“Boa noite a todos, boa noite senhor presidente,
boa noite a todos os vereadores, público aqui presente, todos em suas
residências, em seus carros, em qualquer lugar que não seja aqui nesse espaço,
mas que estão nos ouvindo, boa noite a todos, boa noite especial as
profissionais da Secretaria de Assistência Social que estão aqui presentes
compartilhando comigo esse momento, que é nosso, é uma prestação de contas
nossa, da secretaria. Elas, assim como vários outros profissionais, junto
comigo fazem parte e formam a equipe da Secretaria Municipal de Assistência
Social de Venda Nova do Imigrante e juntas fazemos parte de um grupo maior de
profissionais, de uma máquina maior de trabalhadores que é a nossa Prefeitura
Municipal de Venda Nova do Imigrante. Trouxemos aqui um demonstrativo
financeiro e um demonstrativo físico das ações realizadas pela Secretaria de
Assistência Social no primeiro semestre do ano de dois mil e quinze. Aqui no
nosso demonstrativo financeiro, eu gostaria de explanar ao senhores que nós,
pela nossa lei doze mil e quatrocentos e trinta e cinco, que é a lei do SUAS
federal, no Sistema Único de Assistência Social, as três esferas de governo,
tanto municipal, estadual e federal têm responsabilidades compartilhadas e
obrigatórias para com a execução da política de assistência social do nosso
país. Essa obrigação se dá tanto na parte técnica quanto na parte financeira.
Nós conseguimos evoluir a um ponto de que os recursos que a gente recebe de
ambas as esferas, estadual e federal, não são mais transferidas pela forma tão
burocrática de convênio como eram anteriormente. Hoje nós temos um fundo
municipal de assistência social constituído, um fundo nacional e o fundo
estadual e a transferência de recursos se dá via fundo a fundo. É uma
transferência automática de repasse que o fundo nacional faz ao fundo
municipal, o fundo estadual faz ao fundo municipal e o município que maloca
recurso próprio dentro desse fundo municipal para a gente desenvolver as ações
da política assistencial do município e aqui, no caso, o município de Venda
Nova do Imigrante. Portanto, faço saber a todos que no ano de dois mil e treze
nós estávamos um pouco inseguros com a situação e o cenário econômico que vinha
já nos transparecendo e junto com a nossa equipe nós sentamos, fizemos uma
avaliação do em meados do ano de dois mil e catorze e decidimos que mesmo com
todas as ações que nós desenvolvemos no ano de dois mil e catorze, que
considera que foram muitas ações, foram ações extremamente importantes, tanto
para o município de Venda Nova como de referência para outros municípios do
nosso estado, mas nós ainda conseguimos assim ter a cautela em economizar um
pouco para que esse ano a gente tivesse uma possibilidade recursos ainda em conta,
para ter certeza de uma boa execução financeira orçamentárias no ano de dois
mil e quinze. Dos recursos que nós tínhamos proferidos no ano de dois mil e
catorze do fundo nacional de assistência social nós conseguimos economizar
aproximadamente trezentos e sessenta mil reais para a gente ter uma
possibilidade um pouco maior de atuação nesse ano de dois mil e catorze. Então,
nós reprogramamos de dois mil e catorze para dois mil e quinze, do fundo
nacional, trezentos e sessenta mil e duzentos e quarenta e dois reais e oitenta
e oito centavos. Passamos isso pelo conselho municipal de assistência social,
que é o nosso órgão de controle, representados inclusive por pessoas do poder
público e da nossa sociedade civil, que a nossa instância de controle maior dentro
da Secretaria de Assistência Social. Nesse primeiro semestre nós tivemos uma
receita transferida do fundo nacional de cento e sessenta mil e duzentos e
dezessete reais e cinquenta centavos e uma despesa no primeiro semestre de
cento e sessenta e oito mil trezentos e oitenta e oito reais e sessenta e um
centavos, do fundo nacional. Nós temos um saldo hoje previsto do fundo nacional
de trezentos e cinquenta e dois reais aproximadamente para a execução. O valor
previsto a ser repassado ao município de Venda Nova pelo fundo nacional de
assistência social para o ano de dois mil e quinze, automático e obrigatório
pela lei, seria previsto no nosso plano de ação, que foi encaminhado ao
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no início deste ano,
seriam um montante de quatrocentos e vinte e sete mil e quarenta e cinco reais
e vinte e nove centavos. Sendo que até o momento nós já ultrapassamos meados do
ano e recebemos apenas cento e sessenta mil e duzentos e dezessete reais e
