Explanação sobre os trabalhos realizados no ano de 2009, início de 2010 e suas dificuldades

“Senhor Presidente, Marco Grillo, Mesa Diretora, vereadores presentes, Tarcísio, Valdir, Isael, David, Pimenta, Prefeito, Vice-Prefeito doutor Orlando, Procurador desta Casa, doutor José Vicente, público presente, em nome do Secretário Sávio cumprimento todos os secretários, todos as pessoas dirigentes de entidades presentes, em nome da Felícita e da Sonia Carnieli, que são voluntárias e fazem parte da diretoria do hospital cumprimento todas as mulheres, cumprimento presidente do Hospital Padre Máximo Jorge Nodari, em nome dele cumprimento os demais membros da diretoria, todos os presentes e ouvintes da rádio FMZ, boa noite. Senhor Presidente, gostaria de agradecer a diretoria do hospital por ter confiado este momento à minha pessoa. Falar do Hospital Padre Máximo não é fácil, é um trabalho nobre, é uma entidade que a comunidade Venda Nova respeita, é uma entidade que a região respeita. Então, estar aqui neste momento é uma honra muito grande para mim. Agradeço inclusive a Vossa Excelência que em momento algum dificultou a nossa vinda a esta Casa e comunico também a Vossa Excelência que o hospital já vinha se preparando para prestar conta dos trabalhos de dois mil e nove nesta Casa de Leis. Senhor Presidente, vou falar dos números de dois mil e nove, do atendimento e do trabalho do Hospital Padre Máximo. Gostaria primeiramente de falar um pouco sobre o que é o Hospital Padre Máximo. O Hospital Padre Máximo foi fundado há cinquenta anos atrás. Ele foi pensado, idealizado e criado pelo nosso saudoso padre Cleto Caliman. O Hospital Padre Máximo é uma entidade privada, é uma entidade da comunidade Venda Nova do Imigrante. Ele é, além de privado, é filantrópico e tem convênio com o SUS. O Hospital Padre Máximo é dirigido por uma diretoria eleita em assembléia geral com mandato de dois anos. Por ser uma entidade filantrópica não remunera seus dirigentes, não visa lucros. A diretoria do Hospital Padre Máximo é composta de sete membros e tem o conselho administrativo que é composto de onze membros. Hoje, o Hospital Padre Máximo tem uma média de oitenta funcionários e em torno de vinte médicos que trabalham e prestam serviços. No ano passado, no nosso relatório que é prestado conta na assembléia, que foi realizada este ano um pouco mais cedo devido às exigências da lei, esse relatório foi apresentado na assembléia ordinária no mês de fevereiro. Algumas ações desenvolvidas no ano de dois mil e nove e um dos marcos realizados pela diretoria foi o treinamento dos profissionais médicos para atuarem no novo sistema de informatização, que foi o grande projeto dois mil e nove, foi o grande desafio do Hospital Padre Máximo. Treinamento e capacitação dos funcionários para as novas modalidades de informatização e administração. Participação dos profissionais junto à Secretaria Municipal de Saúde em oficinas de urgência e emergência com vista a regionalização. Facilitado aos funcionários da área de recepção e telefonia a participação de cursos de atendimento ao cliente ministrado pelo SENAC, visando melhorias no atendimento. Na área de nutrição foi dado treinamento sobre dietas hospitalares para a equipe de enfermagem e de boas práticas de manipulação para o setor de alimentação. Essas foram algumas ações desenvolvidas na área de pessoal. Agora vamos para o setor de internações. Os pacientes que foram internados no hospital pelo SUS em dois mil e nove, foram pacientes internados em quatro clínicas, na clínica cirúrgica, na clínica obstétrica, na clínica médica e na clínica pediátrica. Então, o hospital no ano passado internou mil novecentos setenta e cinco pacientes, correspondendo a oitenta e dois vírgula sessenta e três das internações. O hospital também atende particulares e convênios. O hospital tem vários convênios como UNIMED, Caixa Econômica, Bradesco, Cesan e outros convênios. Então, internou pelos convênios e particulares