Ações da educação do município de Venda Nova do Imigrante

“Primeiramente cumprimentar o presidente da Casa, Fernando Altoé, demais membros da Mesa, vereadores, colegas de trabalho, professores presentes, cumprimento nosso atleta representando todos os atletas de Venda Nova, cumprimento a Filomena, representando as nossas diretoras, as nossas técnicas da secretaria, gerente administrativa, Araceli, Fábia, Eliane, Mariane, cumprimento os meus colegas secretários Antonio e Sávio, Gomes sempre presente, e hoje temos a presença do de uma paulista representantes da comunidade educativa, CEDAC, Márcia Cristina. Senhores vereadores, assumir a secretaria em primeiro de fevereiro. A nossa secretaria tem dezenove pessoas que trabalha na nossa equipe. É uma equipe enxuta e estamos trabalhando no limite, mas com bastante prazer. Vendemos ao nosso horário de atendimento, que era de seis horas, de sete as dezesseis e trinta, com certeza atendendo um pouco mais, principalmente a nossa comunidade escolar. Totalizando os funcionários da secretaria somos em trezentos e trinta pessoas, funcionários, serventes, motoristas, merendeiras, estagiários, pedagogas, professores, coordenadores de turnos e gestores. Falando das nossas ações. A educação infantil, antiga creche, a nossa lei maior obrigou a todas as prefeituras do Brasil a adequarem as creches para escolas. Isso seria a até dois mil e seis e no nosso município as creches foram até dois mil e oito por opção, com certeza, da antiga gestão. Sabemos que creche na ação social era mais assistencialista. A creche era apenas um espaço e a gente costuma dizer que era um depósito de crianças, até como um termo meio pejorativo, mas era o local que se tinha a oportunidade de deixar as crianças para que as mães e os pais pudesse trabalhar. Qual a diferença da creche para a escola? A creche é cuidada por pessoas de boa alma, de boa fé, porém, sem nenhuma formação pedagógica. Então, as crianças tinham babás. A creche passando para escola tem pessoas especializadas, formadas em pedagogia, magistério com educação infantil. Então, a partir de dois mil e nove a nossa gestão e iniciou o ano com escola creche com uma professora e uma servente auxiliando na sala em tempo integral. Para isso houve necessidade de se pensar na formação desses profissionais. Se construiu o projeto político-pedagógico, e também teve início uma formação continuada com a professora Augusta Bicalho, de Castelo, que tentou iniciar uma formação para que a creche tivesse de fato uma cara de escola. A partir daí, até porque havia mais de oito anos que não havia uma formação para os nossos profissionais. Mas já circulava no nosso município intenção do instituto de Jutta Batista de colaborar no projeto educacional e a proposta inicial era trabalhar com todas as escolas e o município, que eram escolas municipais e estaduais, na formação do projeto político-pedagógico. Quando tiveram contato com a equipe da nossa secretaria, se percebeu que poderia fazer melhor e mais para o município de Venda Nova apresentando uma proposta ou fazendo um estudo nas nossas escolas, nas nossas comunidades, para saber e senti que só era a necessidade do momento para que a nossa educação fosse de fato melhorada e trazer resultados. Como senhores sabem na educação o resultado é a longo prazo. Não somos como Secretaria de Obras, Secretaria de Meio Ambiente, quem muitas vezes faz um jardim, faz uma obra e aparente. Na educação a gente colhe frutos três ou quatro anos depois. Então, o instituto Jutta Batista, que já estava interessado em colaborar, e aqui vale lembrar da nossa amiga e Marlene Piazzarolo, superintendente de instituto, que deu a quinta força para esse projeto e a Ligia Altoé, para que o nosso muito obrigado a essas pessoas que foram as intermediárias entre a nossa secretaria e o instituto, como elas são representantes aqui no município. Procurando a nossa secretaria, a nossa equipe, começou-se a parceria. Então, o primeiro passo foi contratar uma equipe, uma assessoria para fazer esse levantamento, para elaborar essa formação para que viesse atender a nossa educação aqui em Venda Nova. O instituto Jutta Batista contratou assessoria do CEDAC e se criou o projeto escola "Espaço de acolhimento e aprendizagem", que