Ações visando a melhorias no atendimento do Hospital Padre Máximo

"Senhor Presidente, senhores Vereadores, público presente, ouvintes da rádio FMZ, internautas, nosso boa noite. Em primeiro lugar nas queríamos agradecer a oportunidade de estar ocupando esse espaço, poder passar para os Vereadores, formadores de opinião que são, para a população, algumas ações iniciais que estamos tomando a frente do Hospital Padre Máximo. Só para evitar, como o Alberto disse, o acúmulo de presidência, nós estamos lá em uma presidência de uma forma que espero contribuir pela experiência que conseguir ao longo do tempo e também na presidência do Sicoob que é uma instituição financeira que ensina muito a gente no dia-a-dia da nossa vida. Mas como todos sabem, nós fomos eleitos no final de fevereiro, com sete pessoas, para formar a direção do hospital. Em primeiro momento nós fizemos uma divisão de tarefas para que o Presidente do hospital não fosse aquela figura onde tudo se concentra. Como é de conhecimento nós temos três médicos, vice-Presidente, doutor José Carlos, segundo vice-Presidente, doutora Maria Luzia e a doutora Ana Lucia que é a segunda-tesoureira. Então, essa parte médica do hospital nós definimos que fica por conta deles. Internamente nós não temos como intervir na parte médica. Eles é que vão arrumar e inclusive já fizeram a eleição do diretor clínico, enfim, parece que a coisa está funcionando bem. Na parte da gestão nós contratamos o senhor Marcio Garcia, que está aqui. O Márcio está vindo de Cachoeiro do Itapemirim, trabalhou no Hospital Evangélico e agora estava na Santa Casa de Castelo e nós estamos trazendo ele para fazer a administração, a gestão. A diretoria do hospital, propriamente dita, vai ser um órgão mais de representatividade. Então, quando vocês precisarem, as pessoas precisarem de se referenciar ao hospital, no que diz respeito à parte médica, tem que buscar os médicos, porque eles estão com toda liberdade de fazer o trabalho que tem que ser feito lá. Uma das primeiras ações que já fizeram, vocês têm na mão aí um pouco do que vou falar, essa questão, por exemplo, o plantão médico. Em abril, tem aí na mão de vocês, vocês têm todos os plantões, todos médicos que farão os plantões caso não ocorra alguma coisa que atrapalhe. Então, nós arrumamos médicos, nós de terminamos também que tivesse plantonista vinte e quatro horas, dois plantonistas, um de conhecimento em obstetrícia e o outro pode ser clínico geral, mas que tivéssemos no hospital durante vinte e quatro horas, médicos que fizesse esse trabalho para que nós pudéssemos dar uma assistência melhor à população. Então, um dos primeiros passos foi esse. Queremos que as pessoas sejam atendidas. Fizemos reuniões internas com os nossos funcionários e orientamos que eles acolham as pessoas que vão ao hospital. Primeiro façam a acolhida e depois passam o encaminhamento. Nós temos outros projetos de fazer até uma triagem na portaria, mas isso precisa de pessoas que tenham mais conhecimento. Nós precisamos mudar um pouco a forma de atendimento que o hospital está tomando. Se vocês olharem no gráfico seguinte que vocês têm na mão, mas vamos ver, temos aí comparativos onde no quarto trimestre de dois mil e nove, urgência de repouso vinte e quatro horas, passaram por lá seiscentas e vinte pessoas. No quarto trimestre de dois mil e dez foram setecentas e vinte pessoas de internação. No primeiro trimestre dois mil e onze foram oitocentas e vinte e três. Se nós formos para a atenção básica, atenção básica são aquelas pessoas que na verdade deveriam ser atendidas na AMA, nos postos de saúde, foram mil quinhentos e setenta e nove atendimentos no quarto trimestre de dois mil e nove, dois mil e dezessete atendimentos no quarto trimestre de dois mil e dez e em dois mil e onze, no primeiro trimestre, já se atendeu