quatrocentos e quinze pacientes. Totalizando em internações dois mil trezentos e noventa pacientes. É dessas internações que vem o dinheiro de Brasília via Prefeitura, Prefeitura caixa do hospital, isso pelos SUS, as particulares entram direto na conta do hospital. O setor de ambulatório, na portaria do Hospital Padre Máximo, como já foi dito aqui é o nosso grande problema. Todos vocês sabem que o Hospital Padre Máximo é um pronto-socorro para a urgência e emergência. O que é urgência e emergência? Febre alta, dor de cabeça, pressão alta, vômito, diarréia, infarto e outros. Então, na portaria do hospital, de consultas foram cinco mil oitocentos e noventa e seis consultas. Procedimentos impacientes externos, trezentos e oitenta e oito. Esses procedimentos são aplicação de medicamentos, uma retirada de ponto e outras coisas. Rádio diagnóstico, que são exames de ultra-som e raios-x, dois mil trezentos e quarenta. O urgência e emergência atendidos no pronto-socorro, doze mil e trezentos pacientes foram atendidos. O Hospital Padre Máximo só faz curativos finais de semana e feriados, porque os curativos agora são feitos pela AMA. Então, temos um número pequeno de duzentos e setenta e nove. Exames de ultra-som que é feito pelo SUS, são pacientes internados e, às vezes, precisam de um exame, foram quarenta e oito. Exames de análises clínicas, que são pacientes que chego no pronto-socorro, que é uma emergência e precisa fazer o exame de sangue, um exame de urina, porque o médico suspeita de uma infecção urinária, é feito no hospital pelo laboratório Diagcenter. O hospital recebe o exame pelo SUS, mas paga uma diferença para o laboratório. Todo o exame que é realizado no pronto-socorro, o hospital recebe uma pequena parcela do SUS, mas na hora de pagar o serviço do laboratório ele paga uma diferença. Então, a responsabilidade do hospital. Retirada de pontos foram oitenta e oito e nebulizações, trinta e cinco. Retirada de pontos e nebulização também é feita pela Secretaria de Saúde. Então, foram atendidos no ambulatório, vinte e três mil e seiscentos setenta e cinco pacientes, correspondendo a sessenta e oito vírgula trinta e dois do atendimento. Pacientes particulares e convênios, dez mil novecentos e setenta e sete pacientes. Total de serviços ambulatoriais, trinta e sete mil e quarenta e cinco pacientes atendidos no hospital no ano passado. Foram feitos e muitos investimentos no hospital no ano passado, como a construção de banheiros públicos, visando a liberação de área destinada a informatização, reforma da sala de fichário para o posto de enfermagem, transferência dos funcionários para outra área, porque o hospital estava ficando muito pequena e por isso tivemos de transferir os funcionários. No ano passado tivemos um convênio com a Escelsa onde foram trocadas todas as lâmpadas do hospital, foram trocados todos os frigobares do hospital, foram trocados todos os ares-condicionados por este convênio com de hospital não gastou nem um dinheiro, a Escelsa colocou lá dentro sem cobrar nada. Foi uma doação da Escelsa a uma entidade filantrópica. Foi firmado um convênio com a Secretaria de Saúde para a informatização e troca de sistema de gerenciamento hospitalar, no qual permitirá que o estado tenha acesso imediato da gestão hospitalar, possibilitando maior controle do número de leitos e serviços hospitalares oferecidos pelos SUS, convênios e particulares. Importante ponto de partida para a regionalização do atendimento de urgência e emergência em novas modalidades que estão sendo implantadas no estado. Em relação a dois mil e oito, nas internações hospital teve um aumento de vinte e quatro vírgula sessenta e oito por cento. Em relação ao ambulatório, entre consultas e consultas de emergência, teve um aumento de vinte e quatro vírgula oitenta e três por cento. Em relação ao ambulatório particular o aumento foi de treze vírgula setenta por cento. Em relação a partos normais, foi um aumento de treze vírgula cinco por cento. Em