foi o nome dado a partir do diagnóstico realizado em nossas escolas, pois não era essa a nossa realidade. Antes era creche e passou a ter uma cara de escola. A partir de zero ano já se começa a trabalhar com a criança com um profissional, uma professora dentro da formação que está sendo passada já trabalhando com essas crianças e iniciando a escolaridade. A assessoria elaborou e apresentou o projeto que atenderia as nossas necessidades, para não ser apenas mais um projeto ou mais uma formação, e sim uma formação continuada que fizesse diferença. O projeto foi elaborado para quatro anos. Estamos no segundo ano e já estamos colhendo os frutos. Isso a gente pode perceber com crianças que saíram do quarto ano, na quarta série e que vão para a quinta série ainda, nós ainda estamos de primeira a oitava e quando ele chega nas escolas de quinta série não percebe o projeto de leitura e já sente a necessidade. Nós temos um exemplo muito claro na escola Atílio Pizzol, que foi uma escola que a imagem negativa era muito forte. No Atílio Pizzol hoje, no turno matutino, circula por semana ou saem da biblioteca por semana cerca de cem livros extra-classe, livros para leitura. São mais de cem alunos que procuram a biblioteca para fazer uso desse espaço. Então, a gente percebe que essa formação está fazendo a diferença no nosso município. A formação continuada envolve todos os funcionários das escolas de zero a dez anos. Então, todas as escolas de zero a três anos e onze meses, jardim de quatro e cinco anos e as escolas de primeira a quarta série, hoje de primeiro ano a quarta série, todos, das estagiárias, das serventes de sala de aula as professoras, todos eles participam dessa formação. São seis encontros anuais, uma semana que essas formadoras participam aqui, com cronograma pré-elaborado e a gente tem essa formação durante toda a semana. Inclusive com oficinas no turno noturno muitos profissionais nossos disponibilizar do seu tempo de descanso para participar dessa formação. Para os profissionais das escolas, que trabalham com os alunos e adolescentes de quinta a oitava série, que a nossa nomenclatura ainda é essa, estamos também preparando uma formação continuada para dar seqüência e com certeza bem antes de dois mil e vinte e dois a atingiremos a meta proposta de sessenta por cento, porque essa é a meta proposta para todo o Brasil, mas com certeza Venda Nova chegará muito antes, com sessenta por cento de aprendizagem, que é uma pré, mas não é a melhor. A impressão do número alto de contratações é exatamente a falta de conhecimento dessa mudança de creche para escola. Só no ano de dois mil e nove até hoje, ou melhor, as creches que hoje são escolas são vinte e uma turmas atendidas, nas cinco escolas-creches do nosso município, de zero a três anos e onze meses, temos vinte uma turma de crianças atendendo quase cem por cento da demanda. Acreditamos que com a inauguração da creche Vovó Elena na Vila Betânea, mais uma sala que conseguimos aumentar na Vila da Mata, vamos chegar aos locais que temos creche-escola quase atendendo a total lista de espera. Ainda temos algumas crianças esperando. Então, nessas vinte e uma turmas nós temos vinte e um professores que foram contratados novos este ano, vinte novas serventes nas salas que auxiliam e vinte e uma estagiários do curso de pedagogia, para de fato darmos uma educação de qualidade e não apenas o agente dizer que é uma escola e não dar um atendimento especial. Então, a nossa preocupação, já que fazemos parte da educação, somos professores, a gente tem essa preocupação de fazer o melhor. O processo escola-creche hoje está na superintendência em Afonso Cláudio para ser analisado e aprovado, porque também precisa passar por essa aprovação. Nossas técnicas estão elaborando projetos para regularização do quadro funcional para em breve entregá-los a esta Casa de Leis para estudar, analisar e aprovar, porque hoje temos, como já disse, professoras, servente de salas e estagiários do curso de pedagogia. Após aprovado o projeto os profissionais terão uma nomenclatura própria, a carga horária própria, salário e funções definidas. Cada faixa etária tem quantitativo de crianças por sala e por funcionários, conforme a lei pede. Servente de sala, quando