mil setecentos e dezessete pessoas. No pronto-socorro, onde o paciente medicado e liberado, no quarto trimestre dois mil e nove nossa atendemos mil setecentos e duas pessoas, no quarto trimestre de dois mil e dez foram mil novecentos e noventa e uma pessoas e no primeiro trimestre de dois mil e onze, mil novecentas e oitenta e seis pessoas. Então, o hospital, se analisar os aí, estamos fazendo muito pronto-socorro, muitas consultas e muito ambulatório. O hospital, estou aprendendo um pouco a lidar com essas palavras, por isso preciso anotar, o hospital, pelo que sabemos dos médicos, das pessoas que entendem, o hospital é feito para atender o urgências e emergências, cirurgias de internações. Nós estamos, por força das circunstâncias, somos levados a fazer atendimentos a estas pessoas que buscam o hospital, porque o hospital, como é conveniada com o SUS, ele não pode rejeitar nenhum tipo de pessoa que lá chega. Não há como nos atendimentos dos postos saúde que tem as fichas, acabou as fichas, acabou atendimento. Aí, as pessoas vão para as portas do hospital e o hospital passa a fazer isso. Aí, temos outra coisa conhecida dos senhores, na terceira folha, que é a questão das receitas e despesas do hospital, o que temos de entrada e o que temos de saída. Então, temos aí comparativos, podemos passar para o gráfico que é mais fácil de entender. As receitas que temos previstas, por exemplo, que nós tivemos no mês que antecedeu, foi de duzentos e oitenta e cinco mil e setenta e dois reais. Nós tivemos uma despesa de trezentos e vinte e cinco mil e cento e setenta e um e oito reais. Então, vocês percebem um déficit de quarenta mil reais, e isso já considerando as receitas, considerando a subvenção da Prefeitura, considerando as doações, enfim, que temos de entrada lá. Então, se temos um déficit hoje, se não tiver interferência externa, o hospital tem um déficit deste tamanho hoje. Contratando os médicos que nós contratamos esse déficit vai aumentar, porque no gráfico abaixo vocês vão ver que a nossa despesa para passar de duzentos e oitenta e cinco mil para trezentos e vinte e cinco mil. Então, vamos ter um déficit maior ainda. As nossas receitas não estão crescendo, se vocês observarem mais embaixo. Nós tivemos um crescimento no ano passado de três por cento da receita, enquanto as nossas despesas aumentaram sete por cento, fazendo esse trabalho que acabei de fazer. Então, o que nos traz aqui mais é no sentido de dar essas informações para os Vereadores, mostrar um fato que é conhecido de todos os seis que nós administrar os com o dinheiro que tem, o dinheiro que poderá vir, nós não temos como administrar um caixa, que era o ideal para se fazer um planejamento. Estamos buscando, as gestões que nos antecederam, estamos buscando que o Estado faça uma intervenção, traga dinheiro do Estado, porque no mínimo trinta por cento dos atendimentos feitos no hospital são de pessoas de fora de Venda Nova. Isso significa que estamos atendendo pessoas que não moram em Venda Nova e se a Prefeitura ajuda lá, é dinheiro de Venda Nova. Mas deverá tive oportunidade falar isso outras vezes e repito, o nosso entendimento é que essas pessoas que vieram para serem atendidas em Venda Nova, elas não só procuram o hospital. Então, temos que ter um entendimento de que elas procuram o comércio, elas fazem negócios aqui. Nós temos que ser muito racionais e entender que Venda Nova têm as pessoas do em torno que frequentam Venda Nova de muito mais do que o dobro da nossa população. Aqui eles emplacam seus carros, aqui fazem suas compras, aqui fazem seus negócios. Cito como exemplo um ramo que conheço bem o que é o sistema financeiro. Venda Nova tem sete agências bancárias. Se nós analisamos que temos vinte e dois mil habitantes, cidades como Venda Nova do Imigrante, deste tamanho, precisam