relação a partos cesarianas, teve um aumento de dezenove vírgula onze por cento. Em relação ao atendimento geral teve um aumento de vinte vírgula setenta por cento. Gostaria de deixar claro que o hospital trabalhou com a mesma receita de dois mil e oito, o repasse tanto do SUS quanto a subvenção da Prefeitura. Então, ele teve um aumento de trabalho, teve um aumento da demanda, mas a receita permaneceu quase a mesma. As doações e promoções do Hospital Padre Máximo. As voluntárias do Hospital Padre Máximo fizeram no ano passado, não em dinheiro, mais em equipamentos, principalmente roupas, equipamentos de cozinha, utensílios de cozinha, equipamentos hospitalares, reformas e outras coisas que hospital precisava, de cinquenta mil setecentos e quarenta e cinco reais e setenta e oito centavos. A Festa da Polenta repassou para o hospital no ano passado setenta e cinco mil reais. Outras campanhas e promoções que foram os bingos, com sorteio dos carros, no ano passado, quarenta e sete mil quinhentos e noventa reais. Doações de pessoas jurídicas, que foi o Rotary Club, sete mil trezentos e trinta e seis reais e quarenta e dois centavos. Doações de pessoas físicas, que foi o estacionamento da festa do município que os proprietários doam tudo para o hospital, treze mil novecentos e cinqüenta e três reais e sete centavos. Receita de penas alternativas, oitocentos e noventa e cinco reais. Receitas de outras Prefeituras, dois mil e novecentos. Outras receitas, que são de remoções entradas do raio-x, onze mil seiscentos e quinze reais. Outras receitas, que são as doações de verduras e outros, dezesseis mil seiscentos e oitenta reais. Totalizando de receita em doações para o Hospital Padre Máximo, duzentos e vinte e cinco mil quinhentos e oitenta e um reais e catorze centavos. Se o Hospital Padre Máximo não tivesse essas receitas extras de doações, que não estavam no orçamento, o que poderia acontecer? Temos também no Hospital Padre Máximo doadores fixos o ano inteiro. A comunidade precisa saber disso. As pessoas que reclamam do hospital, as pessoas que falam mal do hospital, mal contribuem com o Hospital Padre Máximo, porque se contribuíssem, se gostassem do hospital pensariam muito antes de criticar o hospital. Para vocês terem conhecimento, os pães que os pacientes do Hospital Padre Máximo consome diariamente no café da manhã é doado por uma padaria do nosso município. Foram doados catorze mil e seiscentos pães no ano passado. Água mineral que é tomada no Hospital Padre Máximo é doado por uma empresa de Venda Nova e foram quatro mil e oitocentos litros de água. Os ovos que o Hospital Padre Máximo consome durante o ano inteiro é doado por um avicultor de Venda Nova, foram quinhentos e quarenta e sete dúzias. Isso é durante anos e anos. O pó de café que o Hospital Padre Máximo consome perdoado por uma empresa de Venda Nova e foram quinhentos e quarenta kilos. As grande maioria das verduras, tem uma família que doa quinzenalmente, e foram cento e noventa e duas caixas no ano passado. A gasolina, tem um posto de combustível em Venda Nova que doa mensalmente cem litros de gasolina, e foram doados mil e duzentos litros de gasolina no ano passado. Verduras, o Hospital Padre Máximo recebe diariamente verdura dos agricultores de Venda Nova e também do município de Pedra Azul. As doações de verduras durante o ano de dois mil e nove foram entregues diretamente pelos produtores ao hospital. Quando o hospital precisa de verdura vai ao Caxixe e recebe tudo o que eles têm para doar. Nem por isso eles tiram ao hospital cobrando alguma coisa em troca. As voluntárias do Hospital Padre Máximo, o que aquelas mulheres fazem pelo Hospital Padre Máximo você não acha em lugar nenhum. Pergunto se alguma voluntária algum dia chegou ao hospital exigindo alguma coisa em troca do trabalho voluntário. O trabalho voluntário é doação de doação é amor. Quem doa, quem ama não cobra nada de volta. Esse é o relatório referente ao ano passado. A nossa