cinquenta centavos. Esses recursos do fundo nacional podem ser gastos em ações
da proteção social básica, da proteção social especial de média e de alta
complexidade no nosso município, dadas as especificidades de cada programa que
envolvem essas proteções e pretensões dentro da proteção social básica. Do
fundo estadual de assistência social nós reprogramamos do ano de dois mil e
catorze quatrocentos e dez mil e quatrocentos e sessenta e três reais e
cinquenta e três centavos. Tivemos uma receita nesse primeiro semestre, de transferência
do governo do estado ao fundo municipal de assistência social, de apenas vinte
e sete mil reais. Se não tivéssemos economizado um pouco nome de dois mil e
catorze, a ações que dependiam de transferências do Governo do Estado não
teriam sido realizadas pelo nosso município, dado aqui um repasse de vinte e
sete mil reais, e já ultrapassamos meados deste ano. Nós tivemos uma despesa
equivalente aos recursos transferidos do fundo estadual nesse ano de cento e
setenta e seis mil e quinhentos e cinco reais e oitenta e dois centavos, tendo
um saldo ainda, que nós conseguimos economizar do ano de dois mil e catorze, de
aproximadamente duzentos e sessenta e um mil reais. No nosso plano de ação
encaminhado também ao fundo estadual de assistência social, no início deste
ano, nós temos uma previsão de receber automática e obrigatoriamente pelo
governo do estado, duzentos e setenta e três mil e seiscentos e sessenta e
cinco reais e cinquenta centavos nesse ano de dois mil e quinze para a execução
das nossas ações. Até o momento, como disse ao senhores, recebemos apenas vinte
e sete mil reais, referentes inclusive ao programa "Incluir" e para
as ações que obrigatoriamente deveriam ser compartilhadas, inclusive o
financiamento, dentro das proteções social básica e especial de média e alta
complexidade, não recebemos ainda nenhum centavo do nosso governo do estado
para esse ano. Estamos aí com uma previsão, estamos muito otimistas, precisamos
receber esses recursos para dar continuidade ao nosso trabalho e as nossas
ações, até mesmo porque a lei diz que é obrigatório o compartilhamento. Dos
nossos recursos próprios alocados no fundo municipal de assistência social, a
nossa lei mil e cento e dez de dois mil e treze, que é a lei municipal, lei do
município de Venda Nova do Imigrante do Sistema Único de Assistência Social,
que foi um avanço imenso para nosso município, porque ali sem a gente tem uma
política regulamentadas com ações, princípios, obrigações, controle, nós temos
a obrigatoriedade da aplicação mínima de quatro por cento da receita total do
município com assistência social. Nós temos um saldo programado para dois mil e
quinze, orçamentário, de dois milhões e quatrocentos e dezoito mil e quinhentos
reais. A gente cumpre então o que está previsto na nossa lei. Nesse momento,
até o primeiro semestre, final do primeiro semestre do ano de dois mil e
quinze, mas tivemos uma despesa de novecentos e noventa mil reais e oitenta e
oito centavos. Ou seja, aqui é claro e notório que o município, mesmo sendo a
esfera mais agilizada, é o que está assumindo a maior responsabilidade dentro
do financiamento da política de assistência social do nosso município de Venda
Nova. Isso transmite o compromisso da administração com a nossa população, que
mesmo vivenciando esse momento de desafios que estamos vivenciando na nossa
economia, tem a consciência de que precisamos estrategicamente rever as nossas
ações, como nós já fizemos dentro da secretaria de assistência social, os
nossos outros colegas secretários representados pelo nosso secretário de
Administração Walber, o qual quero cumprimentar, também já estamos todos
revendo essas nossas estratégias para ver o que a gente pode fazer de economia,
sem impactar no serviço que a gente oferta para nossa população. Então, a gente
tem conseguido com muita criatividade, muita estratégia, fazer isso acontecer
de uma forma muito tranquila, vejo eu, até esse momento, uma vez que a gente
percebe que municípios próximos a nós, que não conseguiram fazer essa
programação a tempo, infelizmente estão sofrendo demais com essa falta e essa
escassez de recursos e comprometimento das demais esferas de governo com os
nossos municípios. Nós temos ainda um saldo orçamentário própria de um milhão e
quatrocentos e vinte e sete mil e quatrocentos e quarenta reais e doze
centavos, recursos próprios para a execução nesse ano de dois mil e quinze com
a assistência social. Apresento aos senhores também o nosso relatório físico,
que são as ações desenvolvidas na assistência social nesse primeiro semestre.
