta no Sicoob que hoje tem oito mil e seiscentos e setenta reais. Essa conta fica lá a disposição. Então nessa conta é depositado o valor do vale comercial da Avemar e do hospital até o dia 15 de cada mês. Depois desse dia nós somos convidados, a presidência e o tesoureiro, a fazer o depósito na conta dessa pessoa que é responsável pelos vales comerciais, que é o Helder Cola, também presta conta de tudo certinho, então nós caminhamos numa situação muito clara para todo mundo, nós não temos assim nada, nada a deixar de esclarecer, tudo é muito bem esclarecido, mesmo porque nós temos o conselho fiscal que, a quem a gente deve prestar contas sempre e mostrando sempre com notas fiscais tudo o que nós pagamos. Despesas diretas que nós temos com vale comercial, que somos nós que confeccionamos, pagamos a confecção, o cinco por cento do Helder pelo trabalho que ele graças a Deus faz e faz muito bem e a despesa com a energia que nós gastamos lá, o talão de energia vem no nosso nome, eu estou prolongando muito, presidente?  Eu já estou encerrando também. e nós pagávamos também o barracão onde nós guardamos as nossas barracas, mas depois que aquela empresa chegou lá nós não temos mais despesas de aluguel que era de meio salário mínimo e nós, cada feirante que entra na feira, quando ele entra, ele tem a taxa de adesão. Era cem e agora passou a duzentos reais. Para você participar da feira você tem que pagar duzentos reais. Quando nós entramos no início, ha seis anos atrás, nós pagávamos cem e todo mês nós também pagamos vinte reais e esse dinheiro que fica em caixa para essas despesas que nós temos e também para as nossas confraternizações, porque afinal de contas, nós também merecemos, depois de tanto trabalho. Então de positivo é tudo isso, a gente está hoje agradecendo essa oportunidade porque isso é muito importante porque muitas pessoas ouvem a rádio, entram no face, elas acompanham, sabem das coisas que acontecem aqui na Câmara e então a gente agradece essa oportunidade senhor presidente. Ficamos felizes por estarmos aqui, vocês  talvez estejam estranhando ausência dos feirantes, é que nós não ficamos divulgando muito porque cada um tem o seu a fazer, trabalha o dia inteiro e nós não gostamos de desestruturar o trabalho, o cronograma de cada um. Mas eles foram avisados que nós viríamos e inclusive demos oportunidade de que cada um falasse alguma coisa se quisesse, que a gente pronunciasse aqui. Muito obrigado, senhor presidente, senhores vereadores estamos prontos para qualquer e eventual pergunta."

2ª Parte:

"Obrigado Senhor Presidente, agradeço a atenção de todos os vereadores, agradeço as falas daqueles que usaram a tribuna para falar sobre a feira. O primeiro questionamento é de um serventuário da Câmara e também do vereador Tarcisio Botacin. Nós temos trinta e oito feirantes. Tem limite? Tem uma fila de espera, todas as pessoas que querem participar da feira e o que elas têm para oferecer nesta feira, elas fazem parte de uma fila de espera lá na secretaria de agricultura. O que podemos explicar e o que acontece. Não podemos colocar um número muito alto de pessoas que vendem verdura, porque senão todos terão prejuízo, não valeria a pena, como o Benjamin Falqueto na sua fala foi muito feliz, não valeria a pena o feirante ir com o carro cheio de verdura e voltar com ele para casa para fazer o que? É muito complicado, existem critérios.  Tem x de barraca de verdura, x de barraca de pastel e caldo de cana, é tudo muito criterioso, não pode haver um excesso. Não pode faltar mas também não podem haver excesso, já que existem critérios mesmo de participar, tem que ser do município, tem que ser produto daqui, então também existe critério dessa parte de oferecimento de produtos. Se o mercado, vereador Tarcísio, criou problema ou cria problema. Inicialmente, quando iniciou a feira, nós tivemos um sério problema, mercados acabaram envolvendo até mesmo clientes para falar que lá estava vendendo produto x, vendendo produto y. Mas depois, quando eles perceberam que o feirante, com um pouquinho mais de dinheiro, ia lá no mercado comprar o pano para fazer a roupa, a bermuda, o tênis da moda, a maçã que não tinha lá na feira, a melancia. Quando o dentista percebeu que ele pôde fazer uma consulta particular então, tudo isso se acalmou. O  importante que o que é verdade sempre transparece, sem precisar de uma resposta e sem precisar de muita confusão não é mesmo? A outra pergunta do vereador Tarcísio é se tem alguém que não preenche o requisito necessário. Cada feirante que, nós praticamente não temos isso, porque, quando ele entra na feira, ele já tem que estar regularizado. Com exceção das pessoas que usam rótulo, porque elas podem experimentar um produto por sessenta dias. Se aquele produto não valer a pena, não tiver saída, ela não poderia ter investido nos rótulos, também na nutricionista, porque isso é caro. Pagar uma nutricionista a gente paga por produto e os rótulos também são caros. Então ela pode fazer uma experiência, tem uma autorização e autonomia para fazer um experimento do produto durante dois meses. Quando ela passou de dois meses, a própria diretoria, na pessoa da presidência, já começa a apertar o grupo gestor porque nós temos um caso assim lá e nós estamos todos intrigados com isso, porque uns têm que andar regular e outro pode ficar sem regularizar sua situação. Mas, estamos trabalhando para que isso aconteça também com esse feirante. Vamos dar um prazo, pequeno porque ele já tem quatro meses, e se ele não se enquadrar, infelizmente, eu sinto muito, mas nós temos que partir para uma decisão um pouquinho mais acirrada. O Francisco Foletto perguntou se já houve discussão a respeito do espaço com o poder público. Muitas discussões, vereador Francisco. Você não tem ideia quantas vezes nós tentamos e cada atitude já tomamos. O feirante Fabiano foi o primeiro presidente. Coitado! É o Cristo da feira. O presidente da feira é o Cristo. Ele tem que fazer parar de chover, tem que fazer chover no dia certo, tem que fazer o sol brilhar, tem que fazer a luz acontecer. Tudo ele tem que fazer. E ele é um feirante. Tem a barraca dele, ele tem que vender o produto dele. Às vezes ele paga alguém para ajudar ele na barraca dele, mas tem que ficar à disposição de todos os outros feirantes. Então não é uma coisa muito simples, muito fácil ser coordenador da feira na hora da feira. Mas, respondendo à sua pergunta, senhor vereador, nós inclusive já tínhamos encontrado lugar de colocar nosso depósito das barracas lá no polentão. Quando chegamos lá, muito tristes com o grupo, chegamos à conclusão que não tinha jeito. Apesar da disponibilidade da Afepol e do poder público, do polentão, nós vimos que não tinha jeito porque, no período de experiência, quando chovia, nós fazíamos a loucura de botar as barracas debaixo de chuva em cima de carro, de quem tinha carro, e levar para o polentão. Quando a gente chega lá, vereador, a gente toma um choque, porque nós temos uma estrutura onde nós acoplamos o nosso material elétrico e lá não tem. Entendeu? Então é uma loucura e chegávamos lá, tínhamos que montar barraca, fazer, vou usar a palavra certa, gambiarra com fios e ter cuidado para não dar curto circuito no meio do da população que frequentava. Então era uma série de problemas e quase fomos parar lá e chegamos à conclusão de que se nós fôssemos pra lá definitivamente, com a experiência que nós tínhamos, já ter ido várias vezes, não venderíamos nada lá porque as pessoas não vão para o polentão comprar. Não frequentam feira no polentão. É preferível você ficar debaixo de um temporal na rua, mas não ir para o polentão com as nossas barracas. Além do mais, feira livre o próprio nome já diz e bem lembrado pelo colega feirante, feira livre é na rua. Nós temos que ter condições de ir ali na rua e quando você olha para o túnel da Vila Betânia, você vê que passam carretas altas aí você imagina que o espaço coberto naquela altura com um metro a mais não vai fazer diferença, não vai matar o Dnit e vai beneficiar muita gente. Não sei se respondi, vereador, a sua pergunta. Se ficou satisfeito. Muito obrigada. Nós agradecemos ao vereador Delei aquela preocupação do trator. Eu quando fico imaginando que o produtor rural faz o canteiro da alface que ele levalá com enxada eu sei o quanto isso custa. Quem já trabalhou na enxada sabe como é difícil cavar um canteiro com a terra molhada com a enxada. Esse trator, com uma boa máquina de fazer canteiro seria excelente sabe vereador. Nós estamos esperando esse trator. Ele vai ser muito bem vindo, muito bem acolhido. Agradecemos a sua preocupação. Respondendo à pergunta do vereador Delei e também do vereador Tiago, a respeito dos comerciais. Nós é que temos que buscar esses comércios e convencer o comerciante a dar esse prêmio ao funcionário. Às vezes a gente tem um pouco de receio disso, mas a gente já está planejando fazer isso. Mas, quando nós entramos esse ano, nós já sabíamos que nós iríamos entrar em um ano de muita crise. A gente imagina que no comércio também existe uma crise muito grande e que os comerciantes estão com muita dificuldade de manter seus funcionários. E aí a gente pergunta, será que é legal, num ano tão difícil, procurar o comerciante e pedir uma parceria? Então a gente se detém um pouco em relação a isso por causa disso. Agradeço essa oportunidade, senhor presidente. Eu tenho certeza que a partir de sexta-feira nossa feira já estará bem diferente. Agradeço a parceria, a atenção e a paciência. Boa noite a todos."

Data de Publicação: terça-feira, 07 de abril de 2015

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