Prestação de contas da Copa da Juventude

“Boa noite vereadores, público presente, ouvintes da rádio FMZ. Quero dizer que é um grande prazer estar aqui para poder prestar contas da Copa da Juventude, que é um evento que acontece há nove anos. Acho que é importante somar essa troca de informações e estar aqui prestando essa informação a todos, para poder saber como é o evento, como funciona, não só dentro de campo, mas também fora. Antes realizar essa prestação de contas, queria fazer um agradecimento à Prefeitura Municipal de Venda Nova, que apoiou o evento com total esforço, o apoio de forma geral, na pessoa do Prefeito Dalton Perim. Queria agradecer a Câmara municipal também que não mediu esforços para que esse evento acontecesse. Agradecer também a Prefeitura Municipal de Muniz Freire que foi parceira do evento e nos ajudou, de forma que até conseguimos diminuir um pouco os custos com a alimentação, porque nós fizemos uma chave com quatro equipes e isso diminuiu um pouco no custeio da alimentação. Agradecer também a todas as cozinheiras, faxineiras, seguranças, que trabalharam durante o evento. Queria até mencionar as cozinheiras que tiveram um período maior de serviço, pegando às cinco e meia da manhã e largando nove horas da noite. Isso é muito cansativo, a gente sabe disso que seria muito difícil para elas trabalharem, mas a gente tinha ciência de que elas dariam conta. Agradecer também a Mariana, que é a nutricionista da Secretaria de Educação. Ela elaborou o cardápio da alimentação e foi muito bem elaborado, elogiado por todas as equipes, a alimentação teve uma qualidade aumentada, não que nos outros anos não havia sido legal, mas isso só vem somar e engrandecer a estrutura do evento. Agradecer as escolas que cederam o espaço para alojar os setecentos e sessenta atletas, ao Rio Branco e as comunidades que no cederam os campos para acontecer os jogos de toda a equipe que trabalham na organização da competição. Tem não só eu como coordenador, mas têm o meu irmão que trabalhar na organização do evento, o Marquinhos. Arte de prestar contas queria contar um pouco da história da escolinha que existe há catorze anos. Ontem dois mil e dois tivemos a idéia de se criar a Copa da Juventude. Ela foi dando certo e graças a Deus chegou na proporção a nível nacional. Hoje temos sessenta meninos que participaram da escolinha entre seis e quinze anos. Já tivemos cento e sessenta meninos. Às vezes, a gente fica preocupado com esse número porque diminuiu muito. Quero deixar o registro que dentre esses alunos para vinte por cento são carentes e não pagam mensalidade. Sabemos que escolinha tem a obrigação de realizar o trabalho social com essas crianças também. Um pouco da história da competição, que se iniciou em dois mil e dois onde tivemos a participação de seis equipes e duzentos e quarenta ofertas. No segundo evento a gente dobrou o número para quatrocentos e oitenta. Em dois mil e seis foi a primeira vez que trouxemos dois clubes grandes, o Vasco e o Fluminense e chegamos a oitocentos atletas, foi uma competição muito bem feita e organizada. A que mais marcou foi de dois mil e sete, foi o sétimo evento onde contamos com um número maior de atletas, foram novecentos e sessenta atletas. Tivemos a participação de quatro grandes equipes do futebol brasileiro, o Palmeiras, Botafogo, o Vasco e Fluminense. Isso foi um marco no esporte de Venda Nova, no esporte do Espírito Santo, teve cobertura da televisão, enfim, foi bacana. Isso mostra que a competição é muito importante e a importância que ela tem não só a nível de evento como também para as crianças que querem estar participando. Com relação a importância do evento e a prestação de contas, queria dividir em três partes. A primeira parte sobre a arrecadação do evento, a segunda sobre a logística e organização e a terceira o projeto social que a gente tem do evento. Então, como a gente fala, a competição foi criada para promoção do esporte através do espaço de convívio social