Aí os senhores podem perceber que são dados oficiais do sistema de registro
nacional, são todos os registros que os novos equipamentos, obrigatoriamente,
tem que fazer mensalmente ao governo federal, e não são dados oficiais que os
senhores receberam. Nós temos aí um período de referência um, que é o mês um de
dois mil e quinze ao mês sete de dois mil e quinze. O nosso relatório mensal de
atendimento do CRAS, que é o Centro de Referência e Assistência Social, que
desenvolve ações de proteção social básica no nosso município, hoje os senhores
podem ver que nós demos um total de seis mil e duzentos e noventa e quatro
famílias que são acompanhadas pelo programa de atenção integral à família, que
é o PAIF, o principal programa que é desenvolvido no CRAS. Temos vários outros,
mas o norte é esse. Durante esse período que nós estamos trabalhando, que é o
primeiro semestre, nós tivemos uma inserção de cinquenta e duas novas famílias.
As demais, desde que nós em plantamos o sistema no município, vem sendo
cadastradas e acompanhadas gradativamente e pelos nossos profissionais. Dessas
cinquenta e duas novas famílias inseridas, nós conseguimos identificar uma
família em situação de extrema pobreza, que é aquela família que está no corte
de renda de um recebimento per capta menor de setenta reais na família. Então,
essas famílias são as que a gente tem uma atenção um pouco maior, porque o
nosso objetivo é erradicar totalmente a situação de extrema pobreza no nosso
município. Depois dessa cinquenta e duas famílias inseridas no serviço, quarenta
e seis foram perfil programa "Bolsa família", então, foram inseridos
no programa também. Nós temos um volume de atendimento individualizado no CRAS
durante esse período de duzentos e noventa e uma pessoas. Tivemos trezentos e
vinte e oito novas inseridas, encaminhadas para a inclusão no cadastro único,
que é o nosso principal instrumento de identificação de indicadores sociais no
município. Nós temos um total de mil e duzentos e cinquenta e nove atendimentos
individualizado encaminhados para atualização cadastrado. Temos onze novos
casos de acesso à indivíduos encaminhados ao BPC, que é o Benefício de
Prestação Continuada. Doze encaminhamentos individualizados ao CREAS, aí é o
nosso serviço de referência funcionando. O CRAS identificou nessas famílias que
doze indivíduos tiveram uma violação dos direitos. Já não era mais público do
CRAS, encaminhou para o CREAS. Um total de visitas domiciliares realizadas
nesse período de trezentas e quarenta e oito famílias visitadas pelo nosso
serviço. Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, que é um outro
serviço desenvolvido pelo CRAS. Nesse período tivemos famílias participando
regularmente de grupos de convivência no âmbito do PAIF, de quatro mil e
setecentas e noventa e sete, dentre elas crianças de zero a seis anos no
serviço de convivência, noventa e uma, adolescentes de sete a catorze anos, mil
e seiscentos e oitenta sendo acompanhadas, adolescentes de quinze a dezessete
anos, cento e doze, idosos, no nosso serviço de convivência, mil novecentos e
sessenta e sete, pessoas que participam de palestras, oficinas e atividades
coletivas de caráter não continuados, que são aquelas que a gente faz
pontualmente conforme a gente vai identificando necessidade, trezentos e
quarenta e quatro, e pessoas com deficiência no nosso município participando do
serviço de convivência fortalecimento de vínculos, trezentos e quarenta e
quatro. Esse é o nosso relatório da proteção social básica. Temos a que o
relatório da proteção especial de média e alta complexidade, que são os
serviços ofertados no CREAS, que é o Centro de Referência Especializado de
Assistência Social. É onde a gente até de uma complexidade um pouco maior,
porque as pessoas e famílias já tiveram algum tipo de violação dos seus
direitos. Aqui nós temos nesse período oitocentas e oitenta e oito famílias ou
indivíduos acompanhados no PAEFI, que é um programa de atenção especializada a
famílias e indivíduos, que é o principal programa realizado pelo CREAS. No
período relacionado nós tivemos a inserção de cinquenta e nove novos casos.