passamos de creche para a escola, nós aproveitamos o quantitativo efetivo da ação social, que era a antiga creche na gestão anterior, serventes sem qualificação pedagógica. Comeu disse no início, pessoas de boa alma, de boa vontade, mas que não tem uma educação pedagógica. A proposta para a educação infantil no Brasil é atender todas as crianças em tempo integral da educação infantil até dois mil e dezesseis. Nós aqui em Venda Nova já atendemos quase cem por cento de zero a três anos e onze meses com tempo integral. Então, acreditamos que das estamos em um passo bem largo na frente de outros. Como é do conhecimento dos senhores a pai o hoje já não é uma instituição-escola. Então, os alunos que foram matriculados em nas escolas, chamadas de escolas normais, que a APAE para todos não é uma escola normal, mas para nós é uma escola de formação, então, todos esses alunos que saíram da APAE são atendidos nas nossas escolas e com um acompanhante, com uma professora que acompanha, preparada para atender de acordo com a necessidade, se auditivo, se outro deficiência. Essas professoras também são acompanhadas pela nossa técnica Vera para que também saibam o que fazer com essa criança e não ser apenas uma babá na sala de aula auxiliando professora. Então, para cada aluno com uma deficiência e que tenha um laudo, mas temos também uma professora que acompanha. Tem outras ações desenvolvidas também dentro da inclusão. Alfabetização é um direito de todos. É uma parceria da ação social e da Secretaria de Educação. Temos aqui em venda Nova, no Centro Conviver, duas turmas da terceira idade que estão sendo alfabetizadas com professoras e duas turmas no Caxixe. Lá de todas as idades adultos. Então, temos na cultura, ligada à Secretaria de Educação, trazendo peças de teatro com nomes nacionais, peças de qualidade para que as nossas crianças que não tenham acesso ou não tenham condições de saída que para um lugar maior para assistir, a gente está trazendo essa oportunidade. Hora a Casa da Cultura traz, hora a Secretaria de Educação e Cultura também tem participado dessas ações. No esporte temos o xadrez, o atletismo, e outros esportes como temos aqui hoje um representante. No projeto semear, a parceria também com a Ação Social, nós temos projeto em São Roque e projeto Semear em São João. A os Ação Social participa com caratê, dança, artesanatos e nós da Educação com reforço, mas reforce com pessoas preparadas para que não seja apenas um local chato para o aluno à tarde, mas que de fato faça a diferença. Então, essas professoras que participam dos projetos têm uma ligação direta com os diretores, com os pedagogos das escolas, tanto de Pindobas quanto de São João, para que juntos façam um levantamento de quais alunos necessitam desse acompanhamento. Nós disponibilizado os professores de língua portuguesa e matemática por entendermos que são duas áreas de muita importância e que se forem recuperadas nessas duas disciplinas, com certeza os nossos alunos terminaram o ensino fundamental melhor e também irão para o ensino médio um pouco mais confiante, porque, às vezes, tem uma preocupação me grande de não aprender física, que está relacionada à matemática, não entender um enunciado de uma questão, por não saber ler. Porque soletrar, pronunciar palavras hoje já não é leitura, temos que trabalhar muito a questão de leitura e interpretação para escrevemos melhor entendermos melhor. Então, essa é a nossa grande preocupação. A alimentação. Temos a nutricionista Mariana, que está aqui presente. Hoje, a gente convida a população em geral, os nossos vendanovenses que puderem e quiser fazer uma visita, porque acho muito importante esse acompanhamento da comunidade e também dos senhores que estão aqui presentes, que visita as nossas escolas nos horários de recreio, nove e meia, dez horas, para perceberem como está sendo ofertada e preparada essa alimentação. Nas escolas, inclusive de educação infantil, nós estamos trabalhando com self-service, as próprias crianças estão fazendo seu pratinho, trabalhando com isso, em vários espaços na sala de aula e também na alimentação, a autonomia dessa criança e incentivando sempre a pegar um pouco de cada. Então, muito interessante a gente ver a participação, a interação e o prazer