nutricionista, tudo o que ela recebe doação de verduras, ela transforma as doações em valores e tenho aqui neste momento que elogiar todos os funcionários do nosso hospital. São todos funcionários dedicados, competentes, são funcionários que não medem esforços para doar trabalho voluntário. Tem funcionário que aos sábados presta serviços voluntários dentro do hospital. As doações de verdura do ano passado, com as doações fixas e as doações dos agricultores, deu um total próximo a dezessete mil reais. Aproveito a oportunidade para agradecer mais uma vez aos nossos agricultores, aos nossos doadores anônimos. Há pessoas que vão lá para doar metade do salário mínimo. Então, acho que temos que valorizar muito o trabalho voluntário em prol do hospital, porque sem o trabalho voluntário hospital, com certeza, não estaria funcionando igual funciona. Com relação a sessão passada, gostaria de fazer algumas colocações. Em relação a fala do Vereador Fernando Altoé, quando ele pergunta: "Será que o atendimento está evoluindo de acordo com o repasse dos oitenta mil ?". Todos nós sabemos o que queremos que o atendimento seja de excelência. O paciente quando vai ao hospital precisa de ajuda. Então, nos reforçamos o máximo para atender bem ao paciente. Claro que existem falhas. Então, acho que toda crítica é válida, mas tem que saber a hora e o local de fazer a crítica. Em relação a esta pergunta, "Será que o atendimento está evoluindo a de acordo com o repasse?", acho que o atendimento está evoluindo muito mais do que oitenta mil reais. Os funcionários do Hospital Padre Máximo, enfermeiros, médicos e voluntários, não medem esforços para fazerem aquele atendimento um atendimento de excelência. Só para os senhores terem uma idéia, das transferências de nossas ambulâncias, além do atendimento que é feito no nosso hospital, no mês de dezembro foram feitas vinte e quatro transferências do nosso hospital para outro hospital. Dezesseis transferências foram e ambulâncias comuns e oito transferências foram na UTI do Hospital Padre Máximo. Os senhores sabem que a ambulância UTI tem um custo muito alto para o hospital. Quando a UTI sai do Hospital Padre Máximo, tem que sair obrigatoriamente com uma equipe, um médico, um enfermeiro e o motorista. A UTI tem um custo muito alto, os equipamentos que tem dentro da UTI são equipamentos caríssimos. Se o paciente, devido ao seu estado grave, levantar o braço com força ele pode quebrar um equipamento daquele, que é um equipamento delicado. Os solavancos da estrada danificam qualquer equipamento da UTI e é caro para reparar esses equipamentos. O hospital faz isso por conta dele, ninguém paga nada, é tudo por conta do hospital. Quando a equipe sai do hospital e vai para Vitória tem um custo, tem que pagar aquela equipe. Ninguém repassa dinheiro para pagar isso, é o hospital que paga. No mês de dezembro foram feitas trinta e uma transferências, vinte e nove da ambulância comum e duas na UTI, não teve nenhum pagamento. No mês de janeiro foram dezoito transferências, catorze na ambulância comum e quatro na UTI, tudo por conta do hospital. Então, o custo para o Hospital Padre Máximo dessas transferências é muito alto. Outra coisa que acontece no hospital, por exemplo, acontece um acidente no Caxixe eles chamam a ambulância do hospital, acontece um acidente perto de Ibatiba, eles chamam a ambulância do hospital. Não tenho hora, é de manhã, tarde, noite, de madrugada, a qualquer hora. Acho que não é responsabilidade do hospital fazer esse tipo de trabalho. O hospital tem a responsabilidade levar o paciente de dentro do hospital para outro hospital, mas buscar paciente na rua para trazer para o hospital, às vezes, ligam para a ambulância ir buscar e quando chega lá o paciente nem está lá mais. Então, a comunidade criou essa prática de chamar a ambulância para tudo que acontece na rua e o hospital nunca se negou. Às vezes, o motorista está em casa dormindo e três horas da manhã o hospital liga para a casa