Desses cinquenta e nove, seis são famílias que foram encaminhadas porque tinham
o perfil de beneficiários do programa "Bolsa famílias", e dessas
cinquenta e nove novas famílias inseridas nesse serviço, oito delas foram
identificadas com a situação de violência associada ao uso abusivo de
substâncias psicoativas. Nós temos uma média de novas vítimas que ingressaram
no serviço, de oito vírgula quarenta e três. Isso é um desafio para nós, mas a
nossa equipe está muito empenhada e a gente está conseguindo também desenvolver
bons resultados com o trabalho que nós temos desenvolvido lá. Desses novos
ingressos, dezessete deles são crianças ou adolescentes vítimas de violência
física ou psíquica intrafamiliar, ou seja, dentro do grupo familiar. Nós temos
nesse período, graças a Deus, nós não tivemos nenhum caso relacionada crianças
e adolescentes vítimas de abuso sexual, e isso é um avanço e eu quero
parabenizar a equipe pelo trabalho que vem sendo desenvolvido, tanto o pessoal
da atenção básica, que faz a prevenção, quanto da especial. Nós também não
tivemos nenhuma criança ou adolescente em situação de negligência ou abandono.
Então, isso também é muito significativo. Idosos vítimas de violência no nosso
município, desse total identificado, nós identificamos quatro deles que
sofreram algum tipo de violência física, psíquica, dentro do núcleo familiar.
Isso vem sendo trabalhado também pela equipe. E um idoso vítima de negligência.
Nós temos a medida sócio educativa do município também, que são aquelas ações
de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, executada também
pelo CREAS, que são ações de acompanhamentos feitos aos adolescentes em
cumprimento de medidas socioeducativas por ato inflacional e suas famílias
também sendo acompanhadas. Nós temos um número relativamente alto no nosso
município, sessenta e um adolescentes sendo acompanhados nosso serviço de
cumprimento de medidas socioeducativas. Desses sessenta e um, cinquenta e nove
estão cumprindo prestação de serviços à comunidade e dois estão cumprindo
serviços de liberdade assistida. Nós temos também aqui nos nossos relatórios um
número de duzentos e oitenta e sete beneficiários no nosso município recebendo
benefício de prestação continuada, que é o BPC. E aqui alguns dados também do
"Bolsa família " e Cadastro Único, que acho que são importantes e são
extremamente relevantes. No munícipe de Venda Nova do Imigrante, o total de
famílias inscritas no Cadastro Único em junho de dois mil e quinze eram de três
mil e setecentos e setenta e nove famílias, dentre as quais duzentos e dez com
renda per capta familiar de até setenta e sete reais, oitocentos e três com
renda per capta familiar entre setenta e sete cento e cinquenta e quatro reais,
mil e quinhentos e quarenta e seis com renda per capita familiar entre cento e
cinquenta e quatro reais e meio salário mínimo de mil e duzentos e vinte
famílias com renda per capita acima de meio salário mínimo, que é CAD Único,
não é perfil "Bolsa família", a gente precisa fazer essa identificação.
Cadastro Único é uma forma de acesso ao benefício do programa "Bolsa
família". No "Bolsa família" no mês de agosto, para pegar um
dado um pouco mais atualizado para os senhores, nós temos no município de Venda
Nova do Imigrante hoje novecentas e duas famílias recebendo o benefício do
programa "Bolsa família". Isso representa uma cobertura de oitenta e
cinco vírgula nove por cento da estimativas das famílias pobres no município.
Isso é um dado extremamente importante, é um indicador inclusive do serviço que
está sendo realizado e o comprometimento do serviço que está sendo realizado
com o "Bolsa família" no nosso município, porque o "Bolsa
família" é um programa extremamente polêmico e a gente pode perceber que o
nosso trabalho, as famílias do município de Venda Nova que estão recebendo
benefício do programa "Bolsa família" ainda existem algumas famílias
que a gente precisa identificar. Nós não estamos acima da média, nós estamos
abaixo da média de famílias no município que precisariam estar recebendo, mas
também não estamos com aquele surto desenfreado de famílias cadastradas que não
tem perfil para receber. O valor total transferido pelo governo federal em
benefícios das famílias atendidas alcançou cento e dezesseis mil e quarenta
reais no mês que gente capturou um lado os sistemas, que é o mês de agosto.
