Relatório sobre o primeiro semestre de 2015 da Secretaria Municipal de Assistência Social

“Boa noite a todos, boa noite senhor presidente, boa noite a todos os vereadores, público aqui presente, todos em suas residências, em seus carros, em qualquer lugar que não seja aqui nesse espaço, mas que estão nos ouvindo, boa noite a todos, boa noite especial as profissionais da Secretaria de Assistência Social que estão aqui presentes compartilhando comigo esse momento, que é nosso, é uma prestação de contas nossa, da secretaria. Elas, assim como vários outros profissionais, junto comigo fazem parte e formam a equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social de Venda Nova do Imigrante e juntas fazemos parte de um grupo maior de profissionais, de uma máquina maior de trabalhadores que é a nossa Prefeitura Municipal de Venda Nova do Imigrante. Trouxemos aqui um demonstrativo financeiro e um demonstrativo físico das ações realizadas pela Secretaria de Assistência Social no primeiro semestre do ano de dois mil e quinze. Aqui no nosso demonstrativo financeiro, eu gostaria de explanar ao senhores que nós, pela nossa lei doze mil e quatrocentos e trinta e cinco, que é a lei do SUAS federal, no Sistema Único de Assistência Social, as três esferas de governo, tanto municipal, estadual e federal têm responsabilidades compartilhadas e obrigatórias para com a execução da política de assistência social do nosso país. Essa obrigação se dá tanto na parte técnica quanto na parte financeira. Nós conseguimos evoluir a um ponto de que os recursos que a gente recebe de ambas as esferas, estadual e federal, não são mais transferidas pela forma tão burocrática de convênio como eram anteriormente. Hoje nós temos um fundo municipal de assistência social constituído, um fundo nacional e o fundo estadual e a transferência de recursos se dá via fundo a fundo. É uma transferência automática de repasse que o fundo nacional faz ao fundo municipal, o fundo estadual faz ao fundo municipal e o município que maloca recurso próprio dentro desse fundo municipal para a gente desenvolver as ações da política assistencial do município e aqui, no caso, o município de Venda Nova do Imigrante. Portanto, faço saber a todos que no ano de dois mil e treze nós estávamos um pouco inseguros com a situação e o cenário econômico que vinha já nos transparecendo e junto com a nossa equipe nós sentamos, fizemos uma avaliação do em meados do ano de dois mil e catorze e decidimos que mesmo com todas as ações que nós desenvolvemos no ano de dois mil e catorze, que considera que foram muitas ações, foram ações extremamente importantes, tanto para o município de Venda Nova como de referência para outros municípios do nosso estado, mas nós ainda conseguimos assim ter a cautela em economizar um pouco para que esse ano a gente tivesse uma possibilidade recursos ainda em conta, para ter certeza de uma boa execução financeira orçamentárias no ano de dois mil e quinze. Dos recursos que nós tínhamos proferidos no ano de dois mil e catorze do fundo nacional de assistência social nós conseguimos economizar aproximadamente trezentos e sessenta mil reais para a gente ter uma possibilidade um pouco maior de atuação nesse ano de dois mil e catorze. Então, nós reprogramamos de dois mil e catorze para dois mil e quinze, do fundo nacional, trezentos e sessenta mil e duzentos e quarenta e dois reais e oitenta e oito centavos. Passamos isso pelo conselho municipal de assistência social, que é o nosso órgão de controle, representados inclusive por pessoas do poder público e da nossa sociedade civil, que a nossa instância de controle maior dentro da Secretaria de Assistência Social. Nesse primeiro semestre nós tivemos uma receita transferida do fundo nacional de cento e sessenta mil e duzentos e dezessete reais e cinquenta centavos e uma despesa no primeiro semestre de cento e sessenta e oito mil trezentos e oitenta e oito reais e sessenta e um centavos, do fundo nacional. Nós temos um saldo hoje previsto do fundo nacional de trezentos e cinquenta e dois reais aproximadamente para a execução. O valor previsto a ser repassado ao município de Venda Nova pelo fundo nacional de assistência social para o ano de dois mil e quinze, automático e obrigatório pela lei, seria previsto no nosso plano de ação, que foi encaminhado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no início deste ano, seriam um montante de quatrocentos e vinte e sete mil e quarenta e cinco reais e vinte e nove centavos. Sendo que até o momento nós já ultrapassamos meados do ano e recebemos apenas cento e sessenta mil e duzentos e dezessete reais e cinquenta