do motorista, porque o motorista não fica de plantão no hospital, fica na casa dele. Durante o dia, de sete às sete ele está no hospital, mas à noite ele fica na casa dele. Então, olhem o trabalho do Hospital Padre Máximo. Com certeza, se não fosse o trabalho desenvolvido, as doações das instituições, as pessoas anônimas, da diretoria, o trabalho voluntário de muitos funcionários, o nosso hospital não estaria do jeito que está. O Hospital Padre Máximo atende toda Venda Nova, o hospital atende Conceição do Castelo, Brejetuba, Afonso Cláudio, Domingos Martins, Ibatiba, os turistas que passam pela BR262 e o hospital não dá conta disso tudo. O hospital é sozinho, ele tem um convênio com o SUS e o repasse da Prefeitura, o que é pouco para o hospital pelo trabalho que desenvolve para a comunidade. Não tem nada que paga esse trabalho. Quantos médicos saem de UTI e vão parar em Colatina levando pacientes graves. Também vão a Aracruz e Santa Teresa. Foi falado aqui que o grande problema do hospital é portaria, eu concordo que é a portaria, porque a prioridade na portaria do hospital e a urgência e emergência, mas as pessoas, às vezes, ficam a semana toda passando mal e quando chega no sábado vão ao hospital porque não aguenta mais de dor. Essa pessoa deveria ter ido no posto de saúde, pois lá que é consulta e não na porta do hospital. Outra coisa que foi falado aqui pelo Presidente, que me lembro, é que nós temos dificuldade para contratar médicos. Sexta-feira, meia-noite, teve um acidente no viaduto grave, a mãe morreu, o pai e o filho ficaram gravíssimos, o médico estava de plantão, doutor Deméris, a prioridade é a vida e ele colocou os dois pacientes, o mais grave na UTI e o outro na outra ambulância, e foram para Vitória. Liga a funcionária para a casa da Eunice para dizer que não tem médico no hospital. O que você faz nessa hora? Liguei para todos os médicos do município, até para o doutor Orlando, que estava viajando e me ajudou, indo para Vitória, a conseguir um médico. O doutor Luciano me disse: "Eunice, poderia ser uma pessoa da minha família. Vou ao hospital enquanto o médico volta de Vitória". O doutor Luciano foi para o Hospital Padre Máximo e ficou quatro horas esperando o doutor Deméris voltar. Não é fácil, estamos precisando de médicos do hospital. O doutor Orlando não pode operar, pois está impedido por ser Prefeito. Não temos cirurgião do hospital. Às vezes, na iminência do paciente morrer nós chamamos o doutor Orlando, pois ele não vai deixar o paciente morrer, ele vai operar. Quantas vezes chamamos doutor Orlando para operar de emergência? A vida está acima de qualquer coisa. Então, temos muitas dificuldades e não é todo médico que quer pronto-socorro, porque é muita coisa, é muita diversidade. Ao mesmo tempo em que você está atendendo um paciente, chega um infartado, chega um com AVC, chega um quebrado. O Secretário de Saúde sabe que fazer saúde não é fácil. Como disse o nosso diretor, você sai do hospital à tarde está tudo certo, você chega no outro dia, está tudo "pegando fogo". Então, peço a compreensão de todos. Nas dificuldades, tem alguma dúvida, liga para o hospital, vamos resolver essas coisas. Essas coisas pontuais que acontece, vamos tentar resolver democraticamente pelo telefone, indo ao hospital. É uma pena o Zezão Boiadeiro não estar aqui porque ele é um vereador que está sempre na porta do hospital levando paciente. O Valdir também de vez em quando está lá. Sabemos que é difícil, mas tentamos resolver da melhor maneira possível. Não podemos fazer milagres. Falando da gestão da atual diretoria, o ano de dois mil e nove foi um ano de muito progresso para o hospital. O hospital foi escolhido para ser um hospital regional. Para nós isso é um privilégio muito grande, pois entre vários hospitais ele foi o escolhido. Então, acho que a diretoria, a comunidade, a Câmara, a Prefeitura, tem que abraçar essa idéia, por que será bom para Venda Nova. Se Venda Nova foi escolhido é porque