dessas crianças dentro das nossas escolas. Temos os cardápios, o cardápio semanal, atendendo a melhor forma possível, com melhor qualidade de alimentos, inclusive itens adquiridos da agricultura familiar, os quais temos que gastar até trinta por cento das nossas necessidades. Então, temos banana da terra, banana nanica, abacate, frutas de época no geral, de Venda Nova, temos verduras e hortaliças, temos geléias de frutas, pão integral, fubá, feijão, macarrão, suco, vinagre de banana, uma série de alimentos que a própria comunidade está colhendo, preparando nós estamos aproveitando também porque sabemos que através dessa compra nós estamos cada vez mais ofertando uma merenda de qualidade. Além da capacitação, da formação que nós temos pela comunidade educativa, CEDAC, através do instituto de Jutta Batista, mas também nos preocupamos com a formação dos segmentos. Nós tivemos dois dias de formação para as merendeiras com os economistas domésticas Rita e Renata, uma tarde para as serventes, tivemos a participação na assessoria jurídica da prefeitura para esclarecer dúvidas para os nossos funcionários públicos, porque muitos maus hábitos que vem acontecendo há muitos anos, com a intervenção de pessoas que não tem muito conhecimento, os profissionais ficam meio revoltados quando a gente tenta mostrar o tempo, o trabalho, a necessidade da presença das pessoas e o cumprimento da carga horária por sermos funcionários públicos. Então, trouxemos a assessoria jurídica para esclarecer, porque não estamos aqui para tirar o direito de ninguém, mas sim para conscientizar e formar melhor essas pessoas. Tivemos também a participação da Secretaria da Saúde, em uma palestra sobre a saúde da mulher e uma palestra de motivação com o Gláucio na Faveni. Ainda na formação nós tivemos também para os motoristas, porque é exigência que quem transporta alunos têm que fazer uma formação, uma capacitação a cada cinco anos, mas normalmente são os motoristas que têm que correr atrás. A nossa prefeitura de lula preocupada querendo oferecer uma formação verdadeira, ofertou a todos os motoristas das nossas secretarias e outras uma formação no Fioravante Caliman em dois finais de semana inteiros, de sexta a domingo e mais um final de semana a sexta e sábado. Também nós da secretaria estamos preparando uma formação para os nossos profissionais das escolas direcionada em preparar essas pessoas para o uso dos eletroeletrônicos e outros em salas de aulas, porque muitas vezes estão quebrando ou apresentando defeitos até por não saberem usar. Isso será por conta do nosso amigo Xerife, o grande entendedor dessa parte. Tivemos uma polêmica no início do ano, a questão dos três kilômetros, junto com a superintendência de Afonso Cláudio que representa a secretaria do estado, o município está praticamente já foi todo circulado, tudo observado e a questão do transporte as linhas já estão todas conferidas e com certeza, no início do ano que vem nós não temos tantos problemas. Lembrando que alguns problemas foram criados por matrículas e regulares de bairros trocados das próprias escolas, mas nada melhor do que o tempo para que a gente possa melhorar, entender e colocar em ordem. Uma outra questão a respeito do transporte. Foi uma notícia muito triste, acho que foi na semana passada, na terça-feira aqui essa Câmara, o vandalismo provocado pelos nossos próprios alunos. Nós aqui em todas as ações e também nessa, convocamos a família, comunidade, os cidadãos vendanovenses, que perceberem alguma situação dessas, que sejam educadores, que cheguem nessas crianças, que mostrem para eles a importância de ter um transporte de qualidade, uma exigência que o cinto de segurança para dar segurança aos nossos alunos. Hoje estão amarrando um cinto no outro, puxando, cortando poltronas com estilete. Então, isso mostra a falta de valores, a falta de respeito que a função primordial e principal da família. Respeitar o que é público, pois o que é público não é só dos outros, é meu, é seu, é nosso. Então, como o público é de todo mundo, o benefício, o compromisso de preservar também é de todos. Então, precisamos ficar atentos a essa questão. A nossa atitude diante desses fatos é que normalmente, quando acontece alguma dessa situação, procuramos a