centavos. Esses recursos do fundo nacional podem ser gastos em ações da proteção social básica, da proteção social especial de média e de alta complexidade no nosso município, dadas as especificidades de cada programa que envolvem essas proteções e pretensões dentro da proteção social básica. Do fundo estadual de assistência social nós reprogramamos do ano de dois mil e catorze quatrocentos e dez mil e quatrocentos e sessenta e três reais e cinquenta e três centavos. Tivemos uma receita nesse primeiro semestre, de transferência do governo do estado ao fundo municipal de assistência social, de apenas vinte e sete mil reais. Se não tivéssemos economizado um pouco nome de dois mil e catorze, a ações que dependiam de transferências do Governo do Estado não teriam sido realizadas pelo nosso município, dado aqui um repasse de vinte e sete mil reais, e já ultrapassamos meados deste ano. Nós tivemos uma despesa equivalente aos recursos transferidos do fundo estadual nesse ano de cento e setenta e seis mil e quinhentos e cinco reais e oitenta e dois centavos, tendo um saldo ainda, que nós conseguimos economizar do ano de dois mil e catorze, de aproximadamente duzentos e sessenta e um mil reais. No nosso plano de ação encaminhado também ao fundo estadual de assistência social, no início deste ano, nós temos uma previsão de receber automática e obrigatoriamente pelo governo do estado, duzentos e setenta e três mil e seiscentos e sessenta e cinco reais e cinquenta centavos nesse ano de dois mil e quinze para a execução das nossas ações. Até o momento, como disse ao senhores, recebemos apenas vinte e sete mil reais, referentes inclusive ao programa "Incluir" e para as ações que obrigatoriamente deveriam ser compartilhadas, inclusive o financiamento, dentro das proteções social básica e especial de média e alta complexidade, não recebemos ainda nenhum centavo do nosso governo do estado para esse ano. Estamos aí com uma previsão, estamos muito otimistas, precisamos receber esses recursos para dar continuidade ao nosso trabalho e as nossas ações, até mesmo porque a lei diz que é obrigatório o compartilhamento. Dos nossos recursos próprios alocados no fundo municipal de assistência social, a nossa lei mil e cento e dez de dois mil e treze, que é a lei municipal, lei do município de Venda Nova do Imigrante do Sistema Único de Assistência Social, que foi um avanço imenso para nosso município, porque ali sem a gente tem uma política regulamentadas com ações, princípios, obrigações, controle, nós temos a obrigatoriedade da aplicação mínima de quatro por cento da receita total do município com assistência social. Nós temos um saldo programado para dois mil e quinze, orçamentário, de dois milhões e quatrocentos e dezoito mil e quinhentos reais. A gente cumpre então o que está previsto na nossa lei. Nesse momento, até o primeiro semestre, final do primeiro semestre do ano de dois mil e quinze, mas tivemos uma despesa de novecentos e noventa mil reais e oitenta e oito centavos. Ou seja, aqui é claro e notório que o município, mesmo sendo a esfera mais agilizada, é o que está assumindo a maior responsabilidade dentro do financiamento da política de assistência social do nosso município de Venda Nova. Isso transmite o compromisso da administração com a nossa população, que mesmo vivenciando esse momento de desafios que estamos vivenciando na nossa economia, tem a consciência de que precisamos estrategicamente rever as nossas ações, como nós já fizemos dentro da secretaria de assistência social, os nossos outros colegas secretários representados pelo nosso secretário de Administração Walber, o qual quero cumprimentar, também já estamos todos revendo essas nossas estratégias para ver o que a gente pode fazer de economia, sem impactar no serviço que a gente oferta para nossa população. Então, a gente tem conseguido com muita criatividade, muita estratégia, fazer isso acontecer de uma forma muito tranquila, vejo eu, até esse momento, uma vez que a gente percebe que municípios próximos a nós, que não conseguiram fazer essa programação a tempo, infelizmente estão sofrendo demais com essa falta e essa escassez de recursos e comprometimento das demais esferas de governo com os nossos municípios. Nós temos ainda um saldo orçamentário própria de um milhão e quatrocentos e vinte e sete mil e quatrocentos e quarenta reais e doze centavos, recursos próprios para a execução nesse ano de dois mil e quinze com a assistência social. Apresento aos senhores também o nosso relatório físico, que são as ações desenvolvidas na assistência social nesse primeiro semestre. Aí os senhores podem perceber que são dados