para promoção da saúde pelo apoio das escolas. A primeira parte dessa prestação de contas é com relação à arrecadação. Como todo evento é realizado, é cobrada uma taxa e a Copa da Juventude não é diferente, porque é através dessa taxa que a gente mantém o trabalho junto às crianças durante o ano. O ano para a gente começa em julho, porque é com esse dinheiro que a gente arrecada e gente consegue comprar todo o material necessário para as crianças. Então, a gente vem mantendo uma estrutura com esses meninos através disso, para que não ficamos atrás da prefeitura e dos comércios locais pedindo patrocínio. Também temos o apoio de algumas pessoas que se sensibilizam. Com relação ao valor arrecadado esse ano, nós arrecadamos treze mil reais com a competição, mas tivemos uma despesa de dez mil e setecentos e quarenta e quatro, que foi para a parte de organização a divulgação. Nos sobrou em caixa dois mil duzentos e cinquenta e seis. Esse dinheiro vai dar para trabalhar até o final do ano tranquilo, porque tem outras competições como campeonato estadual e a gente precisa movimentar essa garotada. Também lembrando que tive uma conversa com alguns comerciantes de Venda Nova e a gente sabe que foi mencionado algumas coisas sobre turismo, o Presidente mesmo foi conhecedor disso que o pessoal gosta de vir a Venda Nova até para conhecer os começo locais, as comunidades que trabalham com agroturismo, mas sabemos que a arrecadação do município aumenta nas padarias, bares, lanchonetes, hotéis, enfim, ficaram lotados e foi uma coisa que a gentes conversou, fez um corpo-a-corpo, até para ter essa informação mais precisa. Então, além de ser um evento esportivo, ele promove o turismo também. A segunda parte seria a parte de logística do evento. Queria mencionar também sobre o comportamento e desperdício de alguns atletas. Podem ter certeza de uma coisa, isso não é aceito por nós, pela coordenação do evento, sabemos que desperdício traz despesa para a gente, mas é como a gente sempre fala, acho que o comandante que tem que estar à frente da sua equipe e tem que estar olhando isso, porque muita coisa para a gente ver. Podem ter certeza de que vamos começar a tomar as medidas cabíveis para os próximos eventos, para que isso não aconteça mais. Uma das medidas que tomamos é a obrigatoriedade das equipes se alimentarem com uniforme da suas equipes e como o responsável acompanhando, para que não aconteça esse tipo de situação. A gente vai pegando informações sobre esses fatos para somar a isso tudo e conseguir melhorar o nível do evento. Queria falar também sobre as escolas. Cada escola abriga aproximadamente trezentos e cinquenta meninos. Então, é difícil conseguir manter um nível de limpeza, porque são trezentas e cinquenta meninos tomando banho ao mesmo tempo. Isso é uma coisa que não vai ser mudada, mas é uma coisa que pode ser melhorado e vamos trabalhar para isso. A terceira parte do projeto é com relação a socialização, intercâmbio e esportividade entre as equipes e atletas. A participação nos nossos atletas, como em todos os anos, tem sido bem aproveitada. A prova disso é que nos outros anos a gente tem colocado duas equipes, A e B na categoria mirim e B na categoria infantil. Isso dá mais ou menos oitenta atletas participando. Como temos que justificar a diminuição de atletas, esse ano também tivemos a diminuição de atletas das nossas equipes. Na categoria mirim este ano tivemos só dois atletas de fora do município. Um foi de São Paulo, que foi artilheiro da competição e o outro foi da Serra. Os outros meninos são todos atletas nossos. A categoria infantil é que a gente tem mais problemas, porque a categoria que tem menor quantidade e a partir dessa idade e a nossa maior preocupação. A gente trabalha nessa parte de promoção do esporte, participação nos clubes grandes é muito boa, porque nos oferece uma estrutura para que os atletas tenham uma visão e possam copiar o comportamento desses atletas para poder, em um futuro próximo, está