linha, quem são os alunos, quando todos os alunos estão dentro do transporte, dentro desse ônibus, nós reunimos normalmente com alguém da escola, o motorista, os alunos e ali fazemos uma conversa com eles para que eles tomem que se tenham consciência da importância de ter um transporte bom e seguro. Lembrando que se destruir o patrimônio público a responsabilidade dos pais também. Então, que a gente tenha atitudes diferentes, atitudes melhores e que a gente tenha de fato a parceria da família, da escola, do poder público, das igrejas, para que a gente trabalha esses valores com os nossos alunos. Uma informação que ficou pendente na última sessão que participei. Paebes, que é uma avaliação oficial e que acontece a cada dois anos, em dois mil e nove na nossa escola de Pindobas tivemos a média de cinquenta e dois. Atílio Pizzol e Caxixe de fato as notas foram mais baixas, mas sabemos que com o tempo teremos uma média bem maior. A respeito do bônus, que é um salário extra, um prêmio, esse a nível de estado, não está avaliando as escolas municipais, ele é feito com o índice de desenvolvimento das escolas, porque avalia três critérios com mais indicadores, que são três critérios com nível socioeconômico dos dantes e a quantidade de alunos que compõem os níveis avançados, o Paebes, que é essa prova de avaliação oficial de ensino fundamental e médio e um projeto inovador que a escola também propõe para resolver situações como diminuir a evasão, diminuir a criminalidade, o bullying, algumas ações que são propostas, alguns projetos que são desenvolvidos pelas escolas e que fazem a diferença. Então, o governo do estado vem a quatro anos estudando a melhor forma de valorizar o profissional da educação. As nossas escolas de fato não entraram, mas se analisarmos todas as escolas que apareceram e a gente analisar, eu vou citar o Fioravante Caliman, que é a escola com maior número de alunos do nosso município, e fazer uma média com vinte alunos ou uma média com cinqüenta alunos, com cento e sessenta alunos, os senhores vão perceber que ter uma média cinquenta em cento e sessenta alunos, todos eles têm que ser alunos muito bons para suprir aqueles que têm menos aprendizagem. O meu tempo já venceu, Fernando, são trinta minutos, é porque é muito tempo sem prestar contas das nossas ações. Peço desculpa, mas já estou terminando. Concluindo, nós estamos aqui para compartilhar benefícios e desafios com todos vocês, com toda a comunidade e cidadãos de Venda Nova. Nossas escolas não são o muro de lamentações. Nós estamos em um momento de mudanças e queremos crescer juntos, todos por uma educação de qualidade, porque Venda Nova, nossa Venda Nova, merece o melhor. E nós queremos de fato participar desse momento e fazer a diferença em relação ao resto do Brasil. Muito obrigada. Desculpa o meu excesso de tempo. Na próxima serei mais rápida”.

 

2ª Parte: “Boa noite novamente. Se algum rádio ouvinte ou internauta que chegou agora e também aqueles que estavam nos ouvindo aqui antes e eu não mencionei, obrigada pela paciência. Tarcísio, na realidade foram deixadas algumas das doações para atrás de fatos. Em relação à biblioteca, você já havia mencionado e agora relembrou e da UAB que são duas partes da nossa secretaria que vocês já fizeram no dia do bibliotecário e no dia do prefeito uma análise dos gastos da UAB. Então, hoje foram puladas. Com relação ao plano de carreira, como o Fernando comentou, já passaram tantos minutos e agora vou falar alguma coisa, mas também não teria tantas novidades. Na realidade, a minha primeira preocupação quando foi confirmada a minha ida para a secretaria foi exatamente com plano de carreiras. O histórico, como falou o Davi agora pouco, também fomos surpreendidos nessa questão em dois mil e sete quando o estado fez a proposta para nós professores da rede estadual. Era uma planilha para três anos seguidos e na época a prefeitura de Venda Nova pagava muito bem os salários e a nossa briga era para que os professores ficassem na rede pública estadual, por que o nosso salário estava menor e a prefeitura na época pagava um salário melhor. De repente, na proposta do Paulo Hartung e seus secretários fomos surpreendidos na época e até dois mil e dez com uma situação tranquila e hoje já