oficiais do sistema de registro nacional, são todos os registros que os novos equipamentos, obrigatoriamente, tem que fazer mensalmente ao governo federal, e não são dados oficiais que os senhores receberam. Nós temos aí um período de referência um, que é o mês um de dois mil e quinze ao mês sete de dois mil e quinze. O nosso relatório mensal de atendimento do CRAS, que é o Centro de Referência e Assistência Social, que desenvolve ações de proteção social básica no nosso município, hoje os senhores podem ver que nós demos um total de seis mil e duzentos e noventa e quatro famílias que são acompanhadas pelo programa de atenção integral à família, que é o PAIF, o principal programa que é desenvolvido no CRAS. Temos vários outros, mas o norte é esse. Durante esse período que nós estamos trabalhando, que é o primeiro semestre, nós tivemos uma inserção de cinquenta e duas novas famílias. As demais, desde que nós em plantamos o sistema no município, vem sendo cadastradas e acompanhadas gradativamente e pelos nossos profissionais. Dessas cinquenta e duas novas famílias inseridas, nós conseguimos identificar uma família em situação de extrema pobreza, que é aquela família que está no corte de renda de um recebimento per capta menor de setenta reais na família. Então, essas famílias são as que a gente tem uma atenção um pouco maior, porque o nosso objetivo é erradicar totalmente a situação de extrema pobreza no nosso município. Depois dessa cinquenta e duas famílias inseridas no serviço, quarenta e seis foram perfil programa "Bolsa família", então, foram inseridos no programa também. Nós temos um volume de atendimento individualizado no CRAS durante esse período de duzentos e noventa e uma pessoas. Tivemos trezentos e vinte e oito novas inseridas, encaminhadas para a inclusão no cadastro único, que é o nosso principal instrumento de identificação de indicadores sociais no município. Nós temos um total de mil e duzentos e cinquenta e nove atendimentos individualizado encaminhados para atualização cadastrado. Temos onze novos casos de acesso à indivíduos encaminhados ao BPC, que é o Benefício de Prestação Continuada. Doze encaminhamentos individualizados ao CREAS, aí é o nosso serviço de referência funcionando. O CRAS identificou nessas famílias que doze indivíduos tiveram uma violação dos direitos. Já não era mais público do CRAS, encaminhou para o CREAS. Um total de visitas domiciliares realizadas nesse período de trezentas e quarenta e oito famílias visitadas pelo nosso serviço. Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, que é um outro serviço desenvolvido pelo CRAS. Nesse período tivemos famílias participando regularmente de grupos de convivência no âmbito do PAIF, de quatro mil e setecentas e noventa e sete, dentre elas crianças de zero a seis anos no serviço de convivência, noventa e uma, adolescentes de sete a catorze anos, mil e seiscentos e oitenta sendo acompanhadas, adolescentes de quinze a dezessete anos, cento e doze, idosos, no nosso serviço de convivência, mil novecentos e sessenta e sete, pessoas que participam de palestras, oficinas e atividades coletivas de caráter não continuados, que são aquelas que a gente faz pontualmente conforme a gente vai identificando necessidade, trezentos e quarenta e quatro, e pessoas com deficiência no nosso município participando do serviço de convivência fortalecimento de vínculos, trezentos e quarenta e quatro. Esse é o nosso relatório da proteção social básica. Temos a que o relatório da proteção especial de média e alta complexidade, que são os serviços ofertados no CREAS, que é o Centro de Referência Especializado de Assistência Social. É onde a gente até de uma complexidade um pouco maior, porque as pessoas e famílias já tiveram algum tipo de violação dos seus direitos. Aqui nós temos nesse período oitocentas e oitenta e oito famílias ou indivíduos acompanhados no PAEFI, que é um programa de atenção especializada a famílias e indivíduos, que é o principal programa realizado pelo CREAS. No período relacionado nós tivemos a inserção de cinquenta e nove novos casos. Desses cinquenta e nove, seis são famílias que foram encaminhadas porque tinham o perfil de beneficiários do programa "Bolsa famílias", e dessas cinquenta e nove novas famílias inseridas nesse serviço, oito delas foram identificadas com a situação de violência associada ao uso abusivo de substâncias psicoativas. Nós temos uma média de novas vítimas que ingressaram no serviço, de oito vírgula quarenta e três. Isso é um desafio para nós, mas a nossa equipe está muito empenhada e a gente está conseguindo também desenvolver bons resultados com o trabalho que