Esse benefício é transferido diretamente às famílias, ele não passa pelo
município, é uma transferência direta. No material que foi entregue aos
senhores a gente incluiu também uma cartilha que fala do sistema único de
assistência social em Venda Nova desde que ele foi criado, desde que foi
implantado, todas as ações mais detalhadas que a gente desenvolve, todos os
públicos que a gente procura atender no nosso município. Gostaria que os
senhores olhassem o esse material com muito carinho, porque é o fruto de um
trabalho de uma equipe muito empenhada aqui dentro do nosso município. Quer
aproveitar esse momento também, senhor presidente, se me permite, porque nós
estamos com uma ação de extrema importância prestes a ser implantada no
município de Venda Nova do Imigrante, que é uma ação de extrema solidariedade e
ela diz respeito a alguns cuidados e algumas ações que vamos desenvolver,
certamente parceria com a nossa sociedade, que vai ser o ator principal dessa
ação que nós estamos desenvolvendo, que são ações voltadas à população em
situação de rua. A gente tem mania de falar "morador de rua". Morador
de rua não. Rua não é moradia de ninguém, rua não é dignidade para ninguém. Nós
estamos lidando com pessoas extremamente vulneráveis, pessoas extremamente
fragilizadas, cujo vínculo tanto com a sua família de origem quanto com a sua
comunidade de origem foi totalmente rompida, mas são pessoas que têm direitos
garantidos pela constituição federal brasileira como qualquer outro cidadão,
que por muitas vezes foi menos oportunizada do que cada um de nós que está aqui
presentes. Aí, a gente precisa também adotar estratégias para trabalhar com
essa população. Nós temos uma programação para estar desenvolvendo um projeto
de intervenção com essa população que esse projeto consiste basicamente em
conscientizar a nossa população de que essa pessoa em situação de rua também
tem direitos e elas precisam ser encaminhadas ao serviço que nós estamos
oferecendo no nosso município hoje. Dar esmola, como está no nosso folder, e a
gente tem que colocar isso aqui com muita ênfase, toda a sociedade pode
contribuir para o acesso aos direitos e oportunizar o exercício da cidadania,
não dê esmola. Por que a gente está falando isso aqui? Não é por falta de
solidariedade, é porque dar esmola contribui com a manutenção das pessoas na
condição de rua. Aí estamos deixando de ser solidários, estamos cada vez mais
contribuiu para a permanência dessas pessoas nessa situação de violação de
direitos. Nós temos hoje no município de Venda Nova o nosso CREAS, nós temos
uma equipe ali, que está representada pela Jose, que é uma técnica de
referência que trabalha com população de rua também. Nesse projeto objetiva
primeiro a aproximação com essa população, porque não é uma coisa fácil, se
aproximar da população em situação de rua não é fácil, você tem que começar a
gerar uma confiança com eles para depois estar encaminhando para o nosso
serviço, que é uma parceria entre a Secretaria de Saúde, a polícia militar do
nosso município, porque, às vezes, dentre essa população de rua também estão
infiltradas pessoas de má índole. Toda regra tem exceção e ali a gente
identificou inclusive no nosso município, e queria até fazer uma menção a isso,
parabenizar o serviço que a polícia vem desempenhando no nosso município, o
esforço que vem sendo destinado para estarem conosco nessa ação. Há dois anos
atrás conseguimos prender três indivíduos aqui no nosso município, que estavam
com mandado de prisão expedido e estavam no meio da população dizendo que era
população de rua. Nada disso, era apenas um disfarce. Então, a polícia tem se
empenhado muito nisso. No momento desse projeto a gente pretende fazer
audiências públicas com a nossa população, principalmente com as instituições
religiosas que fazem parte da nossa rede de atendimento e com os comerciantes
do nosso município, especialmente com aqueles da rede alimentícia do nosso
município, restaurantes, bares, lanchonetes, para que esses comércios nos
ajudem na divulgação do material que estamos apresentando aqui hoje em primeira
mão aos senhores. Esse vai ser nosso principal foco, uma parceria entre o
serviço público e a sociedade de Venda Nova do Imigrante, para a gente poder
vencer esse desafio que é tão desgastante para todos nós, inclusive para as
pessoas que estão nessa condição, como disse, são dignas de direito. Então, só
para informar a todos os cidadãos que a gente já está no nosso cronograma agora
durante o mês de setembro vamos estar realizando essas audiências, os senhores
serão convidados a participar e conosco. Estamos aqui chamando a atenção da
nossa população que as políticas públicas são obrigação do Estado, mas elas são
responsabilidade de todos. Aí, quando a gente fala que é responsabilidade de
todos, nós também temos que colocar no nosso papel de cidadãos entendermos que
cada um de nós pode contribuir um pouco para esse processo, se não, não tem
serviço público, não tem poder público que vai dar conta de toda essa demanda.