nos preocupa porque em dois mil e onze foi apenas uma reposição, que é o que vem acontecendo a nossa prefeitura com seus funcionários. É uma reposição da perda nenhuma. A de maior preocupação sempre foi com a questão salarial, porque a gente entende e foi citado pelo Fernando, pelo Tarcísio e por outros vereadores, países que saíram do anonimato de repente se tornar um grandes nações. Mas me lembro muito bem e não me lembra quanto tempo, quando nas páginas amarelas da Veja uma entrevista ao professor no Japão. O melhor salário sempre foi o do professor, a melhor formação sempre foi do professor. Então, se temos uma preocupação com que a nossa prefeitura hoje está tentando e a nossa secretaria com nosso baixo salário, dos nossos profissionais, o que nós estamos fazendo, mas estamos fazendo bastante pela paixão pela profissão, por gostar e pela esperança de que alguma coisa vai acontecer de fato. A expectativa é muito grande e a gente sabe que não vai ser um salário melhor na prefeitura que vai melhorar a educação. Se tivermos o bom profissional com amor o salário vem somar, porque ninguém vive também de ar. Nesse ano pelo que estou conhecendo da nossa secretaria, o grupo de profissionais é um grupo novo, pessoas que estão iniciando magistério e são pessoas que a gente vê o brilho nos olhos pela paixão pela profissão. Então, acho que temos que valorizar isso. Aproveita aqui para agradecer a cada um deles pelo o que estão fazendo, mesmo com baixo salário. O plano de carreira, que a minha curiosidade era saber o onde encontrá-lo, porque sempre que questionava diziam "não está aqui", "está engavetado", "está na Câmara". Hoje tenho conhecimento e ontem lembramos novamente de cobrar. Está de fato e a cobrança agora é minha toda semana a pessoa que está responsável, que faz a ponte, que está em estudo para avaliar o impacto. Mas essa história de que há quanto tempo está se falando a mesma coisa agora tem um diferencial porque eu enquanto secretária e estou trabalhando para isso. Também é uma preocupação muito grande do prefeito porque ele está sentindo isso, está sentindo a necessidade de melhorar. Na nossa secretaria, como eu disse, estão trabalhando no limite e funcionários e a gente sabe da importância dessa valorização. Então, nós estamos estudando o máximo possível, estamos localizando pessoas que estavam em funções, não me dizia de função, mas que estavam meio acomodadas, em alguns projetos, algumas situações, que não estavam em sua devida função e nós estamos acertando, conhecendo e acredito que em breve teremos o resultado e daí parte iremos para de fato concretizar o tão sonhado plano de carreira. Acredito que na realização do plano de carreira, resolvendo essa questão, já vai além era bastante e vai melhorar bem o nosso salário. Quando fiz um comparativo do estado eu me lembro bem que os prefeitos se reuniram com o então governador da época e lamentaram porque eles sabiam que as prefeituras não teriam condições de acompanhar o salário do estado, que é bom, mas não é também o melhor. Nas tivemos alguns ganhos na secretaria de educação e quantos salário, porque além do cartão de alimentação nas temos também vale-feira que dar uma ajuda. Não é salário, mas tem uma colaboração e somando a gente passa um pouco do mil. É o mínimo que se podia fazer. E hoje como secretária representando todos, quero deixar o nosso grande abraço em nome da secretaria, por essa oportunidades, mil desculpas por ser a primeira vez e eu ter avançado tanto o tempo, mas se devia há bastante tempo uma explicação maior e acho que esse momento chegou. Peço mil desculpas e agradeço muito a ciência de vocês, a oportunidade de proporcionar esse espaço no e dizer que a nossa secretaria tem de fato a política de informação e das temos o apoio de instituto Jutta Batista através do CEDAC, que a escola que está nos dando esse apoio. Com certeza a quinta e oitava séries, como Tarcísio e o Davi colocaram, vamos ter uma grande diferença devido a essa preparação, essa formação dos nossos profissionais e os nossos resultados que já estamos observando. Obrigada. Boa noite a todos e desculpem o nosso excesso de tempo”.

Data de Publicação: terça-feira, 28 de junho de 2011

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