nós temos desenvolvido lá. Desses novos ingressos, dezessete deles são crianças ou adolescentes vítimas de violência física ou psíquica intrafamiliar, ou seja, dentro do grupo familiar. Nós temos nesse período, graças a Deus, nós não tivemos nenhum caso relacionada crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, e isso é um avanço e eu quero parabenizar a equipe pelo trabalho que vem sendo desenvolvido, tanto o pessoal da atenção básica, que faz a prevenção, quanto da especial. Nós também não tivemos nenhuma criança ou adolescente em situação de negligência ou abandono. Então, isso também é muito significativo. Idosos vítimas de violência no nosso município, desse total identificado, nós identificamos quatro deles que sofreram algum tipo de violência física, psíquica, dentro do núcleo familiar. Isso vem sendo trabalhado também pela equipe. E um idoso vítima de negligência. Nós temos a medida sócio educativa do município também, que são aquelas ações de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, executada também pelo CREAS, que são ações de acompanhamentos feitos aos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas por ato inflacional e suas famílias também sendo acompanhadas. Nós temos um número relativamente alto no nosso município, sessenta e um adolescentes sendo acompanhados nosso serviço de cumprimento de medidas socioeducativas. Desses sessenta e um, cinquenta e nove estão cumprindo prestação de serviços à comunidade e dois estão cumprindo serviços de liberdade assistida. Nós temos também aqui nos nossos relatórios um número de duzentos e oitenta e sete beneficiários no nosso município recebendo benefício de prestação continuada, que é o BPC. E aqui alguns dados também do "Bolsa família " e Cadastro Único, que acho que são importantes e são extremamente relevantes. No munícipe de Venda Nova do Imigrante, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em junho de dois mil e quinze eram de três mil e setecentos e setenta e nove famílias, dentre as quais duzentos e dez com renda per capta familiar de até setenta e sete reais, oitocentos e três com renda per capta familiar entre setenta e sete cento e cinquenta e quatro reais, mil e quinhentos e quarenta e seis com renda per capita familiar entre cento e cinquenta e quatro reais e meio salário mínimo de mil e duzentos e vinte famílias com renda per capita acima de meio salário mínimo, que é CAD Único, não é perfil "Bolsa família", a gente precisa fazer essa identificação. Cadastro Único é uma forma de acesso ao benefício do programa "Bolsa família". No "Bolsa família" no mês de agosto, para pegar um dado um pouco mais atualizado para os senhores, nós temos no município de Venda Nova do Imigrante hoje novecentas e duas famílias recebendo o benefício do programa "Bolsa família". Isso representa uma cobertura de oitenta e cinco vírgula nove por cento da estimativas das famílias pobres no município. Isso é um dado extremamente importante, é um indicador inclusive do serviço que está sendo realizado e o comprometimento do serviço que está sendo realizado com o "Bolsa família" no nosso município, porque o "Bolsa família" é um programa extremamente polêmico e a gente pode perceber que o nosso trabalho, as famílias do município de Venda Nova que estão recebendo benefício do programa "Bolsa família" ainda existem algumas famílias que a gente precisa identificar. Nós não estamos acima da média, nós estamos abaixo da média de famílias no município que precisariam estar recebendo, mas também não estamos com aquele surto desenfreado de famílias cadastradas que não tem perfil para receber. O valor total transferido pelo governo federal em benefícios das famílias atendidas alcançou cento e dezesseis mil e quarenta reais no mês que gente capturou um lado os sistemas, que é o mês de agosto. Esse benefício é transferido diretamente às famílias, ele não passa pelo município, é uma transferência direta. No material que foi entregue aos senhores a gente incluiu também uma cartilha que fala do sistema único de assistência social em Venda Nova desde que ele foi criado, desde que foi implantado, todas as ações mais detalhadas que a gente desenvolve, todos os públicos que a gente procura atender no nosso município. Gostaria que os senhores olhassem o esse material com muito carinho, porque é o fruto de um trabalho de uma equipe muito empenhada aqui dentro do nosso município. Quer aproveitar esse momento também, senhor presidente, se me permite, porque nós estamos com uma ação de extrema importância prestes a ser implantada no município de Venda Nova do Imigrante, que é uma ação de extrema solidariedade e