de uma ou duas agências para se manter. Aqui nós temos sete e dez a sete, três são do Sicoob, que aí eu conheço mesmo e são todas as agências que dão resultado. Então, não são só as pessoas de Venda Nova que transitam em Venda Nova. Então, quando vamos ao hospital nós também temos que ter essa visão. As pessoas procuram e fazem seus negócios aqui. Então, o que no traz aqui é para deixar o Vereador ciente dos trabalhos que estamos fazendo, dizer que pretendemos fazer ações que realmente possam melhorar o atendimento, porque como vamos fazer para sair do ambulatório para ir para o hospital. Nós vamos ter que ter mais médicos. Hoje nós só contratamos médicos para fazer plantão. Nós temos que ter médicos para fazer cirurgia de emergência, mas temos que ter médicos de sobreaviso. Tem exigências de ter plantões de farmacêutico vinte e quatro horas, mas temos que ter dois ou três farmacêuticos ainda. Nós temos uma notificação da vigilância sanitária, eu pedi a ela para dar um tempo, porque estou chegando agora e ela já queria modificar. Temos que fazer uma intervenção bastante significativa nas obras internas. Então, do dia vinte e cinco de abril, já com a notificação pronta, nós vamos ter que fazer a intervenção sob e pena de sermos multados pela vigilância. Nós temos que ter também, fomos notificados, ter médicos auxiliares na cirurgia. Não pode ser pessoas que não sejam médicos auxiliando outro médico na cirurgia. Esse profissional nós não temos. Então, o que estamos buscando? Nós somos os carros manter, ver se o Governo do Estado continua com aquele propósito de nos ajudar no custeio do hospital. É bom lembrar que toda aquela parte de construção que foi anunciada, ela foi suspensa pelo Governo e não se sabe quando vai voltar a aquela discussão de uma possibilidade de uma ampliação do Hospital Padre Máximo. Também é uma coisa que vamos trazer para discussão, porque é um outro governo, o outro momento, mas também há outros pensamentos. Não queremos dizer que o que foi feito precisa ser feito, mas temos uma visão de forma diferente de fazer e uma das formas diferentes de fazer isso, eu acho, é nos aproximar da Unimed Sul Capixaba, que é uma parceira grande, já fizemos contato, já tivemos uma sinalização, semana passada veio toda diretoria da Unimed Sul Capixaba em Venda Nova conversar com os médicos cooperados e deram um sinal muito interessante. Acho que vamos prosperar nessa aproximação da Unimed. Então, nós pensamos em ter um atendimento muito mais voltado para conveniados, para particulares, para pessoas que realmente gerem resultados para o hospital, além de atender os SUS. É lógico, nós temos o convênio com o SUS e não tem jeito de não atender todo mundo, mas que tenhamos uma outra parceira para fazer isso, que não seja só a população, que não seja só nós do município de Venda Nova. Tenhamos então a participação do Governo do Estado, que é uma promessa e estamos fazendo gestão no sentido de que aquela promessa de um milhão e seiscentos e cinquenta mil para custeio, pelo menos essa venha, porque se não vier, vocês podem saber que daqui uns dias estaremos aqui fazendo gestão no sentido de que o município, através dos Vereadores, através dos representantes, passem mais dinheiro para o hospital. É fato o nosso déficit, não tem jeito. Mas estamos com as contas equilibradas, porque tem um remanescente daqueles quinhentos mil que vieram no ano passado, que também é do conhecimento de vocês. Por fim, o que nos traz aqui também é fazer um apelo, não sei se vocês ouviram, participando da rádio neste sábado, fazendo o programa conexão, onde fizemos um apelo no sentido de que as pessoas voltem a ter a sensibilidade, mas chamamos o programa de senso de pertencimento, que voltem a ter aquela sensibilidade de que o hospital pertence a nós. Como ele pertence? Como nós