É isso, senhor presidente, agradeço muito a oportunidade de estar aqui falando
em nome da Secretaria Municipal de Assistência Social e parabenizar a todos
mais uma vez da secretaria, todos os funcionários da prefeitura municipal de
Venda Nova do Imigrante que hoje a gente trabalha, tem trabalhado tem
conseguido desenvolver muitas ações de forma integrada. Acho que isso é o
diferencial do nosso trabalho e da nossa administração. Obrigada.”
2ª Parte
“Quero parabenizar o pessoal da Apae. Nós
estamos na semana que está sendo comemorada a semana da pessoa com deficiência,
várias atividades estão sendo realizadas por essa instituição, que é tão
importante para nosso município. Sabemos das parcerias, o município está firme
e forte na parceria com a instituição, da forma com que a gente pode contribuir
a gente vai contribuir, porque somos parceiros e queremos continuar sendo
parceiros. Então, quero continuar parabenizando a instituição por isso. Quero
dizer, vereador Chico, que na sua fala aqui me fez lembrar e me preocupar um
pouco mais com a situação da assistência social no nosso país, porque a
assistência social, depois de muita luta por conseguir um sistema unificado de
atuação, agora tem que enfrentar a falta de responsabilidade de alguns dentes
federadas que sobrepõe sobre os municípios com uma responsabilidade ainda
maior. Então, isso é preocupante, porque a gente precisa ter a compreensão de
que a assistência social, e eu vou explicar aos senhores porque vou dizer isso
agora, não é mais considerada política para pobre. Por que estou falando isso?
Ela está na área da política social. Se eu tenho condições financeiras e acho
que a educação pública não está a contento para mim, eu vou lá e pago uma
escola privada, uma instituição privada. Se eu não estou satisfeito com a saúde
pública e tenho condições financeiras, eu faço um plano de saúde ou vou lá e
pago um médico particular. Aí eu pergunto os senhores: se eu não estou
satisfeito com a política pública de assistência social, eu tenho como pagar
uma assistência social privada? Não existe. Então, o serviço público tem que
dar conta da assistência social para quem é pobre e para quem tem muito
dinheiro, porque a lei está lá dizendo que ela é de quem dela precisar.
Portanto, se a gente encontra uma situação de fragilidade, de vulnerabilidade
para uma pessoa que tem condições financeiras, nós temos que atender, é a nossa
obrigação. Aí, preocupam um pouco mais, porque quando os demais órgãos, rentes
federadas não assumem a sua responsabilidade nem técnica e nem financeira,
sobra para o município a maior parte dessa responsabilidade, porque somos nós
que temos que executar. Está aí a responsabilidade triplicada para o município,
que deveria ser participativa. Quero fazer um agradecimento especial ao nosso
prefeito municipal Dalton, pelo apoio, pela sensibilidade e pela coragem que
ele está enfrentando esse momento desafiante na nossa economia, principalmente
na economia do nosso estado, pela habilidade que ele tem demonstrado, inclusive
ao avaliar com muita cautela às demandas que são encaminhadas ao executivo,
junto ao secretário de cada pasta a gente discute e compartilha essas
informações, para tomar decisões, para entender principalmente a legalidade, a
viabilidade e a necessidade da liberação dessas demandas. Quero parabenizá-lo
eu acredito poder falar também em nome de todos os secretários que estamos
solidários e com toda a cumplicidade devida as decisões que precisam ser
tomadas, inclusive àquelas que não irão agradar a todos, porque nós sabemos o
tamanho dessa responsabilidade. E queremos, além de assumi-las, ter a
tranquilidade de que estamos agindo dentro da legalidade, isso é muito
importante, porque nós precisamos realmente saber se é possível, se é legal,
porque depois somos nós que temos que arcar com a responsabilidade pela ação.
Então, quero mais uma vez parabenizar o prefeito, toda a administração, esta
casa e aí na pessoa do Paulinho presidente quero agradecer e parabenizar todos
os vereadores. Todas as vezes que nós da assistência social estivemos aqui
nessa casa sempre fomos bem recebidos, todas as demandas que nós em caminhamos
para cá, nunca tivemos dificuldade em discutir, em compreender, em entender e
se possível aprová-las. Então, essa parceria é fundamental para que realmente
os serviços que são oferecidos a nossa população possam ser cada vez mais
efetivados no nosso município. Obrigada pela oportunidade e obrigada a todos.”
Data de Publicação: terça-feira, 25 de agosto de 2015