ela diz respeito a alguns cuidados e algumas ações que vamos desenvolver, certamente parceria com a nossa sociedade, que vai ser o ator principal dessa ação que nós estamos desenvolvendo, que são ações voltadas à população em situação de rua. A gente tem mania de falar "morador de rua". Morador de rua não. Rua não é moradia de ninguém, rua não é dignidade para ninguém. Nós estamos lidando com pessoas extremamente vulneráveis, pessoas extremamente fragilizadas, cujo vínculo tanto com a sua família de origem quanto com a sua comunidade de origem foi totalmente rompida, mas são pessoas que têm direitos garantidos pela constituição federal brasileira como qualquer outro cidadão, que por muitas vezes foi menos oportunizada do que cada um de nós que está aqui presentes. Aí, a gente precisa também adotar estratégias para trabalhar com essa população. Nós temos uma programação para estar desenvolvendo um projeto de intervenção com essa população que esse projeto consiste basicamente em conscientizar a nossa população de que essa pessoa em situação de rua também tem direitos e elas precisam ser encaminhadas ao serviço que nós estamos oferecendo no nosso município hoje. Dar esmola, como está no nosso folder, e a gente tem que colocar isso aqui com muita ênfase, toda a sociedade pode contribuir para o acesso aos direitos e oportunizar o exercício da cidadania, não dê esmola. Por que a gente está falando isso aqui? Não é por falta de solidariedade, é porque dar esmola contribui com a manutenção das pessoas na condição de rua. Aí estamos deixando de ser solidários, estamos cada vez mais contribuiu para a permanência dessas pessoas nessa situação de violação de direitos. Nós temos hoje no município de Venda Nova o nosso CREAS, nós temos uma equipe ali, que está representada pela Jose, que é uma técnica de referência que trabalha com população de rua também. Nesse projeto objetiva primeiro a aproximação com essa população, porque não é uma coisa fácil, se aproximar da população em situação de rua não é fácil, você tem que começar a gerar uma confiança com eles para depois estar encaminhando para o nosso serviço, que é uma parceria entre a Secretaria de Saúde, a polícia militar do nosso município, porque, às vezes, dentre essa população de rua também estão infiltradas pessoas de má índole. Toda regra tem exceção e ali a gente identificou inclusive no nosso município, e queria até fazer uma menção a isso, parabenizar o serviço que a polícia vem desempenhando no nosso município, o esforço que vem sendo destinado para estarem conosco nessa ação. Há dois anos atrás conseguimos prender três indivíduos aqui no nosso município, que estavam com mandado de prisão expedido e estavam no meio da população dizendo que era população de rua. Nada disso, era apenas um disfarce. Então, a polícia tem se empenhado muito nisso. No momento desse projeto a gente pretende fazer audiências públicas com a nossa população, principalmente com as instituições religiosas que fazem parte da nossa rede de atendimento e com os comerciantes do nosso município, especialmente com aqueles da rede alimentícia do nosso município, restaurantes, bares, lanchonetes, para que esses comércios nos ajudem na divulgação do material que estamos apresentando aqui hoje em primeira mão aos senhores. Esse vai ser nosso principal foco, uma parceria entre o serviço público e a sociedade de Venda Nova do Imigrante, para a gente poder vencer esse desafio que é tão desgastante para todos nós, inclusive para as pessoas que estão nessa condição, como disse, são dignas de direito. Então, só para informar a todos os cidadãos que a gente já está no nosso cronograma agora durante o mês de setembro vamos estar realizando essas audiências, os senhores serão convidados a participar e conosco. Estamos aqui chamando a atenção da nossa população que as políticas públicas são obrigação do Estado, mas elas são responsabilidade de todos. Aí, quando a gente fala que é responsabilidade de todos, nós também temos que colocar no nosso papel de cidadãos entendermos que cada um de nós pode contribuir um pouco para esse processo, se não, não tem serviço público, não tem poder público que vai dar conta de toda essa demanda. É isso, senhor presidente, agradeço muito a oportunidade de estar aqui falando em nome da Secretaria Municipal de Assistência Social e parabenizar a todos mais uma vez da secretaria, todos os funcionários da prefeitura municipal de Venda Nova do Imigrante que hoje a gente trabalha, tem trabalhado tem conseguido desenvolver muitas ações de forma integrada. Acho que isso é o diferencial do nosso trabalho e da nossa administração. Obrigada.”