merece, sempre foi exemplo em tudo e na saúde também. Venda Nova tem raios-X vinte e quatro horas, tem anestesista vinte e quatro horas. Qual outro hospital que tem? Quando o paciente está grave e precisa ir a Vitória, você não pode colocar na ambulância e levar, você tem que entrar na central de vagas, ligar uma, duas, três e tem que ser de médico e para médico, e a conta do telefone vai subindo. Vamos conhecer mais um pouco as nossas dificuldades. Em relação ao repasse, oitenta, sem, cento e vinte, cento e cinquenta, quem sabe, o Prefeito Dalton Perim, mais do que ninguém, conhece o Hospital Padre Máximo. Ele administrou aquela entidade por quinze anos. Então, tenho certeza que, como no ano passado, junto com a Câmara de Vereadores, mandou um projeto para cá e aprovou duzentos mil para fecharmos do ano, tenho certeza absoluta que não será diferente agora. A preocupação dele em relação à direção do Hospital Padre Máximo que renunciou, é devido ao grande investimento que estamos fazendo na regionalização do Hospital Padre Máximo. O governo do estado está muito empenhado, os arquitetos e estão começando a preparar o projeto, que logo será apresentado à comunidade. É um passo muito grande que está sendo dado. Então, a preocupação dele procede muito, reconheço, também estou trabalhando com a diretoria, vocês sabem que estou lá ajudando a diretoria, o meu trabalho é mais voluntário de que tudo, não tenho sábado, não tenho domingo, não tem a noite, não tem madrugada, a hora que precisa estou disponível, a diretoria não mede esforços, o Jorge vai de manhã, vai à tarde, vai à noite, tentando resolver todos os problemas. Então, temos que abraçar o Hospital Padre Máximo, erguer o hospital, unir as nossas forças, o Executivo, o Legislativo e porque não o Judiciário, para colocar o nosso hospital para cima. Tenho certeza que a hora que o hospital precisar de qualquer ajuda, o Prefeito, juntamente com o Legislativo, estará ajudando o hospital. Gostaria de agradecer, senhor Presidente, o momento para falar do hospital, agradecer a diretoria e quem sabe a diretoria faz um exame, dá uma pensada e volta atrás. A diretoria sendo voluntária é realmente complicado, pois quem assina, que põe o CPF nas contas do hospital é o presidente e o tesoureiro. Então, a presença deles no hospital é de fundamental importância. A decisão é sempre deles. Mais uma vez quero agradecer muito os funcionários do Hospital Padre Máximo, pois contribuem muito para aquela instituição. Temos médicos que estão sempre disponíveis e que não medem esforços para dobrar plantão, temos médicos vindo de Vitória para fazer plantão em Venda Nova. Finalizando senhor Presidente, quero dizer que estamos na quaresma se preparando para a páscoa. A quaresma é um momento de reflexão, momento de perdão. Então, vamos fazer um exame de consciência e no fundo do nosso coração vamos pensar o que podemos fazer para ajudar mais ainda aquela instituição. Tenho um amor tão grande pelo hospital que não ligo de sair meia noite para o hospital, já fiz isso várias vezes. Marli também, precisou da Marli ela estará lá. Marli é a enfermeira chefe de comanda toda a enfermagem e ajuda muito na administração do hospital, ajuda na limpeza, ajuda na lavanderia, assim como outros funcionários. Então, quero agradecer, senhor Presidente, e gostaria de ler um manifesto do conselho deliberativo. "Conselho deliberativo do Hospital Padre Máximo através de seus pares, a unanimidade em vem a público manifestar apoio e solidariedade ao seu diretor-presidente demissionário, senhor Jorge Nodari, quanto ao seu desempenho na função de diretor-presidente do Hospital Padre Máximo, reconhecendo seu trabalho sério, competente e promissor em prol da instituição. Assinam todos os conselheiros. Venda Nova do Imigrante, vinte e seis fevereiro de dois mil e dez". Senhor presidente, muito obrigada e boa noite”.

Data de Publicação: terça-feira, 02 de março de 2010

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