participando com esses meninos e ter essa atitude de disciplina. Isso é bom porque esse intercâmbio é muito interessante. A copa também, no final das contas, acaba revelando talentos. A prova disso são vários talentos que são revelados, mas vou citar dois que foram revelados aqui em Venda Nova. O Artur Machado, que está no Vasco hoje com de contrato de três anos, foi revelado junto ao nosso trabalho, já está chegando a equipe profissional, o PC Gusmão já chamou ele para treinar com a equipe profissional. Hoje passou uma matéria interessante no Globo Esporte sobre o Clayton. Sábado ele jogou pelo Rio Branco pelo campeonato brasileiro da série D e marcou para um corpo na vitória de dois a zero e é um atleta nosso. Sou sabedor dos projetos da Prefeitura que são projetos com crianças até doze anos e com idosos também. Projetos não podem deixar de existir. A gente percebe nesse momento que há um intervalo entre idades. Então, chega no período de quinze a dezessete anos não está tendo esse trabalho. A nossa preocupação é comum o alcoolismo, com as drogas, com a violência. Então, a gente fica disposição para poder ajudar, mas a gente não tem essa estrutura suficiente para atender todas as demandas. Quero comunicar que houve há alguns incidentes na Copa da Juventude, falaram até em questão de segurança, mas a gente precisa comunicar isso de público para que todos fiquem sabendo. Houve alguns casos em Venda Nova graves, que eu presenciei. Estava na porta do Polentão, não me lembro o dia e tinha sete meninos de Venda Nova e eu sei quem são os sete. Eles esperavam os meninos das equipes saíram para a abordagem, mexer com os meninos e qualquer reação que os meninos tivessem eles estavam agredindo. Teve casos até mais agressivos em termos de agressão física e com relação a roubo também. Sei quem são, mas acho que não cabe a eu mencionar, mas houve roubo sim de um boné e vinte reais, até tênis tentaram roubar. Foi feito um boletim de ocorrência. Então, acho que não temos que ter a preocupação só com a organização do evento, mas o que acontece por fora também, porque é uma preocupação muito grande estar atendendo essas crianças bem. Para finalizar eu queria deixar uma mensagem. Estou cursando educação física, estou tendo oportunidade pela UFES, são quase dois anos e meio de curso e a gente aprendeu muita coisa com relação à educação. Hoje me sinto um professor, um educador. Por estar cursando a educação física, hoje me sinto educador e acredito que todo educador tem a obrigação de identificar os problemas dos seus alunos e corrigi-los. Se não for feito dessa forma estaremos nos omitindo da educação e formação das crianças, assim deixando loas à mercê da marginalidade. Então, nossa preocupação é com relação a essas crianças, esses adolescentes de quinze a dezoito anos, porque a gente não está tendo projetos para poder dar sequência. Acho que precisamos observar com mais carinho essa parte, porque essas crianças precisam ter alguma coisa para que a gente os tire. O Clayton é um exemplo real e acho que pode puxar muitos meninos dessa faixa etária de idade, para que não partam para o lado da marginalidade, das drogas, do alcoolismo, enfim. Vamos tentar recuperar esses garotos. Queria deixar um agradecimento especial ao Presidente Marco Grillo, que sempre foi incentivador do esporte, ao Agnaldo Mineti e o Xinxa Uliana, que bravamente lutaram para que esse evento acontecesse, tiraram dinheiro do bolso para apoiar o evento. Nada mais justo do que fazer esse agradecimento essas pessoas que estão ali lado a lado do esporte, do futebol, apesar dos meninos de eles participarem, mas eles não olham só isso, olham tenho um todo. Agradecer a todos os vereadores também que colaboraram e colaboram, participam, são esportistas questão junto conosco. Nosso muito obrigado a todos e obrigado pela oportunidade de estar aqui esclarecendo”.

Data de Publicação: terça-feira, 27 de julho de 2010

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