2ª Parte
“Quero parabenizar o pessoal da Apae. Nós estamos na semana que está sendo comemorada a semana da pessoa com deficiência, várias atividades estão sendo realizadas por essa instituição, que é tão importante para nosso município. Sabemos das parcerias, o município está firme e forte na parceria com a instituição, da forma com que a gente pode contribuir a gente vai contribuir, porque somos parceiros e queremos continuar sendo parceiros. Então, quero continuar parabenizando a instituição por isso. Quero dizer, vereador Chico, que na sua fala aqui me fez lembrar e me preocupar um pouco mais com a situação da assistência social no nosso país, porque a assistência social, depois de muita luta por conseguir um sistema unificado de atuação, agora tem que enfrentar a falta de responsabilidade de alguns dentes federadas que sobrepõe sobre os municípios com uma responsabilidade ainda maior. Então, isso é preocupante, porque a gente precisa ter a compreensão de que a assistência social, e eu vou explicar aos senhores porque vou dizer isso agora, não é mais considerada política para pobre. Por que estou falando isso? Ela está na área da política social. Se eu tenho condições financeiras e acho que a educação pública não está a contento para mim, eu vou lá e pago uma escola privada, uma instituição privada. Se eu não estou satisfeito com a saúde pública e tenho condições financeiras, eu faço um plano de saúde ou vou lá e pago um médico particular. Aí eu pergunto os senhores: se eu não estou satisfeito com a política pública de assistência social, eu tenho como pagar uma assistência social privada? Não existe. Então, o serviço público tem que dar conta da assistência social para quem é pobre e para quem tem muito dinheiro, porque a lei está lá dizendo que ela é de quem dela precisar. Portanto, se a gente encontra uma situação de fragilidade, de vulnerabilidade para uma pessoa que tem condições financeiras, nós temos que atender, é a nossa obrigação. Aí, preocupam um pouco mais, porque quando os demais órgãos, rentes federadas não assumem a sua responsabilidade nem técnica e nem financeira, sobra para o município a maior parte dessa responsabilidade, porque somos nós que temos que executar. Está aí a responsabilidade triplicada para o município, que deveria ser participativa. Quero fazer um agradecimento especial ao nosso prefeito municipal Dalton, pelo apoio, pela sensibilidade e pela coragem que ele está enfrentando esse momento desafiante na nossa economia, principalmente na economia do nosso estado, pela habilidade que ele tem demonstrado, inclusive ao avaliar com muita cautela às demandas que são encaminhadas ao executivo, junto ao secretário de cada pasta a gente discute e compartilha essas informações, para tomar decisões, para entender principalmente a legalidade, a viabilidade e a necessidade da liberação dessas demandas. Quero parabenizá-lo eu acredito poder falar também em nome de todos os secretários que estamos solidários e com toda a cumplicidade devida as decisões que precisam ser tomadas, inclusive àquelas que não irão agradar a todos, porque nós sabemos o tamanho dessa responsabilidade. E queremos, além de assumi-las, ter a tranquilidade de que estamos agindo dentro da legalidade, isso é muito importante, porque nós precisamos realmente saber se é possível, se é legal, porque depois somos nós que temos que arcar com a responsabilidade pela ação. Então, quero mais uma vez parabenizar o prefeito, toda a administração, esta casa e aí na pessoa do Paulinho presidente quero agradecer e parabenizar todos os vereadores. Todas as vezes que nós da assistência social estivemos aqui nessa casa sempre fomos bem recebidos, todas as demandas que nós em caminhamos para cá, nunca tivemos dificuldade em discutir, em compreender, em entender e se possível aprová-las. Então, essa parceria é fundamental para que realmente os serviços que são oferecidos a nossa população possam ser cada vez mais efetivados no nosso município. Obrigada pela oportunidade e obrigada a todos.”

Data de Publicação: terça-feira, 25 de agosto de 2015

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