construímos aquele hospital? Como ele foi construído? Como se chegou aonde chegou? Houveram e há muitas doações ainda, mas precisamos que as pessoas doem mais. Vocês têm uma lista onde marcamos que o café do hospital é todo doado, o pão francês é todo doado, água mineral que se usam lá é toda doada, os ovos de galinha que se consomem uma são todos doados, verduras, muitas são doadas, combustível, tem pessoas que doam, leite, purina, tem doações de verdura, enfim, mas estamos fazendo um apelo no sentido de que as pessoas voltem a fazer o que muitos fazem. O que leva uma pessoa sair da sua casa e ir levar uma doação para o hospital? O que fazia os nossos pais a fazer a doação que fizeram para que aquele hospital fosse construído? Então, nós aproveitamos a oportunidade para fazer um apelo para que as pessoas voltem a ter esse senso, que tenham o hospital como um patrimônio. Por exemplo, nós teremos na festa do município com sorteio de um carro para ajudar no custeio das despesas. Que todos adquiram uma cartela, e vinte reais apenas, venham na festa no domingo e que participem do sorteio e muito mais, para poder ajudar e ainda pode dar a sorte de ganhar um carro. Então, essas são as nossas palavras, agradecemos a oportunidade, me coloco a disposição se algum outro esclarecimento for solicitado. Boa noite".

Resposta ao Vereador José Marques Pacheco: "No ano passado, pelo levantamento que nós soubemos na época, era passado oitenta mil reais por mês para o hospital. Depois, no final do ano, houve um repasse, inclusive da Câmara, que fez um adiantamento e a Prefeitura passou mais duzentos mil reais. Então, novecentos sessenta mil mais duzentos mil foram repassados no ano passado para o Hospital Padre Máximo. Depois vocês podem olhar com mais carinho na prestação de contas, esse dinheiro é para atendimento do pronto-socorro. Com certeza, o prejuízo do hospital no ano passado, o prejuízo operacional, entre o que entrou e o que saiu de dinheiro, se não fossem as doações, se não fosse a subvenção da Prefeitura, era de um milhão e oitocentos mil reais. Então, a Prefeitura passou um milhão e cento e poucos, nós tivemos uma intervenção do Estado de quinhentos mil e nós tivemos as doações da Festa da Polenta, doação das voluntárias, que vocês sabem que as voluntárias tem o donativo constante para o hospital, a Unimed tem uma doação para o hospital, enfim, nós conseguimos equilibrar as contas exatamente por causa das doações e por causa do repasse reforçado que o município passou de duzentos mil no final do ano".

2ª Parte: "A gente agradece a oportunidade de está fazendo essas menções, agradecemos o carinho que recebemos de todos Vereadores e a gente tem certeza que a diretoria, o corpo clínico, os funcionários do hospital estão satisfeitos com o que estão ouvindo. Nós não esperávamos outra reação desta Casa de Leis. Nós assumimos aquela direção confiantes na capacidade dos diretores, confiantes no nosso trabalho, mas muito mais confiantes no apoio do poder público de Venda Nova, que é o Executivo e o Legislativo, e no apoio da população que nos ouvem e que houve através dos Vereadores, que são legítimos representantes do povo. Esperamos que possamos ter sucesso a frente, sabemos que os desafios são grandes, mas também temos muita força de vontade e com essa força de vontade, com esse apoio do poder público, mas vamos dirimir pelo menos oitenta por cento, e se a gente chegar nesse índice de estará muito bom, porque os problemas são muito grandes. A gente espera que possamos fazer um trabalho nesses dois anos que inicie realmente uma recuperação desse valor importante que era o Hospital Padre Máximo para Venda Nova. A todos uma boa noite e o nosso muito obrigado".

Data de Publicação: terça-feira, 12 de abril de 2011

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